Ecologia

 

RESENHA ANALÍTICA

Estudar a coexistência das espécies permite com que você passe a entender melhor sobre a relação que existe entre alguns animais e principalmente, o motivo com que outras espécies não consigam manter uma relação “amigável” existindo uma briga por espaço e alimento. Como a natureza esta em constante mudança é bom fazer um acompanhamento para que seja evitado um desequilíbrio.

O artigo mostra um estudo realizado com modelo de carnívoros a fim de entender os efeitos da concorrência na estrutura das comunidades ( conjunto de duas ou mais populações de diferentes espécies), o estudo foi feito no corredor verde, Argentina, com características de uma floresta subtropical semi-decidual, com registro de seis espécies de felinos selvagens presentes nesta região ( jaguar, puma, jaguatirica, jaguarundi, leopardo e onça ), foi usado esse padrão para que fosse possível gerar hipóteses sobre as diferenças comportamentais que pode facilitar a coexistência das espécies. O estudo procura analisar também a segregação das espécies em dois eixos de nicho: espaço e tempo. Assim como a importância relativa das espécies variam no espaço “área”, e os padrões de abundância podem mudar no tempo.

Entre os carnívoros, os autores têm procurado evidencias de deslocamento, como resultado de competição alimentar entre as espécies. Com a concorrência, duas espécies com dietas e Tróficas semelhantes não podem coexistir com a conseqüência de alguma das espécies ser excluída da comunidade.

Os registros mostram forte variação entre as espécies estudadas, por exemplo a freqüência do jaguar, o jaguarundi, o gato-maracajá e gato do mato foi baixa em relação com a de jaguatiricas e pumas. Não podemos concluir a partir dos padrões estudados que as espécies menores são menos abundantes do que as espécies maiores. Foi visto também que a ocupação das espécies de gato-maracajá e gato do mato ocupava uma maior porção nos locais menos protegidos do que a jaguatirica. No estudo da densidade e freqüência das jaguatiricas, o jaguar e a puma teve uma freqüência maior em locais mais protegidos e menor nas áreas menos protegidas.

A segregação temporal das atividades diárias das espécies mais semelhantes do peso corporal pode contribuir na coexistências das espécies pode explicar a falta de deslocamento em toda a comunidade morfológica. É notável que duas espécies com maior sobreposição morfológica, gato mourisco e gato-maracajá são as duas espécies com menor sobreposição no seu padrão de atividades diária.

O resultado do artigo sugere que os fatores antrópicos a concorrência e a morte parecem afetar a abundância e os padrões de atividade diária da espécie nesta comunidade.  

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