DOMINO DAS CORES
Casos: DOMINO DAS CORES. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: CAROLINENS47 • 21/4/2014 • 3.821 Palavras (16 Páginas) • 567 Visualizações
A presente monografia vem demonstrar que o jogo na educação infantil é de um aspecto muito importante na interação da criança com o adulto, com o outro.
A brincadeira em grupo serve para socializar crianças e a compreensão de regras.
Elas aprendem a lidar com os sentimentos, interagir, resolver conflitos e desenvolver a imaginação e criatividade para resolver problemas.
É, portanto, contra este pensamento que buscamos e é de fundamental importância que professores tenham conhecimento do saber que a criança construiu na interação do ambiente familiar e sócio cultural e assim adotar na sua prática pedagógica as brincadeiras, jogos para que as crianças desenvolvam,construam, adquiram conhecimentos e se tornem autônomas e cooperativas.
Introdução.
“...O brinquedo é uma atividade inútil. E , no entanto o corpo quer voltar a ele. Por quê? Por que o brinquedo, sem produzir qualquer utilidade, produz alegria? Felicidade é brincar. E sabem por que? Porque no brinquedo nos encontramos com aquilo que amamos. No brinquedo o corpo faz amor com objetos de seu desejo. Pode ser qualquer coisa: ler um poema, escutar uma música, cozinhar, jogar xadrez, cultivar uma flor, conversar fiado, tocar flauta, empinar papagaio, nadar, ficar de barriga para o ar olhando as nuvens que navegam, acariciar o corpo da pessoa amada, coisas que não leva a nada. Porque não é para levar a nada. Quem brinca já chegou. Coisas que levam a outras , úteis, indicam que ainda estamos a caminho: ainda não abraçamos o objeto amado. Mas no brinquedo temos uma amostra do Paraíso...”
(Rubem Alves- Tudo que é pesado flutua no ar).
Quando pensamos em brincar – nada é a toa – brincadeira é coisa séria.
Jogos, limites, regras, lazer e prazer incitam o convívio social, permitem o contato da criança consigo mesma ao simbolizar internamente alguma brincadeira.
A criança brinca porque gosta, porque necessita.
Seu universo infantil é repleto de testes, hipóteses e indagações sobre o mundo, é a partir destes que ela vai tirando suas conclusões sobre o mundo e formatando sua concretude para com ele.
O jogo e a brincadeira são atividades inerentes a criança desde sempre. Indissociáveis no seu dia a dia, o brincar esta relacionada com as atividades da criança, independente do seu grau de desenvolvimento e seus aspectos cognitivos.
O tema escolhido para esta pesquisa é uma reflexão sobre o “brincar das crianças”.
Minha prática como educadora levou-me à uma reflexão sobre a forma como se apresenta a brincadeira para as crianças. Como ela acontece, em que momento e em que espaço.
O objetivo deste trabalho, é contribuir singelamente para uma ação Psicopedagógica na Educação Infantil, enfatizando a técnica de jogos como estímulo ao desenvolvimento da criança.
Fui percebendo ao longo de minha experiência que o espaço da criança para a brincadeira está cada vez mais restrito.
Nós adultos esquecemos a criança que fomos e “sufocamos” as outras que convivem conosco.
Os adultos poucas vezes se permitem um momento de lazer, de prazer, pois a vida social não permite que eles dêem um tempo para relaxar, descansar e serem mais felizes.
O que acontece com os espaços de brincar das crianças?
Este está sendo suprimido a cada dia dentro desse mundo social totalmente adulto.
Seja em casa, onde a família muitas vezes não dá oportunidade para brincadeiras; pais e mães de famílias que trabalham, não tem tempo e nem condições de garantir a atenção aos filhos.
Os adultos nem sempre conseguem perceber ou dar a importância devida às brincadeiras infantis.
Também temos a questão da exploração do trabalho infantil que afasta muitas crianças da escola e das brincadeiras.
E, como se não bastasse todas essas questões, a própria escola que ainda é o “único espaço lúdico só da criança”, está diminuindo a cada dia o tempo de brincar substituindo-o por atividades que considera mais importantes.
As brincadeiras, para muitos profissionais de educação, são marcadas por momentos concretos, horas e espaços delimitados com objetivos específicos de ludicidade enquanto disciplina ou relaxamento. Nem sempre revela que pela técnica do jogo e brincadeiras há substancialmente a aprendizagem.
Diante desses questionamentos é que se fez necessário uma pesquisa que aprofundasse e estimulasse a reflexão da importância dos jogos e brincadeiras na Educação Infantil.
Então para uma melhor compreensão do trabalho, recorri a alguns autores, como Jean Piaget, Ronca e Escobar, Nylse Cunha, Winnicott, kischimoto e Adriana Friedmann, todos preocupados com a educação da criança.
Definindo os termos.
BRINCADEIRA: divertimento, sobretudo entre crianças; folgança; gracejo; zombaria; festa familiar.
BRINCAR: fazer algo por brincadeira; divertir-se infantilmente; saltar com alegria; não levar as coisas a sério.
JOGO: brinquedo, folguedo, divertimento, passatempo, sujeito a regras e em que, por vezes se arrisca dinheiro; regras que devem ser observadas quando se joga; vicio de jogador; série de coisas que forma um todo ou uma coleção.
(Dicionário – AURÉLIO BUARQUE DE HOLANDA FERREIRA).
BRINCADEIRA: refere-se basicamente ação de brincar ao comportamento espontâneo que resulta de atividade não estruturada.
JOGO: trata-se de uma brincadeira que envolve regras.
BRINQUEDOS: referem-se ao objeto de brincar.
ATIVIDADE LÚDICA: abrange de forma mais ampla, os conceitos anteriores.
(FRIEDMANN e outros ,2002).
A educação infantil.
A educação infantil é o primeiro e decisivo passo para garantir todo o processo escolar do individuo.
É o início da educação básica necessária para um desenvolvimento completo e sadio.
Robert Fulghum (1988) diz [...] “Tudo o que eu preciso mesmo saber sobre como viver, o que fazer, e como ser, aprendi no jardim da infância. A
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