Deficiencia Na Saude Publica

INCIDÊNCIA

Atualmente no Brasil há uma estimativa que 23,1% da população apresentam restrições em relação a sua mobilidade e independência. Esta realidade os impede de exercer sua cidadania por encontrar serias dificuldades de movimentação frente à inadequação de espaços públicos.

Os locais de atendimento na saúde publicam são pequenos, superlotados e sem infraestrutura. As políticas de prevenção às vezes ficam restritas a algumas campanhas e programas de diagnostico precoce são insuficientes. Os testes com aparelhos de ultima geração são destinados a poucos; as terapias propostas oferecem poucas vagas em relação à demanda.

A incidência e a prevalência das incapacidades e deficiências serão apresentadas em termos estimativos, exploratórios e com base em alguns dados estatísticos. Segundo a OMS cerca de 10% seria a proporção de pessoas incapacitadas entre a população mundial, e que aproximadamente 1,5 do total constam que sejam pessoas incapacitados que poderiam receber o beneficio de reabilitação.

Isso significa que só na cidade de São Paulo de vê haver por volta de 1,5 milhões de deficientes e o estado cerca de 3 milhões, se considerarmos a constelação familiar pode-se calcular e 12 milhões o numero de pessoas envolvidas com a questão da deficiência.

Sabemos que as principais causas de deficiências incapacitantes estão ligadas as condições de vida.

FATORES DE RISCO

As causas são diversas, podendo estar ligadas a problemas genéticos, complicações na gestação ou por:

 Violência urbana

 Acidentes desportivos

 Acidente do trabalho

 Tabagismo

 Maus hábitos alimentares

 Uso de drogas

 Sedentarismos

 Epidemias/ endemias

 Agentes tóxicos

 Falta de saneamento básico

PROGRESSAO

A progressão das alterações naturais, senão acompanhados. Assim tais modificações, associados com a carência de programas ou ações preventivas para o desenvolvimento de doenças crônicas, podem contribuir para o incremento de diferenças na população.

Podem resultar em incapacidades funcionais diferenciam transitórias ou permanentes.

PATOLOGIAS

Segundo a organização mundial da saúde, deficiência e o substantivo atribuindo a toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicologia, fisiológica ou anatômica, refere-se, portanto, a biologia do ser humano.

Tipos de deficiência

Deficiência física

Deficiência visual

Deficiência motora

Deficiência mental

Deficiência auditiva

Tipos de Deficiência Física

Definição

Paraplegia: Perda total da função motora dos membros inferiores.

Paralisia: Perda parcial das funções motoras dos membros inferiores.

Monoplegia: Perda total das funções motora de um só membro inferior os ou superior.

Tetraplegia: Perda total das funções motoras dos membros inferior e superiores.

Triplegia: Perda total das funções motoras em três membros.

Triparalissia: Perda parcial das funções motores em três membros.

Hemeplegia: Perda total das funções motoras do hemisfério do corpo (direito ou esquerdo).

Hemeparalissia: Perda parcial das funções motoras do hemisfério do corpo (direito ou esquerdo).

Amputação: Perda total ou parcial de um determinado membro do corpo.

Paralisia cerebral: Lesão de uma ou mais áreas do sistema nervoso central tendo como consequências alterações psicomotoras, podendo ou não causar deficiência mental.

Ostomia: Que cria um estoma cobertura dos os tios na parede abdominal.

A Assistência à pessoa com deficiência no Brasil foi pautada por ações assistencialistas que encontraram junto a este segmento um terreno propicio a sua intervenção.

Ainda que custe a avanços obtidos com a implantação do sistema único de saúde (SUS em 1988, assistência à pessoa com deficiência, em particular a física, apresenta ainda insuficiência, que repercutem sobre o seu desempenho).

PREVENÇAO E REABILITAÇÃO

Principais causas de deficiências, consequências na área da saúde, desse modelo concentrado na ma nutrição, alto índice de doenças transmissíveis, baixa qualidade de assistência pré, Peri e pós-natal, altos índices de acidentes de trabalho entre outros.

Centro de prevenção e reabilitação de pessoas com deficiência (CEPREDE unidade estadual do SUS), que tem com objetos desenvolver ações de prevenção, reabilitação e assistência às pessoas com deficiência física, auditiva, mental e com e com ostomias o atendimento e realizado de forma integral com equipe multiprofissional, num enfoque interdisciplinar.

Dados do ministério da saúde mostra que cresceu a quantidade de recursos destinados à assistência das pessoas com deficiência, desde a criação desta política. Em 2002 foram aplicados R$129,6 milhões, e em 2009 R4538, 4 milhões um aumento de 31,5% de investimento. Outro investimento do ministério da saúde foi a desenvolvimentos incentivo de ações para a ampliação da oferta de serviço a estes pacientes, com unidades de reabilitação física, visual, auditiva, intelectual dentro outro.

O SUS forneceu aos cidadãos com deficiência equipamentos que auxilia a ter melhor qualidade de vida.

O SUS oferece gratuitamente e equipamentos sensoriais e de locomoção, esta a disposição dos pacientes dezenas de tipos de próteses usadas como substitutas de membros e articulações do corpo, ortese aparelhos que servem para alinhar ou regular determinado parte do corpo e para auxiliar no deslocamento do dia a dia.

Ofereceu atendimento em diversas especialidades como oftalmologia dando lupas, lentes e óculos especiais.

Otorrinolaringologia tendo aparelhos auditivos e amplificação de voz.

Ortopedia com cadeiras de rodas, muletas, palmilhas, próteses e orteses de membros inferior e superiores.

Desde 2012 o SUS oferece aos cadeirantes o serviço de adaptação de cadeira de rodas.

O SUS disponibiliza para deficientes:

• Andador;

• Aparelho auditivo

• Atendimento Domiciliar

• Auxilio na comunicação

• Avaliação funcional

• Bengala articulada

• Beneficio de prestação continuada, que consiste na garantia de um salário mínimo.

• Centro de assistência social

• Centros referencial de reabilitação

• Colchões especiais

• Implante coclear (permite que o deficiente auditivo ouça)

• Orteses para coluna

O Deficiente físico precisa de um recurso maior, aonde gera gastos maiores, ocasionando um orçamento mais caro aos cofres públicos. Um estudo tributário de 2002 a 2009, função orçamentária:

Gastos federais com a reabilitação de pessoas com deficiência no Brasil

ANO VALOR

2002 – R$ 129,6 mi

2003 – R$ 173,1 mi

2004 – R$ 275,8 mi

2005 – R$ 320,8 mi

2006 – R$ 347,5 mi

2007 – R$ 377,4 mi

2008 – R$ 406,9 mi

2009 – R$ 538,4 mi

DIREITOS DO DEFICIENTE

A lei orgânica da saúde (decreto n°3298/99) em seu artigo 23 capitulo II, diz que é de competência da união dos estados do distrito federal e dos municípios cuidar da saúde e assistência publica da proteção e garantia do atendimento as pessoas portadoras de deficiência.

Conforme a norma brasileira 9050 da associação brasileira das normas técnicas (ABNT/ NBR 9050 1994) diz promover a acessibilidade no ambiente construindo e proporcionar condições de mobilidade com autonomia e segurança.

Todos somos responsáveis pelo SUS.