Ensino De Artes, Criatividade E Recreação
Exames: Ensino De Artes, Criatividade E Recreação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lagilse • 13/3/2015 • 3.379 Palavras (14 Páginas) • 761 Visualizações
Introdução
Esta Atps tem o objetivo de nos fazer compreender o papel da arte e da recreação no desenvolvimento da criatividade da criança, além de proporcionar uma reflexão sobre a importância da artena educação infantil por meio da recreação que só vem a nos enriquecer como educadorna escolha dessa profissão. Como também busca materiais e atividades que levem a criança a aprender por meio de brincadeiras.
A história da arte está relacionada à cultura dos mais variados povos existentes. Ela atravessa os tempos, contando o passado, criando e recriando. A arte está presente na nossa vida e com ela contamos a história de uma sociedade. Cada objeto artístico apresenta uma finalidade. Desde a pré-história, o homem sempre criou através de desenhos em pedras, através de objetos que representavm os seus sentimentos, o seu modo de viver, o seu cotidiano, algo que muitas vezes não conseguimos questionar, que nos aguça a imaginação. Eles são conhecidos como obra de arte. Elas fazem parte da cultura do povo e são capazes de ilustrar situações sociais ou não. Podemos definir arte como fruto da criação do ser humano e de seus valores junto a sociedade. Dentro dela existem vários procedimentos e técnicas utilizadas para desenvolver uma obra.
Podemos identificá-las de várias formas: música, teatro, dança, pintura etc. Ela faz com os povos se comuniquem e reflitam sobre as questões sociais e culturais de um povo.
"(…) O trabalho artístico é importante para que as crianças aprendam a explorar o mundo a sua volta. Existem inúmeros materiais que utilizamos como recurso de expressão, que nos auxiliam a criar coisas e a colocar um pouco daquilo que somos no mundo” (GOMES, 1997).
Sendo assim devemos estar atentos em relação à situação em que se encontra o ensino de Artes em todos os níveis de ensino, buscando contribuir com o desenvolvimento das crianças, de forma que elas possam ler e representar suas relações singulares com o mundo.
Os trabalhos iniciais de pintura devem desenvolver a sensibilidade da criança com a tinta e, para isso, o professor pode abrir mão de pincéis ou outros instrumentos e usar algumas partes do corpo como, as mãos ou os pés.
Claro que a criação deverá ser unicamente das crianças, mas cabe ao professor “alimentar” esse percurso de forma intencional, oferecendo propostas variadas com o objetivo de levar o aluno a construção individual que envolva escolhas, experiências, aprendizagens e relação com os materiais trabalhados.
O desenvolvimento artístico de uma criança jamais pode ser comparado com o de outra; cada criança tem seu tempo, e não cabe a nós como educadores, interferir nessa particular evolução devemos também considerar que a criança é constantemente movida por meio de estímulos.
Sabemos que a educação atual precisa estimular a aprendizagem do aluno, despertando sua curiosidade e encontrando formas de incentivá-lo a tornar o estudo mais interessante, mostrando que pode traçar seus próprios caminhos, interagindo com o ambiente de forma cooperativa e construtiva, possibilitando formar seus próprios conceitos e opiniões, e, um bom caminho a trilhar é a realização de Projetos Educacionais.
Com o olhar de Paulo Freire, a educação escolar busca promover a autonomia numa sociedade diversificada e repleta de muitas culturas, contribuindo ainda para uma formação democrática, libertadora e interdisciplinar.
Memórias escolares (Ensino de Artes, criatividade e recreação)
As práticas docentes e as metodologias de ensino mudaram consideravelmente ao longo dos anos, bem como o ensino de Artes nas escolas tem sido, também, alvo de mudanças.
A importância das Artes na infância tem tentado romper as formas arcaícas, enxergando as inovações tecnológicas, porém, não substituindo a criação artística resgatando seu próprio processo criativo.
“No meu tempo, o ensino de Artes contava com uma metodologia um tanto quanto estagnada, a professora ministrava as aulas como podia, nem todos os alunos tinham os materiais necessários para a realização das atividades propostas pela professora, já que era na zona rural, a professora sempre nos solicitava confecções de desenhos e pinturas livres, desenhos reproduzidos por carimbos de figuras ou até mesmo nos entregava desenhos xerocados, especialmente em datas comemorativas.” (Lagilse Paes)
A arte significou muito no meu tempo de escola lembro-me que a professora sugeria as atividades e distribuía material, um dos meus trabalhos marcante foi a construção de uma ilha paradisíaca onde foram utilizados materiais de vários tipos ,o trabalho ficou uma perfeição, e toda turma apreciava o trabalho. Outro trabalho que também significou muito foi a confecção de casinhas feitas com papelão o qual me emocionei ao realiza-lo pois, tirei o meu primeiro dez. Realizei várias atividades de artes como porta retratos com canudos de jornais e até mesmo instrumentos musicais utilizando sucatas. A arte significou muito para mim pois estabeleceu minha capacidade de criar e recriar utilizando a mesma. “Diz Vera Lúcia”.
Maria Rosalina (Preta) lembra-se bem das atividades realizadas com o auxilio da professora nas aulas de Educação Artistica (Artes). A Professora era dedicada e criativa nos deixavam a vontade para criar e desenvolver habilidades as quais foram fundamentais no aprendizado,algumas atividades eram realizada em um caderno de desenho,outras eram em forma de artesanato,usando palitos de picolé, prendedor de roupas, pirografo, caixa de fósforo vazia, jornais, revista, corda, lápis de cor, giz de cera, carvão, cartolina para recortar e fazer o desenho como o desenho que em anexo a esta ATPS, sendo que a professora avaliava todas as atividades com intuito de observar o desenvolvimento das habilidades de cada um. Através da Educação Artistica aprendi a gostar, e admirar a arte e quem a executa.
As horas de estudo de Educação Artística, nos anos oitenta na formação do meu Ensino Médio, foram marcadas pelo carinho e habilidade da professora desta área. Ela chegava com giz colorido e moldava a lousa como se fosse uma folha em branco. Suas linhas e traçados perfeitos nos impressionavam, faziam com que cada um sentisse na obrigação de fazer um desenho perfeito. Era o maior dó quando a aula terminava e o próximo professor entrava já com o apagador em punho, pronto a desfazer toda aquela obra de arte. Assim, restavam apenas os desenhos nos cadernos dos alunos, mas sequer chegavam aos pés daqueles vistos naquela bela lousa. (Sindolei Glória)
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