Monocultura

Recuperação de áreas agrícolas utilizadas em monoculturas

As três principais monoculturas vêm sendo a de soja, cana-de-açúcar e eucalipto, definido como um cultivo de apenas uma vegetação em um latifúndio a monocultura também conhecida como “deserto verde”, divide opiniões, visando o aumento produtivo territorial e mundial.

As monoculturas ao contrario dos sistemas naturais visão o maior lucro em um espaço curto de tempo, sem levar em conta o esgotamento do solo, perda da biodiversidade, perca das culturas humanas diversas, modificando o escoamento e infiltração da água e sua evaporação e transpiração.

Quais os principais impactos ambientais envolvidos

Produções em grande escala no geral são destinadas ao mercado externo, por que nenhuma população precisa de uma quantidade excessiva de um único tipo de alimento para sobreviver.

Este tipo de plantio e muito prejudicial ao solo, trazendo desequilíbrio ambiental, desgaste e empobrecimento nutricional, usando uma quantidade maior de fertilizantes, para tentar recuperar a produtividade do solo, aumentando o uso de agrotóxicos para um controle de pragas que surgem pela uniformização das culturas.

“A difusão em larga escala da pratica da monocultura, baseada na utilização intensiva de fertilizantes químicos e em processos mecânicos de reestruturação e condicionamento de solos, alem do emprego sistemático do controle químico das pragas, ocorreu com o desenvolvimento do modelo euro-americano de modernização agrícola após a Revolução Industrial. Antes disso, a monocultura de culturas temporárias só poderia ser praticada por longos períodos em condições muito restritas: em regiões de solos excepcionais ou em regiões de conquista onde a degradação da terra não tinha importância (ROMEIRO, 1998, p. 93).”

Segundo Romeiro, impactos ambientais nas regiões tropicais são mais graves do que nas regiões de temperatura frio, nos trópicos faz com que o equilíbrio dos ecossistemas dependa da diversidade biológica, na cadeia de presas e predadores, assim para monocultura ser lucrativa, será preciso um controle químico rigoroso, que representara um problema serio de saúde publica nas áreas de agricultura moderna, o desaparecimento de espécies uteis ou ate mesmo em pragas.

Os impactos negativos da monocultura não são apenas agro ambiental. A prática da monocultura envolvendo outras espécies vegetais, mas com objetivos igualmente econômicos, também causa enormes prejuízos à natureza, como é o caso da monocultura do eucalipto, encabeçada pelas grandes multinacionais de papel e celulose, que é uma forma de cultivo que utiliza intensamente os nutrientes do solo, principalmente grandes quantidades de água, além de ameaçar a biodiversidade.

Assim, resta evidente que a monocultura é uma prática ambientalmente insustentável, que precisa ser revista urgentemente, sob pena de tornar estéreis milhares de hectares de terras em todo o mundo, além de agravar os já nefastos efeitos colaterais sobre os demais elementos dos

ecossistemas envolvidos, que ameaçam, inclusive, a sobrevivência da espécie humana.

Quais os passivos ambientais envolvidos

“Passivo ambiental pode ser conceituado como toda a agressão que se praticou e pratrica contra o meio ambiente e consirte na valor de investimento necessário para reabilitá-lo, bem como multas e indenizações em potencial(IBRACON, 1995) , ou seja, resulta em sacrifício de benefícios econômicos que devem ser assumidos para a recuperação e a proteção de meio ambiente, decorrente de uma conduta inadequada em ralação as questões ambientais.(RIBERIO, 1995)”.

A conservação dos recursos naturais e atividades agrícolas tem que estabelecer