Saúde pública
Casos: Saúde pública. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: amandinhapz • 20/4/2013 • 1.908 Palavras (8 Páginas) • 1.058 Visualizações
Saúde Pública
• Introdução
É só falar em saúde pública no Brasil que muita gente torce o nariz. Não é para menos, os jornais estão repletos de matérias com casos de mau atendimento, hospitais superlotados, médicos mal pagos. Ao mesmo tempo, essas mesmas pessoas não deixam de vacinar seus filhos nas constantes campanhas Brasil afora. E muitos deles procuram hospitais de referência, como o Hospital das Clínicas em São Paulo, para fazer tratamentos que, pagos particularmente, são uma fortuna. Do inferno ao paraíso, tudo isso é o SUS – Sistema Único de Saúde.
O SUS, que tem como conceito básico a universalização do atendimento à saúde, surgiu por meio da Constituição de 1988 e é regido por outras duas leis: a 8.080/90, que dá as linhas gerais do que seria esse atendimento, e a 8.142/90, que regulariza a participação da sociedade na fiscalização do sistema.
A Constituição de 1988 mudou o modelo da saúde no Brasil. Antes, saúde pública era apenas para os incluídos. Os indigentes ou mesmo quem não colaborava com o Inamps (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social) não podia ser atendido pelos órgãos públicos. Ficavam na mão dos particulares ou das fundações filantrópicas. O SUS universalizou o atendimento.
No mundo, existem dois modelos de oferta de saúde pública adotado pelos governos, a universal e a segmentada. Resumidamente, eles podem ser definidos como:
• Universal – deve atingir amplamente e irrestritamente a todos os cidadãos, independentemente da classe social, com financiamento público e alcançando uma enorme gama de vertentes da saúde. O sistema privado ficaria com a parte suplementar, por exemplo, tratamentos e procedimentos específicos.
• Segmentada – atinge nichos distintos da sociedades, por exemplo, os mais pobres ou um determinado grupo profissional. Aí, o público e o privado se misturam na sociedade, tanto na questão do financiamento, quanto no atendimento. Digamos que um completa o outro.
O modelo vigente no Brasil, como na maioria dos países, é o universal. Todo mundo, não importa a classe social, pode e deve ser atendido em um pronto-socorro, fazer consultas com especialistas, fazer o pré-natal e o parto, exames laboratoriais, entre outros procedimentos. Tudo de graça. Além disso, também cabe ao SUS outras atribuições como a fiscalização dos medicamentos, a produção de remédios, o combate a doenças epidemiológicas, o apoio a pesquisas científicas e a contribuições em questões de saneamento básico, fiscalizar alimentos e bebidas etc.
• Saúde pública no Brasil
Pessoas morrendo em corredores sem serem atendidas por falta de equipamentos adequados e médicos, meses e meses de espera por uma consulta, chegando sempre ao mesmo final: inocentes morrendo por não terem condições financeiras suficientes para pagar um bom hospital privado, e é surpreendente a questão de que este “filme” vem se repetindo a um bom tempo e nossos governadores insistem em fazer pouco caso de tais ocorrências que requerem uma grande atenção e que são de fato ignoradas , contudo os políticos não se “esquecem” de desviar as enormes cargas tributárias que pagamos , mas por que ainda fazem isso? Qual a causa de tamanha falta de respeito com o povo brasileiro? Por que alguns políticos afirmam que os hospitais públicos do país têm qualidade e quando estão doentes não se tratam no mesmo? Ou não colocam seus filhos para passarem por esta situação constrangedora de estar entre a vida e a morte em um corredor imundo porque pessoas que foram colocadas para administrarem o país simplesmente só pensam em si mesmas?
É realmente uma lástima o Sistema Público de Saúde (SUS) do Brasil. Para conseguir uma consulta é necessário chegar o mais cedo possível no posto de atendimento, encarar filas, suportar a falta de educação de grande parte dos funcionários e ainda esperar vários meses para ter uma consulta rápida, já que os médicos têm tempo marcado para a mesma, para que haja possibilidade de atender a todos. Logo eles não possuem condições de darem toda a atenção que oferecem em instituições particulares, mas não podemos culpá-los, a culpa é dos superiores que não investem nos hospitais públicos, assim o médico que estudou anos e anos para conquistar o grande mérito de ter uma profissão tão desejada e de certo modo trabalhosa, não vê no SUS uma boa forma de “retorno”, ninguém se esforça muito para no fim não obter nada, se não colocarem mais equipamentos e nem “chamarem a atenção” destes profissionais de saúde, pessoas que não possuem uma boa renda financeira e que dependem do SUS, só irão sofrer e morrer cada vez mais na espera de algum milagre.
O que impressiona muito é como os políticos de fato desviam o nosso dinheiro e mostram uma extrema falta de respeito conosco, primeiro porque roubam o capital que devia ser usado para melhorar nosso país, segundo porque em época de eleição se denominam como “anjos” e saem pelas ruas das cidades cumprimentando pessoas humildes que acreditam em promessas baratas que não são cumpridas. Estes governadores fazem isso porque as pessoas brasileiras se conformam com grande parte do que lhes é imposto, não lutam por seus direitos, até porque em um país de desigualdade social igual ao Brasil, é difícil ir em busca da lei , sendo que ela nem sempre é cumprida como deveria .
Não se vale ao caso citar o nome de políticos sínicos que afirmam o fato de que a saúde pública do Brasil tem melhorado, no entanto, é perceptível a grande contradição encontrada, pois se dizem que é o SUS é bom, que está melhorando, porque nunca entram nesses hospitais de pouca estrutura? A resposta é clara, porque são ruins e uma verdadeira vergonha para nós que pagamos inúmeros impostos, e será qual a causa de não esperarem mais ou menos uns seis meses para conseguirem uma consulta breve? Simplesmente pelo fato de que nesse período suas doenças podem se agravar, então por terem tanto dinheiro pagam apenas os melhores hospitais do país ou até do mundo, enquanto a sociedade carente morre porque existem pessoas tão falsas a ponto de dizerem que a saúde pública do Brasil é boa e que cruzam seus braços diante de grotesca situação . E é esse o problema, apenas falam que é bom, mesmo não sendo, fazem isso porque não são seus parentes que estão quase morrendo em corredores sujos sobre macas, não são vistos como indivíduos da sociedade, se submetem a condições
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