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Avaliação de risco dos organismos geneticamente modificados

Por:   •  14/4/2020  •  Trabalho acadêmico  •  430 Palavras (2 Páginas)  •  389 Visualizações

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Universidade Católica de Brasília

Aluna: Izadora Clara Souza Reis

Matricula: 17201532

Resumo: Avaliação de risco dos organismos geneticamente modificados

O avanço da moderna tecnologia tem despertado o medo da irreversibilidade das consequências para as gerações futuras pelos riscos que a liberação dos chamados Organismos Geneticamente Modificados (OGMS) possam ocasionar ao meio ambiente. Nesse sentido, devem se criar sistemas de segurança com o propósito de prevenir os riscos que decorrem do desenvolvimento das ciências e das novas tecnologias. Também chamados de transgênicos, são organismos que sofrem alterações em relação ao se patrimônio genético, e tem como vantagem a resistência das culturas as pragas, doenças e consequente aumento de produção e melhoria nutricional dos alimentos. Os OGM são produzidos e comercializados porque supostamente existe alguma vantagem para o produtor ou consumidor nestes alimentos como baixo preço, o valor nutricional e a durabilidade. Ao nível da saúde destaca-se a investigação de doenças mediante caracterização genética, a produção de vacinas e medicamentos e o reconhecimento de genes alergênicos. Quanto à produtividade agrícola, as vantagens são as maiores resistências a agentes externos, alimentos básicos mais nutritivos. Porém, a produção de OGM acarreta também grandes riscos como a possibilidade de contaminação genética da biodiversidade, o aumento da resistência a antibióticos e aparecimento de novos vírus, poluição ambiental, extinção de espécies animais e vegetais, alteração das características do solo, entre muitos outros. Na hipótese de definição quanto à liberação de um OGM, é necessário que seja realizado um Estudo Prévio de Impacto Ambiental, de modo a examinar os riscos à saúde humana e ao meio ambiente. Em se tratando de Organismos Geneticamente Modificados, tem que haver um cuidado atuando com a necessária precaução, diante da incerteza em relação às consequências que o uso de tais organismos pode trazer à humanidade. O maior problema na análise de risco de OGM é que seus efeitos não podem ser previstos na sua totalidade. Os riscos à saúde humana incluem aqueles inesperados, alergias, toxicidade e intolerância. No ambiente, as consequências são a transferência lateral (horizontal) de genes, a poluição genética e os efeitos prejudiciais aos organismos não alvo. A nova Lei de Biossegurança estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização sobre a construção, o cultivo, a produção, a manipulação, o transporte, a transferência, a importação, a exportação, o armazenamento, a pesquisa, a comercialização, o consumo, a liberação no meio ambiente e descarte de OGM e seus derivados, tendo como diretrizes o estímulo ao avanço científico na área de biossegurança e biotecnologia, a proteção à vida e à saúde humana, animal e vegetal, e a observância do princípio da precaução para proteção do meio ambiente.

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