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Generalidades do grupo animal Prothoteria

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Por:   •  21/9/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.845 Palavras (16 Páginas)  •  444 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Generalidades do grupo animal

Prothoteria

Os mamiferos prototérios pertencem a ordem dos monotremados (do grupo monos, único; trema, orificio). Esse nome refere-se ao fato de apresentarem cloaca. Esses animais são os únicos mamíferos que botam ovos (ovíparos) semelhantes aos repteis e das aves e, por isso, são considerados mais primitivos. Suas glândulas mamarias não possuem mamilos e os filhotes lambem o leite que escorre entre os pelos molhados da mãe. (Adolfo, A. 2005)

Como exemplos de monotremados, temos o ornitorrinco e a équidna, animais exclusivos da região australiana (Austrália, Tasmânia, Nova Guiné). (Adolfo, A. 2005)

Na classificação dos mamíferos os prototérios estão inseridos na ordem dos Monotremados. São mamíferos ovíparos, com bico e patas semelhantes as do pato. No Brasil não existem nenhuma espécie de monotremados. (Adolfo, A. 2005)

Monotremados também têm um coração com quatro cavidades, uma mandíbula mamífera e um conjunto de pequenos ossos na orelha que, ao contrário dos répteis, são separados do maxilar inferior e por isso dão aos mamíferos sua audição altamente sensível. Apesar de uma mamãe ornitorrinco não ter mamilos, o fluido que escapa de dois pedaços redondos de pele em seu ventre é do mesmo tipo de certa mistura rica em açúcares, proteínas, ácidos graxos, vitaminas e agentes antimicrobianos, anunciada pela ONG Amigas do Leite. Monotremados também têm características que remetem ao lugar de um mamífero nanico entre os gigantes do "Jurassik Park". Eles podem se enterrar no refúgio de um buraco em segundos. Eles são mais ativos à noite do que no amanhecer, ao contrário dos dinossauros diurnos. Eles têm esporas verdadeiras ou vestigiais atrás das pernas, na qual o ornitorrinco-macho ainda carrega um veneno parecido com o de cobras. (www.faunabrasil.com.br)

O ato de pôr ovos é o vínculo mais óbvio dos monotremados com a forma de vida réptil-aviária. Depois de cavar um ninho subterrâneo e cobri-lo com vegetação, uma ornitorrinco-fêmea põe de um a três ovos e os choca por cerca de dez dias. Quando saem do ovo, os filhotes mal chegam ao tamanho de uma jujuba, e passam os próximos cinco anos sendo amamentados no esconderijo, saindo somente quando estão quase completamente adultos, talvez do tamanho de um gato. É hora de começar a caçar para sobreviver, de mergulhar em um lago em busca de crustáceos, o que o ornitorrinco faz com a ajuda de receptores químicos para sentir o cheiro da presa, de receptores elétricos para detectar o menor campo elétrico ao redor da presa, de receptores mecânicos para monitorar o movimento da presa, e de um bico sem dentes, para agarrar e esmagar a presa. (www.faunabrasil.com.br)

Existem dois tipos de équidnas na ordem dos monotremados que são: de focinho curto, e de focinho longo. (www.faunabrasil.com.br)

A équidna é um animal solitário e de hábitos noturnos. Evita contato com outros membros da sua própria espécie, com exceção da época de reprodução. Não são territoriais, mas sim nômades que vagueiam constantemente em busca de alimento. Possuem visão apurada e quando se sentem ameaçados enrolam-se sobre o próprio corpo para proteger a barriga com a parte espinhosa, ou escavam buracos com agilidade, conseguindo se enterrar totalmente em pouco tempo. (www.faunabrasil.com.br)

As fêmeas põem ovos que são incubados numa bolsa situada na zona ventral da mãe. Após cerca de 10 dias, os ovos chocam e os filhotes passam a se alimentar de leite materno sugado pelos poros (as fêmeas não possuem mamilos definidos). A equidna de focinho longo, um dos mamíferos mais antigos, raros, tímidos, de aparência mais tola da terra, e mesmo assim, um dos mais iluminados. (www.faunabrasil.com.br)

Equidnas de focinho curto são os mamíferos de distribuição mais ampla da Austrália, adaptando-se à vida em desertos, ao longo da costa, em florestas tropicais, acima da linha da neve, sempre se alimentando de qualquer invertebrado que consigam desenterrar. Mesmo no verão, elas mantêm sua temperatura interna em torno de 31 graus centígrados. Numa noite de inverno podem cair em torpor, com o termostato corporal podendo chegar a quatro graus, uma habilidade criogênica de grande interesse tanto a cirurgiões quanto a entusiastas espaciais. (wapedia.mobi)

Équidnas de focinho curto. Fonte: wikipedia.org

Equidna de focinho longo, ou Zaglossus bartoni, animal encontrado somente nas florestas tropicais da Nova Guiné e espalhado pelas ilhas adjacentes.

Équidna de focinho longo (Foto: Auscape International)

Ornitorrincos são animais semi-aquáticos e primariamente noturnos ou crepusculares. Quando não estão mergulhando em busca de alimento, descansam em buracos feitos nas margens dos rios e lagos, sempre camuflados com vegetação aquática. Há dois tipos de tocas, uma serve como abrigo para ambos os sexos e é construída pelo macho na época de acasalamento; a outra, geralmente mais profunda e elaborada, é construída pela fêmea e serve como ninho para a incubação dos ovos e cuidados pós-natais. As aberturas das tocas ficam acima da água, e se estendem sob as margens de 1 a 7 metros acima do nível da água e até por 18 metros horizontalmente. O território dos machos tem cerca de sete quilômetros, sobrepondo a área de três a quatro fêmeas.(wapedia.mobi)

A fêmea do ornitorrinco tem um par de ovários, mas somente o esquerdo é funcional. Ela põe de um a três ovos (geralmente dois) pequenos, de aspecto semelhante ao dos répteis (pegajosos e com uma casca coriácea), com cerca de onze milímetros de diâmetro e ligeiramente mais arredondados que o das aves. Em proporção, os ovos dos monotremados são muito menores, na ovulação, do que os dos répteis ou aves de tamanho corpóreo similar. Os ovos se desenvolvem "no útero" por cerca de 28 dias, e são incubados externamente por cerca de dez a doze dias. (wapedia.mobi)

Ao contrário da équidna, o ornitorrinco fêmea não tem uma bolsa, por isso coloca o seu corpo em volta dos ovos a fim de incubá-los. O período de incubação é separado em três fases. Na primeira, o embrião não tem órgãos funcionais e depende da gema para sua manutenção. Durante a segunda, há formação dos dígitos, e na última, há a formação dos dentes, que vão ajudar a romper a casca do ovo. (wapedia.mobi)

O ornitorrinco tem um corpo hidrodinâmico

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