HISTÓRICO DE AZULEJOS E EXPOSIÇÃO CHEGADA EM COLECÇÕES ATE SEU ARQUITECTURAL em San Luis
Tese: HISTÓRICO DE AZULEJOS E EXPOSIÇÃO CHEGADA EM COLECÇÕES ATE SEU ARQUITECTURAL em San Luis. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: BaixinhaXD • 16/12/2013 • Tese • 1.550 Palavras (7 Páginas) • 351 Visualizações
CENTRO DE ENSINO SÃO CRISTÓVÃO
HANNA KAROLINA, YRLLA RAFAELLE, GUILHERME FREITAS, JOAO VICTOR, MAYRA REGINA, DARLIANNE GONÇALVES, DARA VIEIRA.
4º BIMESTRE
SÃO LUÍS – MA
2013
CENTRO DE ENSINO SÃO CRISTÓVÃO
HANNA KAROLINA, YRLLA RAFAELLE, GUILHERME FREITAS, JOÃO VICTOR, MAYRA REGINA, DARLIANNE GONÇALVES, DARA VIEIRA.
4º BIMESTRE
CULTURA MARANHENSE
HISTÓRIA DO AZULEJO E SUA EXPANSÃO ATE SUA CHEGADA AOS ACERVOS ARQUITETÔNICOS EM SÃO LUIS.
SÃO LUIS – MA
2013
Introdução
Esse trabalho tem como objetivo nos informar e levar ao conhecimento sobre a origem e expansão, o desenvolvimento de técnicas utilizadas do azulejo
O azulejo passou por muitas transformações até chega a sua forma a atual. Seu nome vem do árabe Al zulej que significa pedra lisa e polida passou pela Europa, herdou herança islâmica, chinesas e muitas outras, mas foi somente em Portugal que ele teve grande produção.
Com a invasão dos franceses em Portugal, a família real mudou-se para o Brasil, e este, teve seu primeiro contato com a cerâmica. Em São Luis do Maranhão, o seu acervo arquitetônico é formado por esses azulejos que serviam com isolante térmico das casas dos barões e comerciantes que residiam nessas casas.
História do Azulejo
Foi durante a ocupação da Península árabe que os povos ibéricos tiveram contato com a cerâmica. O termo “azulejo” deriva de uma palavra árabe (AL zulej) que significa pedra lisa e polida. O azulejo é geralmente usado em grande número como elemento associado à arquitetura em revestimento de superfícies interiores ou exteriores ou como elemento decorativo isolado.
É comum, no entanto, relaciona esse termo com a palavra azul dado grande parte na produção portuguesa do azulejo se caracterizar pelo emprego dessa cor.
Expansão
A utilização do azulejo pode ser observada já na antiguidade, no Antigo Egito e na Região da Mesopotâmia, alastrando-se por um amplo território com a expansão islâmica pelo norte da África e Europa, penetrando na Península Ibérica no século XIV por mãos mouras. O oriente islâmico impulsiona qualitativamente a produção de revestimentos parietais pelo contato com a porcelana chinesa que, pela rota da seda, surge em vários centros artísticos do próximo oriente. Durante a permanência islâmica na Península Ibérica a produção do azulejo cria bases próprias em Espanha através de artesãos muçulmanos e desenvolve-se a técnica mudéjar entre o século XII e meados do século XVI em oficinas de Málaga, Valência e Talavera de la Reina, sendo o maior centro o de Sevilha. Na viragem do século XV para o século XVI o azulejo atinge Portugal, um país já com uma longa experiência em produção de cerâmica. Inicialmente importado de Espanha o azulejo é, mais tarde, empregue como resultado de manufatura própria, não só no território nacional, mas também em parte do antigo império de onde absorve simultaneamente uma grande influência (Brasil, África, Índia).
Tipos de Produção
• Mudéjar: Técnica desenvolvida e implementada pelos mouros na Península Ibérica e seguida em Espanha com assimilação do gosto pela decoração geométrica e vegetalista. Esta técnica necessita de um barro homogêneo e estável, onde, após uma primeira cozedura, se cobre com o líquido que fará o vidrado. Os diferentes tons cromáticos obtêm-se a partir de óxidos metálicos: cobalto (azul), cobre (verde), manganésio (castanho, preto), ferro (amarelo), estanho (branco).
• Alicatado: Técnica para revestimentos em que se agrupam pedaços de cerâmica vidrada cortados em diferentes tamanhos e formas geométricas com a ajuda de uma turquez. Cada pedaço é monocromático e faz parte de um conjunto de várias cores que pode ser complexo, semelhante ao trabalho com mosaico.
• Corda – seca: Técnica do final do século XV e início do XVI em que a separação das cores ou motivos decorativos é feita abrindo sulcos na peça que, preenchidos com uma mistura de óleo de linhaça,manganês e matéria gorda, evitam que haja mistura de cores (hidro-solúveis) durante a aplicação e a cozedura.
• Aresta: Técnica do período da corda-seca em que a separação das cores é feita levantando arestas na peça, que surgem ao pressionar o negativo do padrão no barro ainda macio. Este processo mais simplificado reduz o preço do produto acabado e permite uma maior variedade de padrões, embora o acabamento nem sempre seja perfeito. Com os maiores centros de produção em Sevilha e Toledo esta técnica foi também empregue em Portugal, onde se desenvolve a variante em alto-relevo de padrões com parras.
• Majólica: Técnica vinda de Itália e introduzida na Península Ibérica a meados do século XVI. Não é simples clarificar a origem do termo; talvez uma locução italiana para Maiorca, porto de onde eram exportados os azulejos, ou uma metamorfose do termo Opera di Mallica usado desde o século XV para designar a mercadoria italiana exportada do porto de Málaga.
O azulejo em Portugal
No ano de 1498 o rei de Portugal D. Manuel I viajou para Espanha e ficou deslumbrado com a exuberância dos interiores mouriscos, com a sua proliferação cromática nos revestimentos parietais complexos. É com o seu desejo de edificar a sua residência à semelhança dos edifícios visitados em Saragoça, Toledo e Sevilha que o azulejo hispano-mourisco faz a sua primeira aparição em Portugal. O Palácio Nacional de Sintra,
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