O Controle temperatura corporal
Por: Lionor Silverio • 2/4/2018 • Trabalho acadêmico • 3.370 Palavras (14 Páginas) • 426 Visualizações
Controle da Temperatura Corporal
Belo Horizonte
2017
Introdução
Todas as formas de vida são limitadas pelas respectivas capacidades de sobreviver a extremos de temperatura. Em geral, quanto mais complexo o ser, mais severas as limitações. O homem vive apenas alguns graus abaixo de seu ponto mortal, sofrendo variações internas compatíveis com a saúde, associadas intimamente ao ritmo de produção metabólica.
A temperatura dos tecidos profundos do corpo (centro do corpo) permanece em níveis bastante constante, dentro de +/- 1° ( 0,6°) , dia após dia, exceto quando a pessoa desenvolve doença febril .
A temperatura da pele, em constate com a temperatura central, se eleva e diminui de acordo com a temperatura ao seu redor. A temperatura da pele e importante quando nos referimos a capacidade de a pessoa perder calor para o ambiente.
Temperatura central normal:
A temperatura corporal se eleva durante o exercício e varia com as temperaturas extremas do ambiente porque os mecanismos regulatórios da temperatura não são perfeitos. Quando o calor excessivo produzido pelo corpo pelo exercício vigoroso, a temperatura pode se elevar, temporariamente, para até 38,3 a 40° C.
De forma inversa, quando o corpo é exposto a frio extremo, a temperatura, em geral, pode cair até valores abaixo de 36,6°
Quando a intensidade velocidade da produção de calor no corpo é superior à da perda de calor, o calor se acumula no corpo e a temperatura corporal se eleva.
Produção de calor
A produção de calor é um dos produtos finais do corpo do metabolismo. Fatores envolvidos mais listados é a intensidade do metabolismo basal e todas as células do corpo , intensidade do metabolismo causada pela atividade muscular, incluindo as contrações musculares , causadas pelo calafrio , metabolismo extra causado pelo efeito da tiroxina e em menor grau , por outro hormônios do crescimento e a testosterona sobre as células ; o metabolismo causado pelo efeito da norepinefrina e pela estimulação simpática sobre as células , o metabolismo extra causado pelo próprio aumento da atividade química das células, em especial, quando a temperatura da células se eleva e o metabolismo extra necessário para digestão, absorção e armazenagem de alimentos (efeito termogênio dos alimentos).
Perda de Calor
A maior parte de calor produzida pelo corpo é gerada dos órgãos internos principalmente fígado, cérebro, coração e músculos. A velocidade de condução de calor de onde é produzido, até a pele e a velocidade de transferência entre a pele e o meio ambiente determinam a velocidade da perda de calor.
A pele, o tecido adiposo e os tecidos subcutâneos, trabalham em conjunto como isolante térmico do corpo. O tecido adiposo conduz apenas um terço do calor conduzido pelos outros tecidos por isso é um dos mais importantes no controle da perda de calor.
O fluxo sanguíneo é responsável pela transferência de calor do centro do corpo para a pele distribuindo calor pelos vasos sanguíneos. A velocidade do fluxo sanguíneo é responsável por aumentar a condução do calor ou diminuir a condução de calor, sendo a velocidade mais alta aumenta a condução e a velocidade mais baixa diminui a condução de calor do centro do corpo a níveis bem baixos. Isso se deve a vaso constrição das arteríolas e das anastomoses arteriovenosas que em grande parte é controlada pelo sistema nervoso simpático em resposta as alterações da temperatura central do corpo e alterações da temperatura ambiente.
A perda de calor pela superfície cutânea
Radiação: A perda de calor por meio da radiação se dá na forma de raios de calor infravermelhos, tipo de onda eletromagnético.
O corpo humano irradia os raios de calor em todas as direções.
Se a temperatura do corpo é maior do que a temperatura do ambiente, maior
quantidade de calor e irradiada pelo corpo do que a que é irradiada para o corpo.
Condução: A condução é um mecanismo de transferência direta de calor. A perda de calor pela condução para o ar, entretanto, representa proporção considerável da perda de calor do corpo (aproximadamente 15%), mesmo em condições normais. O calor, na verdade, e a energia cinética do movimento molecular e que s moléculas da pele são submetidas a movimento vibratório continuo. Grande parte da energia desse movimento pode ser transferida para o ar se este for mais frio do que a pele, aumentando dessa forma a velocidade do movimento das moléculas do ar. Pois agora quantidade igual de calor do corpo para o ar é autolimitada.
Convecção: A remoção do calor do corpo pela convecção de correntes aéreas é comumente denominada perda de calor por convecção. O calor primeiro deve ser conduzido para o ar e depois, removido pela convecção das correntes de ar. Uma pequena quantidade de convecção quase sempre ocorre ao redor do corpo, devido à tendência de ar adjacente à pele ascender quando aquecido.
Efeito resfriador do vento: Quando o corpo é exposto ao vento, a cama de ar, imediatamente adjacente à pele, que é normal e a perda de calor por convecção aumenta proporcionalmente.
Condução e convecção do calor por pessoa suspensa na agua: A água tem um calor especifico centenas de vezes superior ao ar, de modo que cada unidade de água adjacente à pele, pode absorver quantidade muito maior de calor do que o ar. Além disso, a condutividade do calor na água é muito grande em comparação com a do ar. Consequentemente, é impossível para o corpo formar delgada camada de água junto ao corpo, para formar “zona de isolamento”, como ocorre no ar. Portanto, a velocidade de perda de calor para a água, em geral, é muito superior à velocidade de perda de calor para o ar.
Evaporação: Quando
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