DANÇA COM BOBOS
Tese: DANÇA COM BOBOS. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: bwss • 25/8/2013 • Tese • 796 Palavras (4 Páginas) • 334 Visualizações
ESTRUTURADA VI –A.
DANÇA COM BOBOS
24.03, 19h02 por Maria Lucia Victor Barbosa, socióloga
A deputada do PT Ângela Guadagnin, guardiã da corrupção de seus pares no Congresso Nacional, dançou sobre o Brasil e convidou os bobos a dançar com ela quando comemorou de forma eufórica a absolvição de mais um dos companheiros acusados de receber do valerioduto a bagatela de R$ 425.950. Um pouco mais do que aquele troco de R$ 20 mil do deputado Luizinho, coitado, um “batedor de carteiras” conforme o próprio professor se definiu.
Ângela Guadagnin festejou a esbórnia em que se transformou seu partido ao assumir o poder mais alto da República e a dança grotesca simbolizou o triunfo da impunidade, o gosto pela imoralidade, o deboche que convida a todos os bobos que assistem impassíveis o governo a tripudiar sobre a nação através de suas falcatruas e inverdades, a cair no batuque com ela.
Entretanto, mais do que uma expressão corporal, o gesto da deputada não deixa de ser preocupante, pois é como se a ditadura disfarçada do PT, que já se esboça nesse mandato, avançasse em passos ritmados sobre o Brasil. Afinal, a dança inusitada não deixa de traduzir a desmoralização do Congresso que cada vez mais afunda sob a impunidade de mensalistas comprados pelo Executivo. Este poder comanda através de medidas provisórias e tem no Judiciário o apoio necessário para enxovalhar o Legislativo com interferências humilhantes, sobretudo para os parlamentares que tentam imprimir decência em seus atos e julgamentos.
Fechar o Congresso Nacional não pelas armas, mas pelo golpe branco da desmoralização, parece plano de um governo cujo presidente crê que a Venezuela dá lições de democracia, que Fidel Castro é exemplo de democrata e que louva ditadores africanos por sua habilidade em permanecer no poder durante vinte ou trinta anos. E, enquanto o projeto de manter Luiz Inácio lá prossegue, os bobos vão seguindo os passos da deputada que gargalha achando graça na aquiescência, na complacência e no que resta de entusiasmo popular para com o defensor dos pobres e oprimidos. Aquele segue discursando entusiasticamente em comícios, inaugurando pedra fundamental, buraco de estrada e, se duvidar, até ponto de ônibus.
Os rompantes presidenciais que maltratam o idioma, a gesticulação exagerada, a retórica dos tempos de porta de fábrica, entendidos como características carismáticas, são aplaudidos por uma claque composta geralmente por pessoas humildes, recrutadas nos grotões. Estas, as quais são dadas migalhas em forma de esmolas oficiais, por certo ignoram que um caseiro também humilde teve sua boca amordaçada pela justiça petista e sua vida vasculhada com a quebra ilegal (sem permissão judicial) de seu sigilo bancário, uma afronta que viola os direitos de todos os cidadãos que agora ficam claramente a mercê das devassas do governo como big brothers incautos da República Sindicalista.
Não contentes em quebrar o sigilo bancário de Francenildo Santos Costa, que denunciou a presença do “chefe” Palocci na mansão de Brasília transformada ao mesmo tempo em centro de negociatas e bordel, estão também investigando o rapaz através da quebra de seus sigilos fiscal e telefônico. Segundo a Polícia Federal, há suspeita que Francenildo lavaria dinheiro por
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