REVISÃO DA CIDADE DAS SOMBRAS - o detentor Dan Polanski

RESENHA DO LIVRO CIDADE DAS SOMBRAS – O GUARDIÃO DE DAN POLANSKY

Em uma cidade atormentada pela violência, onde os pobres vivem sem quase nenhuma lei, parcialmente esquecidos pelas autoridades, e os ricos podem fazer o que bem entendem, enquanto as forças policiais são comandadas por oficiais corruptos e truculentos, vive O Guardião (Geração Editorial, 448 págs.), um ex-policial, ex-combatente de guerra, que já perdeu há muito tempo a fé na humanidade e vive agora como narcotraficante, totalmente dependente dos produtos que vende.

Clichê?

Seria, se o estreante Daniel Polansky não tivesse ambientado tudo isso em um mundo tão parecido quanto diferente do nosso. Em uma realidade que é apresentada por meio de doses ao leitor, evitando que páginas inteiras tornem-se “enciclopédias” da fantasia arquitetada pelo autor, existem cidades, raças e até mesmo deuses totalmente inéditos, criados em detalhes e exibidos sem embromação descritiva.

Com uma história rica, que tem direito a uma grande guerra do passado, uma epidemia de peste que devastou boa parte da população, feiticeiros, demônios, magias e armas brancas, o primeiro livro da trilogia “Cidade das Sombras” acerta em cheio, misturando todo o charme do estilo noir e seus detetives de monólogos depressivos e tiradas ácidas à fantasia medieval regada a sangue e combates entre espadas e facas. Tudo isso inserido em um contexto tão atual que é praticamente impossível decidir se a história se passa em um “passado” onde armas de fogo ainda não foram inventadas ou em um “futuro” onde elas já não mais existem.

Viver a história a partir do ponto de vista deturpado e amargo do personagem principal proporciona uma imersão instantânea na história, e uma experiência única. É verdade que qualquer anti-herói consegue manter minha atenção, mas o Guardião dá um toque especial à história, praticamente mantendo sozinho o interesse do leitor na primeira metade do livro, que é, no mínimo, bem devagar para o desenrolar da trama.

Para um estreante, o mínimo que se pode dizer de Polansky é que arriscou e mandou muito bem. Ponto pra ele. Entra pra pequena (bem pequena) lista dos livros que eu aguardo continuação.

RESENHA DO LIVRO ASSASSIN’S CREED RENASCENÇA DE OLIVER BOWDEN

Quando comecei a ler o livro eu pensava que a história seria ótima, e de fato ela é.

A história gira em torno de Ezio Auditore, um cara que se tornou assassino devido à morte de seu pai e seus irmãos, ele queria vingança, mas para não deixar dúvida, a família Auditore já fazia parte do Credo dos Assassinos, porém Ezio não sabia, só ficou sabendo depois do ocorrido. Ezio era apaixonado por Cristina, mas ele acaba se afastando dela quando resolve ir atrás dos inimigos que traíram seu pai.

Ezio vai acabar conhecendo mais sobre o mundo dos assassinos, fica sabendo sobre os Templários, acaba descobrindo que terá que enfrentar muito mais pessoas além da que ele achava que teria. Todas as mortes que estão acontecendo são por um fato muito maior do que ele imaginava e com o desenrolar você irá entender perfeitamente a história.

E também as lutas como são descritas, as armas que ele utiliza e tal. Às vezes o livro é tão interessante à história que acaba fazendo a gente pensar se a Ordem dos Assassinos realmente existe/existiram e se os Templários são reais, eu não fui atrás para descobrir, mas pretendo ainda, porque alguns me falaram que são reais já outros disseram que é tudo ficção.

Eu recomendo esse livro para quem não leu ainda. É bem interessante, tu acaba imaginando a cidade, imaginando como é Ezio, acaba sentindo o que ele sente, pelo menos eu acho que o autor conseguiu passar isso, eu senti.. E esse livro me fez chorar, livros quando me fazem chorar ficaram gravados na minha memória para sempre.

RESENHA DO LIVRO O FASCINANTE IMPÉRIO DE STEVE JOBS DE MICHEL MORITZ

Um livro em dois tempos...

O Fascinante Império de Steve Jobs deve ser lido com uma observação importante. Ele foi escrito entre duas décadas distintas. O autor começou o livro e foi até 3/4 do mesmo, quando a Apple era um gigante da informática, mas dava sinais de ruína. Até esse momento, o livro é fascinante pela riqueza de informações técnicas, uma preciosidade à sua época, onde era relevante e os termos de processadores e de memórias RAM eram discutidos entre os entusiastas do meio, como quem fala de motor e acessórios de carro. A ascensão e a queda, o crescimento vertiginoso, com os detalhes de quando a Apple ainda transitava da garagem para empresa, de uma forma que nenhum outro livro ou mídia abortou tão bem. Então o tom do livro muda, abruptamente. A editora onde o autor trabalhava mutilou um artigo do mesmo, tornou-o persona non-grata na Apple, e o mesmo, desiludido, colocou o livro na gaveta e foi atuar no mercado de ações e especulação, focado principalmente no mercado de start-ups e inovações. Somente com os lançamentos recentes que o livro saiu da gaveta do autor e foi terminado, mal terminado infelizmente. Sua revisão da Apple atual ficou curta, seca e breve, mas isso não tira, em nada, o brilho e a beleza desta obra.

RESUMO DO LIVRO FORTALEZA DIGITAL DE DAN BROWEN

Imaginem um supercomputador capaz de decodificar todas as mensagens transmitidas através da Internet. E se, por acaso, ele encontrasse um código indecifrável? Pois é isso que ocorre com o TRANSTLR, máquina pertencente à Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos.

Susan Fletcher, a melhor criptóloga da NSA logo é chamada pelo seu chefe, Trevor Strathmore, para ajudar a resolver o difícil problema. Chegando ao escritório, descobre que o Fortaleza Digital (código inquebrável), processado há mais de 15 horas pelo TRANSTLR, foi criado por Ensei Tankado, ex-funcionário da Agência, como parte de sua vingança.

Porém, mais uma notícia abala a criptóloga: Tankado morreu na Espanha. E antes de sua morte, ele havia anunciado que leiloaria a senha capaz de quebrar o código. Caso isso ocorresse, a pessoa que conseguisse comprá-la poderia colocar a inovação tecnológica à venda, atrapalhando, assim, a ação dos serviços de inteligência dos EUA.

Há, entretanto, duas alternativas para a NSA: Encontrar o anel que Tankado usava na hora da morte, no qual está gravada a misteriosa senha ou descobrir que é North