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INFLUÊNCIA DO EXERCÍCIO DE PRESSÃO SANGUÍNEA

Seminário: INFLUÊNCIA DO EXERCÍCIO DE PRESSÃO SANGUÍNEA. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  6/10/2014  •  Seminário  •  680 Palavras (3 Páginas)  •  259 Visualizações

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A ausculta cardíaca tem um ritmo regular, em 2 tempos, os populares TUM e TÁ. Esses sons tão populares são identificados pelo que chamamos de bulhas e aparecem em dois focos principalmente, e estas se caracterizam pelo fechamento das valvas cardíacas (figura 5).

Na primeira bulha, o som característico é o TUM, ouvida no foco mitral. A origem da primeira bulha é dada pela desaceleração e fechamento das valvas átrio-ventriculares (tricúspide e mitral). Ou seja, esse evento marca para nós o início da sístole ventricular, ou seja, o influxo de sangue nos ventrículos chegou ao máximo, agora se fecha a ligação entre os átrios e ventrículos (TUM) e simultaneamente, com a sístole ventricular, o sangue é ejetado (surgimento do pulso).

A segunda bulha tem como som característico o TÁ e marca o início da diástole ventricular e é caracterizado pelo fechamento das valvas semilunares (aórtica e pulmonar), ou seja, após a contração e ejeção, ocorre o relaxamento ventricular para o início do novo ciclo.

Um outro fator importante e que deve ser abordado é a intensidade do som. É logico que em repouso você sinta seu coração com um som normal (normofonético), mas se sua condição muda rapidamente e você corre por exemplo, você sentira que o som está mais audível, sua frequência cardíaca aumentou, a contração cardíaca é mais forte, então a pressão imposta entre a coluna de sangue e as valvas vão produzir um som mais parecido com uma “pancada”. É importante ter conhecimento disso caso você venha a auscultar um som que você julgue fora do normal, mas é somente pela corrida que o paciente fez, seguindo o exemplo dado acima.

Durante a realização da pratica identificamos um som estranho em um dos alunos-voluntários, onde após uma analise com a ajuda do professor, foi descoberto que o mesmo possuía a presença de sopro em duas valvas, a mitral e a aórtica, ou seja, o aluno-voluntário tinha insuficiência valvar. Mas o que são os sopros cardíacos? Os sopros cardíacos correspondem a um conjunto de vibrações de duração bem mais prolongada, que surgem quando o sangue modifica o seu padrão laminar de fluxo, tornando-se turbulento.

Assim, sopros podem se originar quando o sangue atravessa orifícios restritivos, como ocorre em estenoses e insuficiências valvares, em obstruções arteriais, na coarctação da aorta, e em pequenas comunicações interventriculares ou em estados de hiperfluxo transvalvar, como na comunicação interatrial e em estados circulatórios hiperdinâmicos, ou, ainda, quando ele flui através de dilatações vasculares, como acontece em dilatações da aorta e da artéria pulmonar. Existe um conjunto de características fundamentais, que devem ser exploradas na avaliação de sopros cardíacos, incluindo: fase do ciclo em que ocorrem, duração, intensidade, frequência (tonalidade), timbre, configuração, localização, irradiação e relação com a respiração. A adequada abordagem clínica dos sopros cardíacos exige cuidadosa pesquisa para caracterização detalhada dos elementos mencionados, que, em conjunto, permitirão identificar o processo fisiopatológico, determinante do ruído cardíaco.

na 1ª bulha ocorre o “lub” que dura 0,14 segundos, fecham-se as válvulas atrioventriculares, na 2ª bulha ocorre o “dub” que dura 0,11 segundos, fecham-se as válvulas semilunares, 3ª bulha

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