Fred
Dissertações: Fred. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: NatanaelCavalcan • 18/3/2015 • 2.718 Palavras (11 Páginas) • 331 Visualizações
Carreira[editar | editar código-fonte]
América Mineiro[editar | editar código-fonte]
Começou sua carreira no América Mineiro, em 2003, após passar pelas categorias de base. Ainda neste mesmo ano, Fred, ainda pouco conhecido, chamou a atenção do país ao marcar o gol mais rápido da história do futebol brasileiro, num chute do meio-de-campo, aos três segundos da partida entre América e o Vila Nova, de Goiânia, pela Copa São Paulo de Futebol Júnior.
Fred foi o artilheiro do América na década de 2000, tendo marcado 34 gols neste período.3
Era o gol mais rápido da história do futebol mundial até 7 de novembro de 2009, quando o árabe Nawaf al Abed marcou aos dois segundos do jogo contra o Al-Shoalah, pela Copa do Príncipe Faisal bin Fahad Sub-23.
Cruzeiro[editar | editar código-fonte]
Notando o destaque de Fred num clube do mesmo estado, o Cruzeiro o contratou, em meados de 2004.
Com a camisa celeste, o atacante participou de 28 jogos e foi o principal goleador do time no Campeonato Brasileiro, com 14 gols. Marcou ainda 2 gols na Copa Sul-Americana.
No ano seguinte, foi artilheiro do Campeonato Mineiro com 14 gols e da Copa do Brasil com 15 gols, sendo o recordista do número de gols em uma única edição do torneio. No Campeonato Brasileiro marcou 12 gols, totalizando 57 gols em sua passagem pelo clube.
Com todo esse currículo, o artilheiro conquistou a admiração da torcida cruzeirense e se tornou um grande ídolo contemporâneo do clube. A recíproca também é verdadeira, o que pode ser atestado por uma declaração do atleta em 14 de fevereiro de 2009:
Cquote1.svg Tive uma história muito bonita no Cruzeiro e tenho muito carinho pelo clube e pela torcida celeste. Fico muito honrado de ser considerado um dos maiores ídolos de todos os tempos do time. Estar ao lado de jogadores como Tostão, Dirceu Lopes, Zé Carlos, Alex e tantos outros é algo muito gratificante e que fica marcado em minha vida.4 Cquote2.svg
Olympique Lyonnais[editar | editar código-fonte]
Fred no Lyon em 2008.
Em 2005, suas boas partidas lhe renderam uma transferência de 15 milhões de euros para o Lyon, time da Ligue 1 francesa, onde atuaria ao lado dos brasileiros Juninho Pernambucano e Cris, que também viriam a ser convocados para a Copa do Mundo FIFA de 2006.
No Lyon, participou da campanha de três títulos da Ligue 1, que fizeram o clube tornar-se heptacampeão nacional de forma consecutiva. Não conseguiu se firmar como titular do time, primeiro alternando com John Carew, e depois perdendo definitivamente seu espaço para Karim Benzema, que foi promovido como uma das grandes promessas das categorias de base do clube.
Sem sucesso mesmo num país de menor expressão no futebol europeu e sem conseguir emprego em grandes clubes europeus, Fred saiu do Lyon de forma polêmica em 2009 e retornou ao Brasil.
Fluminense[editar | editar código-fonte]
2009[editar | editar código-fonte]
Neste mesmo ano, em 5 de março, Fred acertou sua transferência para o Fluminense.5 Insatisfeito no antigo clube, o Lyon, declarou que queria sair do clube antes do término do contrato, em maio. O presidente do Lyon, Jean-Michel Aulas, dificultou sua ida para o clube carioca. Mesmo assim, a vontade de Fred falou mais alto, e ele então assinou contrato com o clube por cinco anos.
Fred marcou dois gols logo em sua estreia pelo Fluminense, no dia 15 de março, na vitória por 3 a 1, sobre o Macaé. Em julho de 2009, o jogador sofreu uma grave lesão muscular na região da virilha, ficando quase três meses em recuperação.6 7 Ao retornar aos gramados, em outubro, o artilheiro comandou a equipe em uma série invicta de dez partidas pelo Campeonato Brasileiro e pela Copa Sul-Americana (entre 10 de outubro e 15 de novembro), mantendo uma média de um gol por partida.8
O jogador foi considerado a peça principal no rendimento da equipe, ajudando esta a escapar do rebaixamento, que poucas rodadas antes parecia improvável, visto que o time tinha 98% de chances de ser rebaixado. A partir deste feito, o Fluminense foi apelidado pela torcida como o "Time de Guerreiros", tendo Fred como o principal líder da equipe.
Cquote1.svg Nunca vi torcida igual ou parecida. Nem no Brasil, nem em qualquer outro lugar do mundo. Cquote2.svg
2010[editar | editar código-fonte]
Em 2010, a equipe deu sequência ao ótimo momento vivido em 2009, e Fred iniciou o ano marcando sete gols em nove jogos pelo Campeonato Carioca e mais seis gols em cinco jogos pela Copa do Brasil, onde o Fluminense terminou eliminado pelo Grêmio na fase quartas-de-final. No segundo semestre, teve a oportunidade de escrever o seu nome na história do Fluminense.
Apesar de ter participado de apenas 14 das 38 partidas do Fluminense no campeonato, devido ao fato de ter sofrido novamente com seguidas lesões que lhe retiraram de vários jogos, em oposição ao maior nome daquele torneio, também do Fluminense, o argentino Darío Conca, que participou de todos os jogos do time, Fred pôde se firmar como um dos principais jogadores na campanha rumo ao título do Campeonato Brasileiro com o clube, que desde 1984 não conquistava o Brasileirão.
2011[editar | editar código-fonte]
No ano seguinte, Fred já iniciou a temporada com destaque, marcando um hat-trick contra o Duque de Caxias. Ao fim do Campeonato Carioca, se tornou artilheiro do torneio com 10 gols, mas viu o Fluminense perder o título para o seu grande arquirrival Flamengo. Novamente fez história na emocionante partida que garantiu a classificação do Fluminense às oitavas-de-finais da Copa Libertadores da América de 2011. Com apenas 8% de chances de classificação na última rodada, contra o Argentinos Juniors, Fred ajudou o Flu a vencer, marcando dois gols, numa partida que terminou com a vitória de 4-2 e garantiu a classificação para o Fluminense,9 que necessitava vencer exatamente pelos dois gols de diferença, além de torcer por combinações de resultados de outras equipes do grupo. Porém, o clube acabou eliminado ainda nas oitavas, após derrota por 4-3 no placar agregado contra o Libertad, do Paraguai,10 naquela noite que ficou conhecida como uma das piores para o futebol brasileiro na história do torneio continental, já que o Fluminense e mais três clubes do país (Cruzeiro,
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