Novos Objetivos e Desenvolvimentos Sustentável
Por: Milenaspmg • 17/2/2019 • Trabalho acadêmico • 1.057 Palavras (5 Páginas) • 219 Visualizações
FACULDADES INTEGRADAS SOARES DE OLIVEIRA - FISO
MILENA DOS SANTOS PEREIRA
NOVOS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL GLOBAIS: DIREITO A EDUCAÇÃO INCLUSIVA E EQUITATIVA DE QUALIDADE
BARRETOS/ SP 2018
RESUMO
A pesquisa trata-se de objetivos e metas a serem alcançados até 2030. São 17 objetivos, e um deles é oferecer uma educação de qualidade para todos desde a primeira infância, no primário e nos ensinos secundários, superior, técnico e profissional. Todas as pessoas, independente do sexo, idade, raça, etnia, pessoas com deficiência, migrantes, povos indígenas, crianças e jovens, especialmente aqueles em situação de vulnerabilidade, o objetivo é que todos tenham acesso a uma educação de qualidade.
Palavras-chave: Desenvolvimento, educação, sustentável.
INTRODUÇÃO
Entende-se que a agenda 2030 é um plano de ação para as pessoas, o planeta e a prosperidade, que tem por objetivo fortalecer a paz universal. Ao adotarem o documento “Transformando o Nosso Mundo: A agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável”, os países comprometeram-se a tomar medidas ousadas e transformadoras para promover o desenvolvimento sustentável nos próximos 15 anos sem deixar ninguém para trás.
A Agenda apresenta 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável concomitante a 169 metas, para erradicar a pobreza e promover vida digna a todos. Estas medidas serão adotadas de acordo com as prioridades de cada estado, lembrando que cada qual exerce livremente sua soberania plena e permanente sobre toda a sua riqueza, seus recursos naturais e sua atividade econômica, e atuará em uma parceria global visando melhorias a vida das pessoas no presente e futuro.
Um dos objetivos que é “Assegurar a educação inclusiva e equitativa de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos”, envolve todos os níveis educacionais, desde a primeira infância até a vida adulta.
O intuito é garantir que até 2030 todos os meninos e meninas completem o ensino primário e secundário, e alcancem resultados relevantes e eficazes. Infelizmente está matriculado em uma escola no Brasil não garante a aprendizagem.
O tema da qualidade e quantidade em educação continua tão atual quanto no século XIX. Na era da informação, ter ou não ter acesso à educação faz enorme diferença, trata-se de encontrar um novo paradigma de vida sustentável, que possa renovar nossos sistemas de ensino e lhes dar sentido, como sustenta a Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (Unesco, 2005).
Segundo a OCDE – Organização para a cooperação e Desenvolvimento Econômico em sua posição que reflete a qualidade de educação em 36 países, o Brasil ocupa a penúltima posição.
Objetivo 4. Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos
O objetivo 4 demonstra quais as medidas a serem tomadas para concretização do plano. De acordo com Constituição Federal em seu Capítulo III e na Lei nº 9.493/96 Lei de Diretrizes e Bases da Educação quando diz: quanto a garantia do ensino e aprendizagem, igualdade de acesso a homens e mulheres ao ensino técnico e superior, a inclusão, garantir que todos os alunos adquiram conhecimentos e habilidades necessárias para promover o desenvolvimento sustentável, os direitos humanos, promoção da cultura de paz, cidadania e valorização da diversidade cultural, entre outros. Associado a uma docência de qualidade e na formação docente, especialmente países menos favorecidos.
De acordo com o texto, um de seus tópicos cita a importância de melhoria de instalações físicas “Construir e melhorar instalações físicas para educação, apropriadas para crianças e sensíveis às deficiências e ao gênero, e que proporcionem ambientes de aprendizagem seguros e não violentos, inclusivos e eficazes para todos.” Vendo que é de extrema importância um ambiente de qualidade para atender todos os tipos de pessoas.
O primeiro passo, para avançarmos neste sentido, é contar com diretrizes educacionais claras, guiadas por um planejamento estratégico com metas para curto, médio e longo prazos, além de promover a avaliação periódica de resultados.
Outro fato relevante seria a igualdade na educação para meninos e meninas. Estudos demonstram que, “Malala”, a mais jovem ganhadora do Prêmio Nobel, colocou em pauta a desigualdade entre meninos e meninas no acesso à educação, um problema que afeta principalmente os países de baixa renda. No Brasil, os esforços para universalizar o ensino fundamental resolveram uma parte dessa questão. Nas faixas etárias de 5 a 9 anos e 10 a 14 anos, apenas 2% e 1% das meninas estão fora da escola, respectivamente. Mas, na faixa de 15 a 17 anos, esse percentual sobe para 15%, segundo dados de 2015 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo IBGE.
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