Balanço Hídrico e a Distribuição Geográfica dos Anfíbios
Por: liegeclaus • 5/3/2016 • Pesquisas Acadêmicas • 443 Palavras (2 Páginas) • 778 Visualizações
Atd II
1- De acordo com o texto: “Balanço hídrico e a distribuição geográfica dos anfíbios” de Braz Titon Junior e Fernando Ribeiro Gomes, outros aspectos que devemos levar em consideração para explicar o balanço hídrico e a distribuição dos anfíbios são as diferenças nos modos de reprodução das espécies. A duração da estação reprodutiva também se encontra associada aos desafios impostos pelo ambiente. A maioria das espécies de áreas caracterizadas por longos períodos de seca ou curtos períodos de chuva intensa apresentam reprodução explosiva, devido a adaptação, a complexa interação comportamental a esses ambientes e a história de vida. Segundo o artigo: “Tolerância e sensibilidade térmica em anfíbios” de Marco Katzenberger1, Miguel Tejedo, Helder Duarte, Federico Marangoni, Juan Francisco Beltrán, relata que “os anfíbios possuem um número de características fisiológicas, ecológicas e de história de vida que os tornam bastante susceptíveis a mudanças no ambiente”.
Entretanto, mesmo os anfíbios tendo essa capacidade de sobrevivência, é importante salientar que a associação entre os padrões de adaptação fisiológica quanto ao balanço hídrico e a distribuição geográfica só ocorrerão se houver a conservação e a preservação das florestas, que é certamente a maior garantia à diversidade e à reprodução de anfíbios.
BELTRÁN, Juan Francisco. DUARTE, Helder. KATZENBERGER, Marco. MARANGONI, Federico. TEJEDO, Miguel. Tolerância e sensibilidade térmica em anfíbios. Disponível em: < file:///C:/Users/Admin/Downloads/Katzenbergeretal2012%20(1).pdf >. Acessado em: 30 de set. de 2015.
2- De acordo com o texto: “Fatores ambientais e reprodução dos peixes” de Cristiéle da Silva Ribeiro e Renata Guimarães Moreira, a temperatura e o fotoperíodo afetam a secreção e a capacidade de resposta de órgãos-alvo ao hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo-estimulante (FSH), tanto em peixes de clima temperado quanto tropical. Por exemplo: nas espécies de regiões temperadas que desovam na primavera ou início do verão, o crescimento gonadal é estimulado por um fotoperíodo longo, geralmente em combinação com altas temperaturas. Já nas espécies que desovam no outono ou início do inverno, ocorre o contrário. Segundo o artigo: “Importância do fotoperíodo no crescimento e na reprodução de peixes” de F.K.S.P. Navarro e de R.D. Navarro, a temperatura e o fotoperíodo, dentre outros fatores e fenômenos ambientais, são o que apresenta maior influência sobre o biorritmo dos animais, afetando parâmetros fisiológicos de diversos peixes, como o crescimento e a reprodução.
Portanto, percebe-se que tanto a temperatura e o fotoperíodo devem estar na medida certa para que a vida aquática possa sobreviver, mas infelizmente, esses fatores ambientais estão sendo alterados pela atividade humana e podem atrapalhar o crescimento e a reprodução dos peixes.
NAVARRO, F.K.S.P. NAVARRO, R.D. Importância do fotoperíodo no crescimento e na reprodução de peixes. Disponível em: < http://www.cbra.org.br/pages/publicacoes/rbra/v36n2/pag94-99%20(RB338).pdf >.
Acessado em: 30 de set. de 2015.
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