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Frequências PEMF-ELF

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Por:   •  18/11/2013  •  2.574 Palavras (11 Páginas)  •  1.044 Visualizações

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• Os campos eletromagnéticos podem provocar doenças ou de acordo com a sua intensidade e freqüência pode também curá-las.

Trabalhos indexados e de bom nível conseguiram demonstrar o aumento da prevalência de leucemia em crianças que moravam perto de cabos de alta tensão. Outros mostraram aumento de linfomas e outros tipos de neoplasias malignas em adultos submetidos a campos eletromagnéticos gerados por: transformadores, estações de radar e fios de alta tensão. Não sabemos com certeza se as torres de retransmissão da telefonia celular podem provocar câncer, porem alguns pesquisadores têm demonstrado que elas podem provocar em certas pessoas: mal estar geral, dores de cabeça, nervosismo exagerado, insônia, depressão, angustia, diminuição da memória e da concentração, fraqueza, indisposição geral e vários sintomas que embora pequenos são desagradáveis.

Por outro lado vários aparelhos geradores de campo eletromagnético estão em uso com finalidade terapêutica e mostrando excelentes resultados.

O bioeletromagnetismo surgiu após a descoberta da indução eletromagnética por Michael Faraday no final de 1700. Logo após vieram os famosos experimentos do físico e médico italiano Luigi Galvani, que mostrou em patas de sapo, a conecção entre eletricidade e contração muscular. Depois veio Alessandro Volta outro físico italiano que interpreta os experimentos de Galvani de maneira diferente. São os eletrodos metálicos e não o tecido muscular o gerador de corrente elétrica. Polêmica vigorosa e ferrenha entre os dois, para sabermos hoje em dia que ambos tinham sua parcela de razão: o músculo gera eletricidade (Galvani) e o metal também (pilha de Volta).

Desta época em diante, surgiram vários tipos de aparelhos para o diagnóstico e tratamento de doenças, iniciando-se com os geradores de eletricidade estática, passando-se para os de corrente elétrica alternada ou contínua e finalmente chegando àqueles que exploram a enorme gama de freqüências do espectro eletromagnético (EM).

Os aparelhos mais eficazes foram aqueles que se concentraram na porção não ionizante do espectro EM, particularmente a baixos níveis de energia. As aplicações médicas do bioeletromagnetismo não ionizante são classificadas em térmicas (produzem calor no tecido biológico) e não térmicas. As aplicações térmicas incluem a hipertermia por radio freqüência (RF), a cirurgia a laser, a cirurgia por RF e a diatermia por RF.

Na medicina a modalidade não ionizante mais importante é a não térmica. Aqui devemos prestar atenção a dois significados das palavras “não térmico”: o biológico e o físico. Biologicamente , isto é para os médicos, não térmico significa que “não está ocorrendo aumento da temperatura do tecido” e fisicamente (científicamente) significa “ abaixo do limite de ruído térmico a temperaturas fisiológicas” . O nível de energia do ruído térmico é muito menor que o requerido para aquecer o tecido.

Para caracterizar um determinado campo eletromagnético nós devemos conhecer os parâmetros descritos no quadro 1

Quadro 1: Parâmetros que caracterizam os campos eletromagnéticos

1-Potência

2-Voltagem

3-Corrente

4-Freqüência

5-Fase

6-Pulsátil ou não pulsátil

7-Tipo de onda : sinusoidal , quadrática, etc

Acresce: a-tempo de exposição

b-local da exposição

As principais aplicações médicas dos campos eletromagnéticos não ionizantes e não térmicos são enumeradas no quadro 2.

Quadro 2 : Principais aplicações médicas dos campos eletromagnéticos não ionizantes e não térmicos

1. Câncer

2. Osteoartrite

3. Depressão

4. Regeneração de tecidos

5. Cicatrização de feridas

6. Estimulação do sistema imune

7. Modulação neuro endócrina

8. Condições degenerativas associadas à idade

9. Não união de fraturas, osteonecrose

10. Dor intratável

11. Estados psico fisiológicos (epilepsia e dependência de drogas)

12. Paralisia cerebral (redução da espasticidade)

13. Lesão da medula espinhal

14. Doença de Parkinson

15. Dificuldade de aprendizado

16. Estimulação nervosa

17. Infecções crônicas

18. Osteoporose

19. Pseudoartrose congênita

20. Aumento da síntese de neuro transmissores

Quando expostas a campos eletromagnéticos de extrema baixa freqüência (0 a 100 Hz) as células sofrem alterações específicas desde mudanças de fluxo iônico trans membrana até o aumento da síntese de DNA e o aumento da transcrição de RNA. (Goodman 1989)

Os campos eletromagnéticos pulsáteis de extrema baixa freqüência (PEMF–ELF) interferem em vários processos biológicos, como regeneração de membros em anfíbios, reparação de fraturas em coelhos e regeneração hepática em ratos. Nas células eles são capazes de modificar a transcrição e a diferenciação, a síntese de proteínas especializadas, a resposta a hormônios, a liberação de neurotransmissores, o crescimento e também a síntese de DNA de algumas células como condrócitos de galinha e carcinoma embrionário de rato.

Os PEMF-ELF in vitro são capazes de aumentar o crescimento de células endoteliais e a angiogênese e aumentar a atividade tumoricída das células de Kupffer do fígado.

Yen – Patton em 1988, revelou de uma maneira muito elegante que os PEMF – ELF estimulam a velocidade de crescimento e a angiogênese. Tal campo foi capaz de aumentar em 20 a 40% a velocidade de crescimento da célula endotelial em região desnuda. Fora do campo as células apresentavam forma cuboidal e dentro dele as células endoteliais se alongavam e freqüentemente

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