Fisiologia Do Sistema Digestório
Monografias: Fisiologia Do Sistema Digestório. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Cris2663 • 22/1/2015 • 4.637 Palavras (19 Páginas) • 1.517 Visualizações
Fisiologia do Sistema Digestório
O sistema digestório se resume em um longo tubo muscular que tem início nos lábios e
termina no ânus, porém explorando a sua complexidade, iremos buscar responder
nesse trabalho elaborado através de pesquisas bibliográficas, as perguntas aqui
questionadas, e muitas outras variadas perguntas a respeito desse sistema de grande
importância no nosso organismo.
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MOVIMENTAÇÃO DO ALIMENTO ATRAVÉS DO TRATO, CONTROLE NERVOSO E
FLUXO SANGUÍNEO
O trato gastrintestinal possui um sistema nervoso próprio, o sistema nervoso entérico,
que se inicia no esôfago e estende-se até o ânus. O número de neurônios nesse
sistema entérico é de cerca de cem milhões, quase exatamente o mesmo que em
todaa medula espinhal; isso indica a importância do sistema entérico para o controle da
função gastrintestinal.
O sistema entérico é composto principalmente de dois plexos: um plexo externo,
denominado mioentérico ou de Auerbach, e um plexo interno, denominado submucoso
ou de Meissner. O plexo mioentérico controla principalmente os movimentos
gastrintestinais e o plexo mucoso controla a secreção epitelial gastrintestinal e o fluxo
sanguíneo local.
As fibras simpáticas e parassimpáticas se conectam tanto com o plexo mioentérico
como com o plexo submucoso. Embora o sistema nervoso entérico possa funcionar
sozinho, a estimulação dos sistemas parassimpático e simpático pode causar ativação
ou inibição adicional das funções gastrintestinais. A acetilcolina, na maioria das vezes,
excita a atividade gastrintestinal.
A norepinefrina, por outro lado, quase sempre inibe a atividade gastrintestinal. Quase
todas as fibras parassimpáticas que se dirigem ao trato gastrintestinal fazem parte dos
nervos vagos. Quando estimuladas, aumentam a atividade de todo o sistema nervoso
entérico, o que significa aumento da atividade da maioria das funções gastrintestinais.
As fibras simpáticas que inervam o trato gastrintestinal originam-se na medula espinhal
entre os segmentos T5 e L2. Em geral, a estimulação do sistema nervoso simpático
inibe a atividade do trato gastrintestinal, causando efeitos essencialmente opostos aos
do sistema parassimpático.
No trato gastrintestinal ocorrem dois tipos básicos de movimento: propulsivos e de
mistura. O movimento propulsivo é caracterizado pelo peristaltismo, no qual um
anelcontrátil surge ao redor do intestino e, depois, move-se para adiante. Os
movimentos de mistura são diferentes nas diversas partes do tubo alimentar. O
processamento do alimento na boca ocorre principalmente através da mastigação,
onde o alimento é cortado e triturado pelos dentes.
A maioria dos músculos da mastigação é inervada pelo ramo mandibular do trigêmeo. A
mastigação auxilia na digestão do alimento por uma simples razão: como as enzimas
digestivas atuam apenas nas superfícies das partículas alimentares, a velocidade da
digestão depende muito da área total da superfície exposta às enzimas.
Durante a deglutição, o alimento passa para a faringe e desta para o esôfago. O palato
mole é empurrado para cima, fechando a parte posterior das narinas. A epiglote
movimenta-se para baixo fechando a laringe.
As funções motoras do estômago são três: armazenamento de grandes quantidades de
alimento até que possam ser processadas no duodeno, mistura desse alimento com as
secreções gástricas até formar-se uma mistura semilíquida denominada quimo e lenta
passagem do alimento do estômago para o intestino delgado, em velocidade
apropriada para que este realize adequadamente a digestão e a absorção.
Os sucos digestivos do estômago são secretados pelas glândulas gástricas, que
recobrem quase toda a parede do corpo do estômago. Os vasos sanguíneos do
sistema gastrintestinal fazem parte de um sistema amplo denominado circulação
esplâncnica. O sistema está disposto de tal modo que todo o sangue que passa pelo
intestino, pelo baço e pelo pâncreas flui imediatamente em seguida para o fígado,
através da veia porta.
No fígado, o sangue passa pelos milhões de finos sinusóides hepáticos e, por fim,
abandona o fígado através das veias hepáticas, que desaguam na veia cava inferior.
Esse fluxo sanguíneo secundário pelo fígado permite que as células reticuloendoteliais
que revestem os sinusóides hepáticos removam bactérias e outras partículas que
possam ter entrado no sangue provenientes do trato gastrintestinal, assim evitando que
agentes potencialmente prejudiciais tenham acesso direto ao restante do corpo.
Nos sinusóides hepáticos, as células parenquimatosas principais do fígado, os
hepatócitos,
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