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Células Tronco

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Por:   •  3/6/2013  •  523 Palavras (3 Páginas)  •  1.015 Visualizações

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Células-tronco no tratamento da lesão medular (Paraplegia)

A lesão medular traumática ocorre quando um evento traumático, como acidentes automobilísticos ou motociclísticos, mergulho, agressão com arma de fogo ou queda resulta em lesão das estruturas medulares interrompendo a passagem de estímulos nervosos através da medula. A lesão pode ser completa ou incompleta. A lesão é completa quando não existe movimento voluntário abaixo do nível da lesão e é incompleta quando há algum movimento voluntário ou sensação abaixo do nível da lesão. A medula pode também ser lesada por doenças (causas não traumáticas), como por exemplo, hemorragias, tumores e infecções por virus.

Nas lesões medulares completas, há paralisia, perda de todas as modalidades sensitivas (tátil, dolorosa, para temperatura, pressão e localização de partes do corpo no espaço) abaixo da lesão e alteração do controle esfincteriano (urinário e fecal). As lesões cervicais altas determinam tetraplegia (paralisia dos quatro membros). Na tetraplegia, a insuficiência respiratória é freqüente, devido ao comprometimento do nervo que comanda a contração do diafragma (nervo frênico). Nas lesões cervicais baixas, observa-se paralisia dos membros inferiores e das mãos. Nas torácicas, a paralisia é de membros inferiores.

Nas lesões medulares incompletas (síndromes medulares anteriores), há comprometimento dos dois terços anteriores da medula, que se manifesta por déficit motor e sensitivo abaixo do nível da lesão, sendo que a sensibilidade profunda (vibratória e noção da posição de partes do corpo no espaço) está preservada. Essa síndrome sugere uma compressão anterior da medula como a associada a hérnias de disco traumáticas ou a lesões isquêmicas secundárias.

A terapia com células-tronco vêm apresentando bom resultados para lesões medulares. Um estudo com células-tronco autólogas adultas feito pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo com células tronco retiradas da medula óssea da própria pessoa, e aplicada no local aonde houve a lesão. Em 15 dos 32 pacientes (tetraplégicos e paraplégicos) cuja evolução vinha sendo acompanhada há dois anos pelos médicos do HC, verificou-se uma boa resposta com o tratamento, pois no teste ao receberem estímulos elétricos nas pernas, os impulsos chegaram até o cérebro. Ou seja, o impulso passou pelo ponto onde ocorreu a ruptura e conseguiu chegar até o sistema nervoso cenral . Os 15 pacientes também relataram uma melhora na sensibilidade dos membros afetados pela paralisia - disseram que passaram a "senti-los melhor." (1)

Outro caso foi na cidade de Bonn na Alemanha. Após implante de células-tronco autólogos no dia 25 de maio de 2011 e com uma semana de tratamento de reabilitação no Centro ISST na cidade de Unna na Alemanha, pela primeira vez em três anos e meio de lesão, o paciente conseguiu realizar contrações voluntárias de quadríceps - músculo responsável por esticar as pernas. Veja o seu relato no vídeo abaixo:

A Terapia com Células-tronco vem se mostrando cada vez mais promissora nos caso de lesão da coluna (associada a fisioterapia). Muitos pacientes já se beneficiaram do tratamento em casos que já não havia mais esperança. É o que mostra o vídeo abaixo com a reportagem da

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