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O CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA

Por:   •  31/8/2021  •  Resenha  •  3.353 Palavras (14 Páginas)  •  199 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA

CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

EULÁLIA MARGARETHE DA COSTA MELO

KAROLYNE SOUZA SILVA

WELBERT WILLIS COSTA MODESTO

Visitas aos laboratórios que compõem o curso de Ciências Biológicas

Campina Grande-PB

2018

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA

CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Relatório apresentado a disciplina Biossegurança,curso deLicenciatura Plena em Ciências Biológicas como requisitoobrigatório para fins avaliativos da referida disciplina.

Campina Grande-PB

2018

1. APRESENTAÇÃO

Nas páginas seguintes iremos relatar todo o ocorrido durante as visitas aos laboratórios que fazem parte do curso de Ciências Biológicas, sendo observado  desde a maneira certa de se comportar dentro de cada laboratório ao trabalho realizado em cada um deles, bem como suas principais linhas de pesquisa.

2. LABORATÓRIOS

2.1 LABORATÓRIO DE ANATOMIA HUMANA
Inicialmente foi informado que a sua estrutura sofreu mais mudou em todo o campus da UEPB. Em seguida, foi questionado pelo técnico se a turma era de Bacharel ou Licenciatura e, com a resposta (Licenciatura), dito que o laboratório tem grande importância não só para o curso de biologia, mas também para o de Enfermagem, Fisioterapia, Odontologia e Educação Física, pois nele são expostos as partes necessárias para cada curso. A anatomia ao todo, vascularização, músculos, cabeça e pescoço, e os músculos novamente são, sequencialmente, as partes principais para os cursos que utilizam o laboratório.

Logo após foi dito que o trabalho de preparação do cadáver é técnico, explicando que os cadáveres que possui são advindos de morte natural, doações ou indigentes, deixando claro que a qualidade das peças depende diretamente de como e a quanto tempo o corpo chegou a óbito e que, para essas peças estarem prontas para estudo a aula precisa ser marcada com pelo menos 48 horas de antecedência. Utilizando as aulas como ponto de referência, o técnico informou a obrigatoriedade do uso dos EPIs dentro do laboratório, por ter um trabalho delicado, e sobre a proibição de alimentação e imagens dos cadáveres, informando que é antiético e que existe toda uma burocracia legal por se tratar de um trabalho com humanos.

O Laboratório de Anatomia é um ambiente vasto, com áreas de atuação em anatomia comparada de animais ou entre dois corpos humanos, na área da patologia, morfologia e antropologia. É informado que existem projetos abertos para os alunos participarem, monitoria e curso de técnicas de como dissecar cadáveres, onde o técnico responsável pela visita informa sobre a técnica de formalização, glicerinação e plastinação, fazendo a comparação entre elas e que, embora as duas últimas ofendam menos ao organismo dos frequentadores do laboratório, o formol mantém as peças mais conservadas. "Se no formol a peça dura 10 anos, na glicerinação dura 5.", essa foi uma das comparações feitas.

Após questionado por um aluno, o técnico explicou o processo do momento em que o cadáver chega no laboratório até ele ser apresentado na mesa, repetindo que a qualidade depende do tempo de óbito e também da técnica aplicada e, nesse momento, utilizando horas como exemplo. Foi dito que um cadáver com 14, 16 horas já entrou em processo de autólise e é mais difícil de formalizar, tendo que ficar em que peças irá ser dissecada.  E, por fim, que o corpo, após formalizado, fica no mínimo seis meses em um tanque com formol, sendo observado após esse tempo se está pronto para dissecação e, se não, colocado de volta ao tanque por mais alguns meses.

2.2 LABORATÓRIO DE BIOQUÍMICA

No laboratório de Bioquímica, inicialmente a técnica Isadora informou sobre qual o tipo de trabalhos que existem no laboratório, que são aulas práticas e pesquisa. Seguindo essa ideia, falou sobre quais os professores que possuem relação com o laboratório de bioquímica, quais as aulas que dão e em que curso. Os professores citados são: Igor, que dá bioquímica básica na farmácia; Alessandra, que dá metabólica e algumas aulas de bioquímica. Não foi citado qual o curso em que ela ministra suas aulas; Eliane, que dá bioquímica para enfermagem; E Simão, que dá bioquímica para a biologia.

Em seguida fez referência ao projeto de Pesquisa do Professor Ricardo Olímpio de química farmacêutica, que ocorre no laboratório, onde ele sintetiza medicamentos antimaláricos e anticancerígenos, que logo após são observados por outras pessoas da farmácia para saber se são viáveis, testando em animais. Em seguida a técnica começou a falar sobre as vidrarias de precisão e que não são de precisão que são utilizados no laboratório, como erlemayers, beckers e balões de fundo chato e redondo, informando quais os volumes que tem disponíveis no laboratório e dando exemplos sobre para o que podem ser utilizados.

Por fim, a técnica Isadora passou a mostrar os equipamentos que são utilizados pelos participantes do laboratório, como eles são utilizados e com qual vidraria, citando quais os cuidados que precisa se ter neles e qual a ordem que são utilizados em uma experiência, como o uso de uma vara e luva térmica para retirar o cadinho de porcelana da mufla. Alguns dos equipamentos que são utilizados no laboratório são: Agitador Magnético, que vai mexer soluções com difícil solubilidade; Centrífuga, que centrífuga o material em tubos de ensaio; Rodaevaporador junto com bomba de vacuo, que vai deixar a substância em banho maria até evaporar e condensar o solvente, mandando para um balão acoplado; Ultravioleta, para descobrir se as reações chegaram ao fim; E a Manta, que pode ser com ou sem agitação, que chega a 300°C, aquecendo todo o volume do balão.

2.3 LABORATÓRIO DE BOTÂNICA

Inicialmente o técnico do laboratório falou que a área de botânica é constituída em três complexos, laboratório didático, o herbário e o laboratório de pesquisa, que era onde estávamos, o didático é uma sala de aula com algumas bancadas que fazem com que os professores dêem suas aulas teóricas e logo em seguida suas aulas práticas e o herbário tem espécies de plantas colhidas e identificadas por alunos (nem sempre dá própria universidade). Já no laboratório de pesquisa os alunos fazem a coleta em campo e levam para lá para serem observadas, utilizando-se microscópio e identificado (como dito anteriormente ), para ir para o herbário depois do processo de dissecar, numa estufa, tirando toda a umidade da planta, depois é feito o processo de colagem em uma folha de papel grande e branca . Com a planta fixa faz-se o procedimento de custura que ajuda a planta a não se soltar, depois a planta é levada ao herbário e fica lá para quando algum aluno precisar utilizar-se daquele material. Segundo o técnico de laboratório, tem um professor que possui sua linha de pesquisa com briófitas.

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