Chumbo Pb
Dissertações: Chumbo Pb. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: MARTINSPAM • 13/10/2014 • 830 Palavras (4 Páginas) • 478 Visualizações
CHUMBO (Pb)
Há mais de 4.000 anos o chumbo é utilizado sob várias formas, principalmente por ser uma fonte de prata. Antigamente, as minas de prata eram de galena (minério de chumbo), um metal dúctil, maleável, de cor prateada ou cinza-azulada, resistente à corrosão. Compostos de chumbo são absorvidos por via respiratória e cutânea. Os chumbos tetraetila e tetrametila também são absorvidos através da pele intacta, por serem lipossolúveis;
Os principais usos estão relacionados às indústrias extrativa, petrolífera, de baterias, tintas e corantes, cerâmica, cabos, tubulações e munições;Danos causados pelo chumbo
Efeitos gastrintestinais: A manifestação mais precoce e bastante incômoda é a cólica saturnina, que se caracteriza por espasmos intestinais que provocam dor abdominal intensa. Os músculos abdominais tornam-se rígidos, ocorrendo hipersensibilidade acentuada na região umbilical, febre e palidez.
Efeitos neuromusculares: O chumbo promove desmielinização e degeneração axonal, prejudicando as funções psicomotoras e neuromusculares. Provoca ainda alterações do metabolismo de alguns neurotransmissores, como por exemplo, da acetilcolina e das catecolaminas.
Efeitos neurológicos: A encefalopatia pelo chumbo ou saturnina, representa várias doenças que afetam o cérebro. É considerada a manifestação mais grave da intoxicação pelo chumbo, sendo mais comum em crianças. Nestas, a exposição ao metal resulta, algumas vezes, em nítida deterioração mental progressiva. O índice de mortalidade em pacientes com comprometimento cerebral é de cerca de 25%.
Efeitos no sistema hematopoético: O sistema hematopoético é o responsável pela formação do sangue, a ação do chumbo sobre este sistema inibe a eritropoese (formação de hemácias), provocando anemias.
Efeitos cardiovasculares: Os efeitos sobre o sistema cardiovascular incluem uma síndrome de miocardite crônica, que provoca alterações no eletrocardiograma, hipotonia ou hipertonia (distúrbios na inervação/regulação dos vasos sanguíneos) e produz ainda um quadro de hipertensão.
Efeitos renais: A toxicidade renal pode manifestar-se por distúrbio reversível dos túbulos renais e nefropatia intersticial irreversível.
Efeitos hepáticos: Ocorre o desenvolvimento de uma síndrome que interfere nos processos de biotransformação, com redução na concentração hepática do citocromo P450. Podendo ocorrer ainda o desenvolvimento de hepatite tóxica. Essas situações, no entanto, somente são observadas em intoxicações severas.
Êxtase (MDMA)
A MDMA (3,4-metilenodioximetanfetamina), comumente chamado de êxtase, é uma droga sintética, ilegal e com potencial de gerar dependência. Quimicamente similar ao estimulante metanfetamina e ao alucinógeno mescalina, a MDMA possui propriedades estimulantes e alucinogênicas, embora muito menos intensa quando comparada à maioria das drogas alucinógenas.
O êxtase é mais comercializado na forma de comprimido, podendo ainda ser encontrado na forma de cápsula ou em pó. Diversos outros nomes populares também vêm sendo utilizados, como MDMA, A, E, I X, XTC, ADAM, pílula do amor, bala, etc.
Uma questão que merece atenção é a pureza e a composição dos comprimidos. Ao longo dos anos, o êxtase teve acrescida a sua composição uma série de substâncias. Um comprimido dessa droga pode conter quantidades variáveis de MDMA, além de poder incluir outras substâncias, como MDA, MDEA, metanfetamina, anfetamina, cafeína, efedrina e LSD.
O uso recreativo da droga geralmente é feito com um ou dois comprimidos, em doses que variam de 75 a 150mg, podendo haver
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