Corredor biológico
Artigo: Corredor biológico. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: thaiely • 12/10/2014 • Artigo • 336 Palavras (2 Páginas) • 292 Visualizações
Corredor bioceânico
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As saídas para o Pacífico e Atlântico possuem uma característica única, que as diferenciam das demais. Elas são de molde a proporcionar uma reversão de expectativas em toda a região fronteiriça brasileira situada dentro das suas regiões de influência. Em outras palavras, colocam em situação mais privilegiada em termos de desenvolvimento potencial as regiões mais afastadas dos grandes centros colonizados, tendo em vista que quanto mais afastadas, mais próximas estarão dos portos oceânicos no Pacífico
Entre os produtos a serem exportados da região de influência dos corredores para o Pacífico e Atlântico aqui estudados, abrangendo os Estados ( ou parte deles) de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Amazonas e Acre, podemos citar: Produtos Agrícolas com ou sem beneficiamento (soja, milho, arroz, açúcar, cacau, café, frutas, etc.), Produção extrativista vegetal (madeira beneficiada, borracha, castanha, etc.), Carne frigorificada (de boi e de frango) e Produtos industrializados.
Chama-se a atenção para o fato de que o transporte de mercadorias por containers reforça a viabilidade destes corredores.Rota do Atlântico
O Paraguai possui boas saídas para o Atlântico através do Brasil, a partir de Campo Grande/Dourados, em direção aos portos de Paranaguá e Santos. Em Paranaguá e Santos existem entrepostos livres, que permitem ao Paraguai exportar diretamente por estes portos sem que as mercadorias dêm entrada no Brasil. Conta também com a navegação pelo Rio Paraguai, de Assunção até o Rio da Prata.
A distância entre Campo Grande e Paranaguá é de 1093 km, sendo 265 em pista dupla. Entre Campo Grande e Santos é de 1032 km, sendo mais de dois terços do percurso em pista dupla.
Rota do Pacífico
Saídas rodoviárias para os portos do Pacífico através da Bolívia, permitem economizar percurso a partir de zonas produtoras, diminuir os tempos totais de viagem dos produtos, além de promoverem o intercâmbio regional com os países vizinhos, possibilitando o tráfego de mercadorias e passageiros. Sem uma infra-estrutura adequada que garanta o transporte internacional e sem energia para as agro-indústrias se estabelecerem, os acordos comerciais regionais terão muita dificuldade para prosperar.
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