Dietas Alternativas
Pesquisas Acadêmicas: Dietas Alternativas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: otavio1966 • 5/4/2014 • 1.780 Palavras (8 Páginas) • 1.537 Visualizações
DIETAS ALTERNATIVAS
ALIMENTAÇÃO VEGETARIANA
A alimentação vegetariana é baseada no consumo de alimentos vegetais excluindo-se qualquer tipo de alimento de origem animal, quer por motivos espirituais, religiosos, filosóficos, morais ou simplesmente por modismo.
Nem sempre, contudo, existe a preocupação com a origem e o modo de produção dos alimentos. Pelo risco de ocasionar deficiências no fornecimento de ferro, cálcio e vitaminas B12 e D, uma dieta estritamente baseada em produtos vegetais necessita da orientação de médicos ou nutricionistas.
Existem, contudo, varias linhas de vegetarianismo. São elas:
OVO-LACTO-VEGETARIANISMO
Além de frutas e verduras, essa dieta é complementada com ovos, leite e seus derivados. A vantagem dessa dieta consiste no maior equilíbrio do ponto de vista nutricional, uma vez que o fornecimento adequado de cereais integrais, leguminosas, ovos e leite suprem as demandas protéicas do organismo.
LACTO-VEGETARIANISMO
Essa dieta se assemelha à descrita anteriormente, com a diferença de que seus adeptos não consomem ovos.
OVO- VEGETERIANISMO
Incluem na sua alimentação os ovos, mas excluem o leite e todos os seus derivados.
Muitos dos que retiram o leite da sua alimentação fazem-no por preocupações ambientais, compaixão pelos animais ou por motivos de saúde (intolerância à lactose, por exemplo).
VEGANO
Veganismo é uma opção de vida de pessoas que por razões éticas (relacionadas ao respeito aos direitos animais) prescindem do uso de qualquer produto de origem animal na sua vida cotidiana.
Um vegano não come nenhum produto de origem animal. Nenhuma carne e nem alimentos como ovos, gelatina, mel, mocotó etc. Não usa roupas feitas com couro, peles, lã e seda.
Não utilizam produtos de empresas que façam testes
com animais. Assim como não freqüenta circos, zoológico, touradas, rodeios ou qualquer forma de entretenimento que utilize animais.
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Encontramos ainda outras ramificações como: Frugívoros e Crudívoros.
Frugívoros
Os frugívoros (também designados como frutívoros) alimentam-se exclusivamente de frutos, grãos e sementes, como tomate, banana, manga, abacate, nozes, pepino, abóbora e amendoim, entre outros.
Têm uma alimentação muito semelhante aos veganos, com a diferença que se recusam a utilizar alimentos que matam a planta. Evita assim todas as raízes, como sejam: cenoura, batata, cebola.
Crudívoros
Alimentam-se única e exclusivamente de alimentos crus.
Defendem que o homem é o único animal que cozinha os alimentos, destruindo com isto as suas propriedades nutritivas e que estamos preparados para digerir e assimilar alimentos crus (naturais).
Seu principio é não aquecer os alimentos a uma temperatura superior a 42° C, com o objetivo de manter suas enzimas e propriedades nutritivas (vitaminas). O alimento é consumido ‘in natura’.
Em substituição ao calor do fogão, utilizam-se outros utensílios como o processador e o liquidificador. Alimentos cárneos e laticínios não fazem parte da dieta, em compensação grãos, verduras e frutas são alimentos freqüentes.
Dizem que a dieta, (também conhecida como living food, alimentação sustentável, alimentação viva e ainda crudivorismo) combate os radicais livres e fortalece o corpo, além de retardar o envelhecimento e prevenir inúmeras doenças.
ALIMENTAÇÃO MACROBIÓTICA
A alimentação macrobiótica é uma das mais antigas do mundo, sendo praticada pelos chineses há 6 mil anos. Existe por vezes a idéia de que a Macrobiótica e o vegetarianismo se regem pelos mesmos princípios, o que não é verdade
- o regime macrobiótico, sendo predominantemente de origem vegetal, não é necessariamente vegetariano, pois o uso de produtos animais (principalmente peixe) é aceitável.
Segundo uma versão histórica, um monge zen buscando compreender o sentido da vida através de meditação profunda, percebeu que em tudo havia forças contrarias (dia/noite; Homem/Mulher; frio/calor....) e que esses forças contrarias se atraiam e se completavam, formando um perfeito equilíbrio no universo, inclusive nos elementos.
No inicio do século XX, Dr. George Ohsawa, ao adotar os ensinamentos dos conventos zen-budistas, teria se curado de uma tuberculose, tornando-se o divulgador dessa dieta no mundo ocidental. Ele próprio introduziu alimentação zen-budista no ocidente, a qual denominou macrobiótica ( do grego: macro = grande, bio =vida) Principalmente nos Estados Unidos, por volta de 1960.
Na verdade, a Alimentação Macrobótica não é considerada uma prática alimentar e sim uma filosofia, pois é preciso aprender como dormir, como acordar, como se vestir, como se banhar, como fazer a primeira refeição, etc. Por isso as desvantagens da macrobiótica são inúmeras quando ela é adotada somente como dieta e não como filosofia de vida.
Os seus seguidores consideram-na uma alimentação adequada ao meio ambiente, acompanhando o ritmo das estações do ano e respeitando a evolução físico-psíquica e biológica de cada um, bem como o seu próprio nível de discernimento. Esta dieta tem por base as leis naturais que regem o universo e é o reflexo da ordem do universo.
Os cereais integrais, particularmente o arroz, os vegetais, as leguminosas e algas marinhas são os alimentos básicos da cozinha macrobiótica, obedecendo a sua preparação ao princípio universal Yin-Yang, adequado ao equilíbrio do
Homem-Natureza e ao ritmo das estações.
Outros alimentos, tais como as frutas e produtos animais, são incluídos em maior ou menor quantidade consoante a época do ano, clima, circunstância e condição ou atividade individuais.
A dieta macrobiótica é baseada na busca do equilíbrio perfeito entre as forças Yin (negativa ou Feminina) e Yang (positiva ou Masculina). O desequilíbrio é alcançado através da combinação dos alimentos, levando à saúde, felicidade e desenvolvimento espiritual. O desequilíbrio traria como conseqüência,
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