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Métodos de terapia cirúrgica

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Por:   •  25/11/2014  •  Projeto de pesquisa  •  8.211 Palavras (33 Páginas)  •  282 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Cirurgia é a parte do processo terapêutico em que o cirurgião realiza uma intervenção manual ou instrumental no corpo do paciente. A cirurgia é caracterizada por três tempos principais:

 Diéreses: divisão dos tecidos que possibilita o acesso à região a ser operada

 Hemostasia: parada do sangramento

 Síntese: fechamento dos tecidos

 Exérese

Este procedimento invasivo é o exame diagnóstico definitivo. Com métodos de imagem melhorados (particularmente biplanos), bem como cateteres e fios-guia menores e mais flexíveis, a maioria dos infantes e neonatos pode ser submetida ao estudo diagnóstico. Um benefício adicional da angiocardiografia foi o desenvolvimento de tratamentos intervencionistas por cateterismo das lesões congênitas específicas tanto no pré-operatório como das sequelas pós-operatórias.

OBJECTIVO GERAL

Conhecer os métodos como aplicar a terapêutica cirúrgica.

OBJECTIVO ESPECÍFICO

Analisar as práticas de aplicação da terapêutica cirúrgica diária.

ECOCARDIOGRAFIA

Usada tanto na sala de cirurgia como fora dela, propicia informações relacionadas com a anatomia e a função cardíaca. É um modo freqüente de diagnóstico primário, eliminando a necessidade de cateterismo antes da cirurgia.

Ressonância Magnética (RM)

A ressonância magnética (RM) propicia informação precisa acerca das artérias pulmonares centrais, a aorta torácica e a anatomia ventricular complexa.

AVALIAÇÃO CLÍNICA E LABORATORIAL

Uma história clínica e um exame físico cuidadoso, juntamente com a radiografia do tórax, são importantes para afastar doença pulmonar em atividade.

 Os pacientes cardiológicos pediátricos são suscetíveis a infecções do trato respiratório superior, particularmente aquelas crianças com fluxo sanguíneo pulmonar anormal.

 Se sinais ou sintomas, mesmo mínimos, estiverem presentes, uma cirurgia cardíaca eletiva deverá ser retardada por 10 a 14 dias, para evitar complicações respiratórias perioperatórias e ventilação prolongada.

 Um exame intra-operatório laríngeo e traqueobrônquico no momento da intubação pode ser indicada, para verificar a existência de estenoses traqueais, anéis traqueais ou traqueomalacia.

Os exames laboratoriais rotineiros devem ser os seguintes:

 Hemograma completo;

 Avaliação da coagulação (tempo de protrombina e PTT);

 Eletrólitos;

 Nitrogênio ureico sanguíneo/creatinina.

Considerações Hematológicas

 O uso de aspirina e de qualquer anticoagulante à base de varfarina deve ser suspenso ou evitado nos cinco dias anteriores à cirurgia. Se o paciente é portador de uma válvula mecânica, particularmente em posição atrioventricular, pode ser necessário substituir a heparina intravenosa por anticoagulante cumarínico durante o período pós-operatório imediato.

 Se um paciente cianótico mais velho apresenta um hematócrito maior ou igual a 70%, a flebotomia deve ser realizada, e o sangue preparado e guardado para a cirurgia. Este procedimento geralmente diminui o risco de problemas de sangramento perioperatório relacionados às plaquetas e a outros fatores de coagulação, encontrados quando os valores do hematócrito estão elevados.

 Em neonatos, uma unidade de sangue total fresco, de no máximo três dias, deve ser reservada para a operação, propiciando boa hemostasia.

 Os concentrados de plaquetas e plasma fresco congelado são úteis no momento da cirurgia, nas seguintes situações:

 Quando a contagem de plaquetas é inferior a 50.000;

 Se os pacientes estiverem em uso de aspirina no momento da cirurgia;

 Quando o tempo de protrombina estiver acima de 18 segundos.

 Produtos combinados do sangue, feitos por doação prévia do paciente e de seus familiares, devem ser evitados (hemácias, plaquetas, crioprecipitado, sendo o último usado como uma cola tópica autóloga).

ANESTESIA E CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA

As reuniões pré-operatórias para a discussão do caso devem incluir o anestesiologista pediátrico juntamente com o cardiologista e o cirurgião cardíaco.

Monitorização Perioperatória

Ventilação

Após a indução anestésica, o paciente deve ser intubado por via oral, e o respirador, ser programado de acordo com o defeito apresentado pelo paciente e, em particular, com o tipo e o tamanho do shunt esquerda-direita.

Circulação Extracorpórea (CEC). Para os procedimentos que requeiram a abertura do coração, é necessária a realização de um desvio no sangue que chega ao coração e aos pulmões, retornando pela aorta.

PARÂMETROS FISIOLÓGICOS INTRA-OPERATÓRIOS EM GERAL

Em todas as cirurgias, obtém-se a monitorização eletrocardiográfica (ECG) com eletrodos colocados distantes do local da incisão cirúrgica e dos pontos de pressão. A manutenção da pressão arterial é assegurada através de um cateter intravascular radial ou femoral (ou por meio da artéria umbilical em neonatos), ou de um manguito de leitura digital da pressão arterial.

Agentes anestésicos, tais como o fentanil e o halotano, são titulados, para que seja obtido um relaxamento completo. Uma infusão de fentanil gota a gota no pós-operatório é, algumas vezes, usada no pós-operatório, para conter a vasoconstrição pulmonar, podendo ser necessária por vários dias antes do desmame ventilatório e extubação.

A temperatura corpórea é observada de perto e controlada cuidadosamente em todas as fases do processo, através de sondas retal e esofágica. Uma monitorização cuidadosa da temperatura é particularmente importante no neonato, no qual a temperatura adequada é vital para a homeostasia.

OXIGENAÇÃO NA CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA

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