Freqüência De Gardnerella Vaginalis, Trichomonas Vaginalis E Candida,sp Em Esfregaços Vaginais Provenientes Do Cais Nova Era E Da Unidade Básica De Saúde Santa Luzia.

TÍTULO

Freqüência de Gardnerella vaginalis, Trichomonas vaginalis e Candida,sp em esfregaços vaginais provenientes do Cais Nova Era e da Unidade Básica de Saúde Santa Luzia.

1- Professor Assistente da disciplina de Citologia do curso de Biomedicina da UCG.

2- Pós-Graduandos em nível de especialização do curso de Citopatologia Ginecológica do Departamento de Biomedicina da UCG.

RESUMO

A vaginite é uma das principais causas que leva a mulher a procurar um ginecologista. A vaginose bacteriana, a candidíase e a tricomoníase são responsáveis por 90% dos casos de vaginite infecciosa. Esse é um estudo retrospectivo que tem como objetivo verificar a freqüência dos principais agentes infecciosos causadores de vaginite, Gardnerella vaginalis, Trichomonas vaginalis e Candida,sp em Unidades Básicas de Saúde do SUS.

Participaram do estudo 966 pacientes provenientes do Cais Nova Era (n= 742) e do PSF Santa Luzia (n= 224) no período entre abril e junho de 2008. Foram coletadas amostras cervicovaginais posteriormente coradas pela técnica de Papanicolaou e analisadas por uma citologista. RESULTADOS: 54,4% dos esfregaços foram classificados como inflamatórios específicos sendo que Candida, sp teve uma freqüência de 48,0%, Gardnerella vaginalis 46,8% e Trichomonas vaginalis 2,1%. Todos os agentes foram mais freqüentes na faixa etária entre 20 e 50 anos de idade.

OBJETIVO

Verificar a freqüência dos três principais agentes causadores de vaginite: Trichomonas vaginalis, Candida,sp e Gardnerella vaginalis em duas unidades básicas de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), localizadas em Goiânia e Aparecida de Goiânia.

MATERIAL E MÉTODOS

A avaliação da presente pesquisa foi realizada por meio de um estudo descritivo retrospectivo em 966 laudos citológicos realizados entre abril e junho de 2008,provenientes de 742 pacientes do Cais Nova Era em Aparecida de Goiânia e 224 da Unidade Básica de Saúde da Família do Santa Luzia em Goiânia. Todas as pacientes tinham entre 13 e 81 anos de idade.

As coletas foram realizadas por enfermeiras das respectivas unidades de saúde com Kits de coleta contendo espéculo estéril, escova para coleta do material endocervical, espátula de Ayres e lâmina. Após a coleta as lâminas foram encaminhadas juntamente com o formulário do SUS, devidamente preenchido, para o Laboratório Atual em Aparecida de Goiânia, onde foram coradas pela técnica de Papanicolaou, montadas com verniz e examinadas por uma biomédica citopatologista. Entre os aspectos observados foram avaliados a idade e o agente infeccioso, sendo que o critério morfológico utilizado para a identificação dos agentes foi a presença de hifas ou leveduras para Cândida,sp (McKEE, 1997), “Clue Cell” para Gardnerella vaginalis (McKEE, 1997), e estruturas arredondadas ou piriformes de 10-20 μm de coloração cianofílica com núcleo excêntrico para Trichomonas vaginalis (CONSOLARO et al. 2000), conforme pode ser observado na figura 1.

RESULTADOS

Na figura 2 podemos observar