O Relatório Mitose

DISCIPLINA: BIOLOGIA

Atividade laboratorial

Observação das diferentes fases da mitose

Professora: Emília Carrabau

21-10-2014

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Índice

Objetivo                                                                pág. 2

Introdução                                                                pág. 2 e 3

Material                                                                pág. 4

Procedimento                                                                pág. 4

Resultados                                                                pág. 5 e 6

Discussão dos resultados/ conclusões                                        pág. 7

Bibliografia                                                                pág. 8

Objetivo

Esta atividade laboratorial tinha como principal objetivo a observação e identificação das diferentes fases da mitose, utilizando meristemas de cebola.

Introdução

É na célula, unidade básica de qualquer ser vivo, que se encontram as maneiras dos seres vivos assegurarem a sua integridade e a manutenção da espécie. A maioria dos tecidos de um organismo em fase adulta, possui células diferenciadas, que se dividem e originam células-filhas, com características semelhantes entre si.

Células de organismos unicelulares podem se dividir repetidamente, desde que haja nutrientes e o ambiente externo lhe seja favorável mas células de organismos multicelulares só se devem dividir se uma célula adicional for importante para todo o conjunto. Portanto, o ciclo celular deve ser muito bem regulado, pois falhas neste sistema podem, por exemplo, causar um cancro (que é causado por uma multiplicação descontrolada de células).

O ciclo celular corresponde a um ciclo regular de eventos que ocorrem desde a formação de uma célula até a sua própria divisão em duas células-filhas. Esse ciclo é dividido em duas etapas fundamentais: a interfase, etapa em que a célula não está em divisão, e a divisão celular, etapa em que a célula está em divisão do seu núcleo e em divisão do citoplasma.

A existência de uma interfase entre duas mitoses consecutivas é de extrema importância, pois é nela que ocorre a síntese de DNA que vai ser usado durante a mitose. Caso contrário, se não houvesse interfase as células filhas iriam ter sempre metade do material cromossómico da célula mãe.

A interfase é a fase mais longa do ciclo celular dividindo-se três sub-fases: fase G1, S e G2.

• No período G1, a célula pode permanecer bastante tempo até atingir o tamanho e condições propícios à divisão. Nesta fase, a célula sintetiza enzimas e outras moléculas necessárias para assegurar o seu funcionamento, assim como sistemas de membranas e variados organitos.
• No período S, ocorre a replicação de todo o DNA contido no núcleo, assim como a síntese de proteínas a ele associadas. A partir deste momento, os cromossomas passam a ser constituídos por dois cromatídeos unidos por um centrómero.
• A última fase desta etapa é o período G2, que tem como principal função confirmar que a replicação dos cromossomas está completa e que a molécula de DNA está funcional. A síntese proteica é acentuada neste período.

Após a conclusão da interfase, inicia-se a fase mitótica, onde ocorre divisão definitiva do material nuclear da célula e do citoplasma.

A mitose é a fase do ciclo celular onde ocorre a divisão do núcleo, formando dois com exatamente a mesma quantidade de informação genética. Este período integra quatro estádios: prófase, metáfase, anáfase e telofase.

• A prófase caracteriza-se por ser a fase inicial da mitose, onde ocorre o processo de condensação dos cromossomas, tornando-se cada vez mais grossos, curtos e visíveis ao MOC. Os centríolos começam a afastar-se em sentidos opostos, formando entre eles o fuso acromático, constituído por fibrilas de microtúbulos proteicos. Por fim, o invólucro nuclear desorganiza-se e os nucléolos desaparecem.
• É na metáfase que os cromossomas atingem o seu máximo de condensação e se unem a algumas fibrilas do fuso acromático pelo centrómero. Nesta etapa, os cromossomas alinham-se na zona equatorial do fuso acromático com os respetivos centrómeros alinhados no centro e com os cromatídeos virados, cada um, para pólos opostos da célula, formando a placa equatorial.
• Na anafase dá-se a divisão do centrómero e a separação dos dois cromatídeos do mesmo cromossoma, passando assim a constituir dois cromossomas independentes. As fibrilas ligadas aos cromossomas encurtam e os dois cromossomas-irmãos iniciam a sua ascensão para os pólos opostos. No final desta etapa passa a existir conjuntos de células idênticos em ambos os pólos da célula, possuindo igualmente cópias de DNA.

Na última fase da mitose, a telofase, o invólucro nuclear organiza-se em volta dos cromossomas de cada pólo e os nucléolos reaparecem. O fuso acromático desfaz-se e os cromossomas descondensam, tornando-se longos, finos e invisíveis ao MOC. No final desta fase, a célula possui dois núcleos, faltando agora a divisão do citoplasma para originar assim duas células-filhas.

A citocinese difere consoante se trate de células animais ou células vegetais. Nas células animais, a membrana citoplasmática começa a deslocar-se para o interior do citoplasma, devido à ação de um anel de filamentos proteicos que puxa a membrana para o interior. Este deslocamento dos dois lados da membrana da célula continua até se unirem e originarem duas células distintas. parede celular entre elas.

Material

• Microscópio óptico composto
• Lâminas
• Lamelas
• Bisturi
• Pinça
• Conta-gotas
• Agulha de dissecação
• Vidro de relógio
• Papel de filtro
• Papel de limpeza
• Carmim acético
• Meristemas caulinares de cebola

Procedimento

1. Alguns dias antes da atividade de microscopia, a professora preparou o material biológico de modo a obter os meristemas necessários.
2. Cortamos aproximadamente 1cm da extremidade do vértice radicular do material biológico escolhido e colocamos num vidro de relógio.
3. Colocamos duas gotas de carmim acético numa lâmina.
4. Com a pinça, retiramos o ápice radicular do vidro de relógio e depositamo-lo sobre o carmim acético.
5. Antes de colocar a lamela, pressionamos com a agulha de dissecação e dissociei o tecido. Seguidamente colocamos a lamela e esperamos aproximadamente um minuto.
6. Eliminamos o excesso de corante da preparação com o papel de filtro.
7. Observamos o material ao microscópio óptico.
8. Elaboramos esquemas das fases do ciclo celular observadas.
9. Legendamos os esquemas e identificamos as fases observadas.
10. Elaboramos o relatório desta actividade.

Resultados

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• Nesta fase os cromossomas estão condensados, tornando-se cada vez mais curtos e grossos, facilitando a sua observação ao MOC. Desaparecem os nucléolos e o invólucro nuclear desorganiza-se.

• Nesta etapa da mitose, os cromossomas atingem o seu máximo de condensação e ligam-se pelo centrómero a algumas fibrilas do fuso acromático. Os cromossomas encontram-se alinhados na zona equatorial do fuso acromático, com os centrómeros alinhados ao centro e os cromatídeos ficam virados, cada um, para pólos opostos da célula.

• É na anáfase que os cromatídeos são separados, migrando para pólos opostos da célula possuindo cópias de DNA.

• Na telofase, o invólucro nuclear organiza-se em volta dos cromossomas de cada pólo e os nucléolos reaparecem. No final desta fase, a célula possui dois núcleos, faltando agora somente a divisão do seu citoplasma para originar assim duas células-filhas.

• Nas células vegetais ocorre a acumulação, na zona equatorial, de vesículas formadas no complexo de Golgi que, fundindo-se, originam a membrana plasmática das duas células, para posteriormente ocorrer a formação da parede celular entre elas.

Discussão dos resultados/ Conclusões

 

A preparação prévia desta experiência para obtermos os meristemas da cebola foi elaborada pela professora para toda a turma.