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Historia da engenharia florestal no brasil e no mundo

Por:   •  3/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.997 Palavras (16 Páginas)  •  535 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE-UFAC

ENGENHARIA FLORESTAL 

 

VALTERCI MELO COSTA  

A ENGENHARIA FLORESTAL NO BRASIL E NO MUNDO 

RIO BRANCO – ACRE

2016

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE-UFAC

ENGENHARIA FLORESTAL 

 VALTERCI MELO COSTA  

A ENGENHARIA FLORESTAL NO BRASIL E NO MUNDO

                                                                  Trabalho de engenharia florestal ,apresentado e sob

                                                                  a  orientação da Prf: Jamile Bastos  

RIO BRANCO – ACRE

2016

SUMARIO

1. Introdução ................................................................................................................ 1

2. A engenharia florestal no mundo .......................................................................... 2

3. engenharia florestal no brasil ................................................................................................................ 3

3.1 cursos de engenharia florestal  .......................................................................... 4

3.2 distribuição dos curso de engenharia ................................................................................................................ 4

3.2.1 região norte  .......................................................................... 5

3.2.2 região nordeste................................................................................................................. 5

3.2.3 região centro- oeste  .......................................................................... 5

3.2.4 região sudeste ............................................................................................................... 6

3.2.4 região sul ......................................................................... 6

4.conclusão ................................................................................................................ 7

5.referências bibliograficas .......................................................................... 8

1.INTRODUÇÃO

O ensino florestal de nível superior começou formalmente na Alemanha, na Academia Florestal de Tharandt, em 1811. A essa iniciativa seguiram-se outros países da Europa. Na América, a primeira escola foi fundada em 1895, em Baltimore, nos Estados Unidos. Até 1955 estes países contavam com 37 escolas e formavam mais de 1000 engenheiros florestais por ano. Os outros países da América que contam com o curso de Engenharia Florestal são: Brasil, Canadá, México, Costa Rica, Chile, Argentina, Venezuela, Cuba e Colômbia .No Brasil, com a criação do Serviço Florestal, em 1926, evidenciou-se a falta de profissionais para o exercício de atividades pertinentes aos recursos florestais. As vastas reservas de florestas tropicais, a indústria florestal nos estados do sul e o crescente desmatamento, estavam a exigir a presença de florestais em maior quantidade e qualidade para a realização de tarefas especializadas em conservação, fiscalização, planejamento, silvicultura, manejo e indústrias florestais. O então Presidente da República Juscelino Kubitschek, por meio de um decreto criou a Escola Nacional de Florestas, em 1960, estabelecida em Viçosa, MG. Mais tarde, transferida para a Universidade Federal do Paraná.  


                                                                                                                                                                                 1

2.A ENGENHARIA FLORESTAL NO MUNDO 

Todas as sociedades construíram suas histórias fazendo uso dos recursos naturais. O desenvolvimento das civilizações sempre foi condicionado pela existência de tais recursos e pelas técnicas conhecidas para sua utilização e modificação . Grandes civilizações como Suméria, Assíria, , China, Grécia clássica e Roma jamais teriam surgido sem o amplo uso da madeira advinda das florestas. Com a intensificação da utilização da floresta, surge a idéia da racionalização do uso de recursos naturais a fim de garantir desde o abastecimento de água e madeira, entre outras matérias-primas, até mesmo a proteção territorial, já que florestas também serviam como estratégicos obstáculos naturais. Para tanto, era necessário intensificar e sistematizar o conhecimento a respeito da floresta, uma vez que o conhecimento puramente empírico já não era capaz de explicar os processos ocorridos dentro dela. Os primeiros registros que mostram a prática do ensino florestal datam da última década do século XV, durante a era Ming na China. Entretanto, é da cidade de Zillbach, Alemanha, que se tem notícia da primeira Escola de Silvicultura que formava especialistas em Ciência Florestal, criada em 1786 pelo mestre-escola Heinrich Cotta. Em 1811, com a aplicação da engenharia para a renovação dos recursos florestais, a Escola foi transferida de cidade e transformada na Academia Florestal de Tharandt que, anos mais tarde, seria elevada a Academia Real da Saxônia, “verdadeiro berço do ensino das ciências florestais”.

                                                                                                                                                                           2

3.A ENGENHARIA FLORESTAL NO BRASIL 

A primeira experiência de silvicultura no país acontece no Rio de Janeiro, através do reflorestamento do maciço da Tijuca que havia sido desmatado para o cultivo de café. O reflorestamento, iniciado em 1860, tinha como principal finalidade a manutenção do fornecimento de água e de madeira de lei, uma vez que o desmatamento diminuiria a oferta desses recursos. A criação do Serviço Florestal de São Paulo em 1898 e mais tarde, do Serviço Florestal do Ministério da Agricultura em 1921, beneficiou o setor florestal brasileiro não só com o treinamento de pessoal, criação de hortos para produção de mudas e parques nacionais, mas, principalmente, com as evidências da carência de profissionais especificamente formados para atuarem no setor. A capacitação de técnicos florestais, através de cursos e trocas de experiências internacionais, buscando conhecer melhor as técnicas empregadas na produção, foi estimulada com viagens pagas pelo Governo brasileiro, que passa a demonstrar preocupação com a futura escassez de madeira para o mercado interno, além de contar com a possibilidade de atingir o mercado internacional de forma mais intensiva e organizada. Isto leva o governo brasileiro a firmar acordos de cooperação científica. A partir destas experiências começa a se consolidar no Brasil a ciência florestal. Os intercâmbios internacionais, principalmente com os Estados Unidos e Austrália, tiveram como finalidade a formação de profissionais com experiência em administração e produção florestal.

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