Cine Theatro Central
Trabalho Universitário: Cine Theatro Central. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: m1l3na • 23/1/2014 • 1.075 Palavras (5 Páginas) • 454 Visualizações
Cine-Theatro Central.
Minas Gerais – Juiz de Fora.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA.
CENTRO DE ARTES HUMANIDADES E LETRAS.
COLEGIADO DE MUSEOLOGIA – ARQUITETURA DE TEATRO.
DOCENTE – RICARDO BRUGGER.
DISCENTES: MILENA LIMA E SILVA MATOS
O Cine-Theatro Central é um teatro localizado na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais. Sua capacidade é de 1,881 espectadores, o que lhe garante o posto de maior teatro de Minas Gerais e um dos maiores do Brasil. O projeto, do arquiteto Raphael Arcuri, é uma das primeiras referências locais à influência do art déco, ao passo que a decoração interna, da autoria de Angelo Biggi, mantém-se fiel à tradição muralista italiana com temas clássicos.
História.
Fachada do Central decorada com cerca de 15,000 lâmpadas, formando parte de sua decoração na época do Natal. O ponto de partida para a construção do cineteatro foi a fundação da "Companhia Central de Diversões" em junho de 1927, pela sociedade formada por Químico Correia, Francisco Campos Valadares, Diogo Rocha e Gomes Nogueira. A escolha do local foi entre as ruas São João e Califórnia (hoje Halfeld), onde se situava o teatro Polytheama, demolido para ceder lugar ao Central. As obras duraram um ano e quatro meses, e a inauguração finalmente ocorreu em 30 de março de 1929. O prédio foi tombado pelo IPHAN em 1994. No mesmo ano, passou a ser administrado pela Universidade Federal de Juiz de Fora que, com recursos do Ministério da Educação, promoveu ampla reforma no Cine-Theatro, reabrindo suas portas ao público.
Maior e mais tradicional casa de espetáculos de Minas Gerais, o Cine Theatro Central foi inaugurado em 1929. Seu teto e paredes internas são ilustrados por pinturas de Angelo Biggi, artista italiano que morou em Juiz de Fora no início do século XX. A casa possui 1800 lugares e seu palco abriga desde shows musicais e teatrais até espetáculos de dança. Atualmente, o prédio é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Construído em 1929, o Cine Theatro Central é o símbolo da historia cultural e artística de juiz de fora – MG. Inicialmente, pretendia ser um ambiente que abrigasse apresentações teatrais e cinematográficas. Porem, devido a sua amplitude, tornou-se um palco de diversas manifestações artísticas. Considerado como um dos mais belos teatros do Brasil, tanto em termos de infra-estrutura, quanto de valor artístico-cultural, o central passou a pertencer a UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora) em 1994, após ser restaurado e tombado pelo patrimônio histórico.
A título de curiosidades.
A acústica perfeita, a grande capacidade de público e o palco projetado para receber os mais diversos espetáculos fazem do Central um espaço privilegiado e um dos poucos do gênero disponíveis atualmente no país. Teatro,dança, ópera, concerto, show. A história do Cine-Theatro Central é um desfilar de grandes nomes das artes nacionais e internacionais, responsáveis por momentos de beleza e emoção, que se apresentaram ao longo das últimas décadas em Juiz de Fora.
O Cine-Theatro Central colocou a cidade na rota de companhias líricas italianas, orquestras e companhias dramáticas nacionais. Seu palco recebeu talentos do porte de um Procópio Ferreira, um dos maiores nomes do teatro brasileiro. Criado em 1955, o Teatro Experimental de Ópera de Juiz de Fora fez do Central cenário de seus concertos líricos até início dos anos 70. Quando o país inteiro se voltou para os movimentados e inovadores festivais de música, o Central também mobilizou torcidas na década de 60 e 70 e o juizforano conheceu alguns dos então promissores talentos da música brasileira, como Milton Nascimento, Gonzaguinha e Sueli Costa.
A casa logo se consagraria como excelente palco de shows musicais. Cantores como Tom Jobim, Chico Buarque, Djavan, Cássia Eller, Ney Matogrosso, Wagner Tiso, João Gilberto, Maria Rita, Elba Ramalho, Geraldo Azevedo e Adriana Calcanhoto fizeram apresentações no Central, alguns mais de uma vez, como Milton Nascimento, um dos artistas que aderiram à campanha de recuperação do velho cine-theatro na década de 80. João Bosco gravou ali, em 2001, seu CD duplo “Esquinas”. O mesmo fez Emerson Nogueira, que escolheu o Central para gravar ao vivo um álbum duplo. A beleza arquitetônica e ornamental do Cine-Theatro e o enorme carinho do público juizforano com o grupo de teatro Ponto de Partida, levaram a prestigiada trupe de Barbacena a gravar no Central seu DVD “Ser Minas Tão Gerais”, com participação de Milton Nascimento e o coral Meninos de Araçuaí, num dos mais belos e comoventes espetáculos já vistos no teatro. Um dos principais palcos do tradicional Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga, o Central foi palco de estréia da ópera “Zaíra”, em 2004, momento histórico por se tratar da mais antiga obra do gênero sobrevivente no Brasil e recuperada para apresentação no festival.
Prova da versatilidade do Central são os inúmeros e variados espetáculos de teatro, dança e música que têm se revezado no local nos últimos anos, trazendo a cidade alguns dos principais trabalhos realizados por artistas e grupos como Paulo Autran, Bibi Ferreira, Grupo Corpo de Dança, Eva Tudor, Nathália Timberg, Rosamaria Murtinho, Tuca Andrada, Pedro Cardoso e vários outros. O Central também recebeu o grupo norte-americano Momix, a companhia de dança Débora Colker, a Cia. Nacional de Dança da Bielo-Rússia, o pianista Arthur Moreira Lima, o apresentador e humorista Jô Soares e a bailarina Ana Botafogo. Eles e tantos outros fazem parte da história do Cine-Theatro Central.
Ficha técnica
PLATÉIA A
POSIÇÕES CADEIRAS
Centro 200
Lado Direito 186
Lado Esquerdo 186
TOTAL 572
PLATÉIA B
POSIÇÕES CADEIRAS
Centro 200
Lado Direito 230
Lado
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