Levantamento Taxonômico e Diversidade das Macroalgas Marinhas
Trabalho acadêmico: Levantamento Taxonômico e Diversidade das Macroalgas Marinhas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Ynos • 30/9/2013 • Trabalho acadêmico • 1.041 Palavras (5 Páginas) • 476 Visualizações
Levantamento Taxonômico e Diversidade das Macroalgas Marinhas
Bentônicas da Praia da Pituba, Salvador, Bahia
Survey of the species and diversity of the benthics macroalgae of the Pituba´s Beach,
Salvador, Bahia
Taís Soares Macedo1; Arlene Soares Varjão1; Luciana Lima Fernandes1; Débora
Ferreira da Silva1; Judson de Santana Almeida1; Juciara Coelho Messias1; Ariane
Santos das Neves1; Fabiana Regina Nonato2
1 Graduados em Licenciatura em Ciências Biológicas pelo Centro Universitário Jorge
Amado – UNIJORGE. Av. Luis Viana, nº 6775, CEP 41745-130, Paralela, Salvador-
BA. 2 Doutora em Botânica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e
Pesquisadora Colaboradora do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz – FIOCRUZ, Rua
Waldemar Falcão, 121, CEP 40296-710, Candeal, Salvador-BA.
E-mail: taismacedo10@yahoo.com.br
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Resumo
O presente trabalho teve como objetivo realizar um levantamento das espécies e da
diversidade das macroalgas bentônicas da Praia da Pituba, Salvador, Bahia,
contribuindo para o conhecimento da comunidade algácea da região. O material
botânico foi coletado e armazenado utilizando-se as técnicas usuais. Foram
identificados sete táxons que já possuíam ocorrências para o litoral baiano, sendo
quatro da Divisão Chlorophyta e três da Divisão Rhodophyta. Espécies da Divisão
Phaeophyta não foram encontradas. O índice de diversidade das espécies foi de H´=
0,72 e o índice de equitabilidade foi J´= 0,80, sugerindo que a comunidade de
macroalgas bentônicas da área de estudo é homogênea. Contudo a abundância
relativa dos gêneros Ulva e Pterocladiella, provavelmente pode estar associada à
eutrofização do local. Sugere-se o estudo aprofundado, visando detectar, mais
precisamente, os fatores que determinam tais características da comunidade algácea
da Praia da Pituba.
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Palavras-chave: macroalgas bentônicas, taxonomia, diversidade, Praia da Pituba,
Salvador, Bahia.
Abstract
This present work aimed to carry out a survey of the species and diversity of the
benthics macroalgae of the Pituba´s Beach, Salvador, Bahia, contributing for the
knowledge of the algae community of the region. The botanical material was collected
and stored using the usual techniques. Seven taxons already known in the bahian
coast had been identified, being four of the Chlorophyta Division and three of the
Rhodophyta Division. Species of the Phaeophyta Division had not been found. The
index of diversity of the species was of H´= 0,72 and the equitability index was J´=
0,80, suggesting that the benthics macroalgae community of the study area is
homogeneous. However the relative abundance of the genus Ulva and Pterocladiella,
probably can be associated to the eutrofization of the site. A study deeper is
recommended aiming to detect, more precisely, the factors that determine such
characteristics of the algae community of the Pituba Beach.
Keywords: benthics macroalgae, taxonomy, diversity, Pituba´s Beach,
Salvador, Bahia State
1) Introdução
As macroalgas ou algas macroscópicas são termos que designam a
parcela de organismos genericamente chamados de algas que apresentam
dimensões visíveis a olho nu (PEREIRA & GOMES, 2002). São organismos
pluricelulares com formas bastante diversificadas e que em sua maioria
possuem hábitos bentônicos.
As macroalgas são divididas em três grandes grupos de acordo com as
suas cores e composição de pigmentos: Chlorophyta (algas verdes),
Rhodophyta (algas vermelhas) e Phaeophyta (algas pardas).
As algas, aliadas a um pequeno grupo de angiospermas marinhas
constituem os produtores primários que sustentam a vida nos mares e oceanos
e, portanto, desempenham um papel ecológico fundamental na manutenção
destes ecossistemas (BOLIN et al., 1977). A diversidade de organismos
marinhos está correlacionada de certa forma, com a diversidade das
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comunidades algais, diversidade esta que aumenta a estabilidade desses
ecossistemas na medida em que um maior número de espécies funcionalmente
equivalentes com diferentes capacidades de tolerância a fatores ambientais,
pode melhor resistir a alterações do meio marinho, inclusive aquelas causadas
por atividades antrópicas (CHAPIN III et al., 1997). Assim, as comunidades de
macroalgas marinhas, por serem compostas de organismos sésseis, sofrem
efeitos de diversos elementos do meio circundante, o que as fazem excelentes
sensores biológicos das condições ambientais e das
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