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O Relatório de Protozoa

Por:   •  24/5/2019  •  Relatório de pesquisa  •  2.682 Palavras (11 Páginas)  •  169 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO[pic 1][pic 2]

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS

DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA

NÚCLEO DE ESTUDOS LIMNÓLGICO

Relatório de microscopia e Protozoa

  1. Liste as partes constituintes de um microscópio ótico, definindo suas funções.

O microscópio óptico é constituído por duas partes, as mecânicas e as ópticas. Constituem a parte mecânica: o Tubo, que são cilindros metálicos que possuem as lentes oculares, e eles também regulam os espaços entre os olhos de quem observa; o revólver onde são inseridas as lentes objetivas que, quando o este é movimentado elas se alternam; a mesa, onde se põe a lâmina para observação. Tem uma abertura no centro que permite a passagem da luz coletada pelo espelho. E ela pode ser movimentada a partir do charriot, que fica próximo a mesa e permite a movimentação ara alternar o campo de visão da lâmina, e também há a pinça que fixa a lâmina; O parafuso macrométrico concede um movimento vertical da mesa que proporciona o ajuste do foco, diferente do parafuso micrométrico onde o ajuste é mais sutil permitindo apenas um foco mais preciso. E as últimas estruturas da parte mecânica do aparelho é o braço que sustenta todas estas estruturas ligadas ao  que é a base e lhe garante apoio. Já as partes ópticas são: as lentes oculares, que são as duas lentes onde colocamos os olhos para observar o material. Elas ampliam, no geral, cerca de 10 a 15 vezes e corrigem a imagem invertida formada pelas lentes objetivas, que por sua vez permitem a ampliação de 4 a 100 vezes, podem variar de 3 a 4 lentes sobrepostas, cada lente com sua cor e descrição da ampliação e ficam mais próximas a lâmina. O condensador fica abaixo da mesa e tem a função de fornecer uma grande quantidade de luz e dividir de forma igual e proporcional no campo de visão do microscópio que atua junto com o diafragma que regula a intensidade da luz que é projetada no objeto, através da abertura ou fechamento de palhetas que permitem a entrada de mais ou menos luz, de acordo com a necessidade, e o espelho por sua vez fica a baixo do condensador, e dele sai a luz. Essa peça possui duas faces: uma plana usada nas grandes ampliações, colhendo e projetando raios paralelos e divergentes, e a côncava que colhe e projeta os raios convergentes usada em pequenas ampliações.

  1. Disserte sobre os preparos de lâminas, e seus cuidados necessários.

Ao se preparar uma lâmina deve – se atentar para ver se esta está bem seca, o vidro em si é muito frágil então todo o cuidado tanto ao movimentar quanto onde por é essencial, por a lâmina em cima da bancada pode arranha – la ou, por ser muito fina, acabar perdendo de vista. Bolhas de ar são comuns, então é outro detalhe a se levar em consideração na hora de preparar o material caso este seja líquido, por a lamínula próxima ao líquido em um ângulo mais ou menos de 45° ajuda a evitar o ar, assim deixando a observação da amostra mais clara. Lavar o vidro após utilizar também é importante para evitar que resíduos de outras amostrar contaminem o seu material.

  1. Cite no mínimo 5 cuidados que você deve ter ao manusear um microscópio ótico.

As lentes do microscópio de ajustam a problemas oculares facilmente, sendo assim, o uso de óculos ao observar uma amostra pode, em contato com as lentes oculares, arranha – las, sendo assim um dos cuidados é utilizar do aparelho sem lentes corretivas; caso precise deslocar o aparelho nunca arrasta – lo, pegue pelo braço e pela base assim não há risco de prejudicar as lâminas, afinal elas estão sobrepostas; as lentes objetivas nunca devem tocar a lâmina. Portanto, nunca focalizar abaixando o canhão com o parafuso macrométrico olhando para a ocular e tomar cuidado sobretudo ao por a lente 100 de ampliação; não por o dedo nas lentes muito menos limpa – las se não com materiais apropriados para isso; ao terminar de observar a amostra ponha a primeira lente do revolver em posição, geralmente a 10 × 4, abaixar a mesa e a luz, retirar a lâmina e ai sim desligar o microscópio.

  1. Descreva a biologia de Ceratium e Euglena.

A Ceratium é um gênero do filo Dinoflagellata que apresenta uma vasta variedade de suas espécies. Vivem geralmente em ambientes marinhos, mas também existem espécies de água doce, sendo comuns em águas temperadas e se concentrando próximas a superfície onde há maior concentração de luz. O formato das células é mantido por uma película, constituída em vesículas alveoladas sob a membrana plasmática, e estes alvéolos preenchidos por polissacarídeos. A parte de teca acima da cintura é conhecida como epiteca e a de baixo hipoteca. Apresentam dois flagelos, o transversal apresenta uma fileira de pelos, e ao bater faz com que a célula gira sobre seu eixo e o longitudinal, com suas duas fileiras de pelos, ao se movimentar cria uma propulsão que direciona para frente. E ambos flagelos ficam dentro de fendas conhecidas como sulco. São mixotróficos, realizam fotossíntese e também se alimentam por fagocitose, tendo sua reserva alimentar na forma de amido e óleos. Os núcleos contêm cromossomos permanentemente condensados, e a reprodução é assexuada que ocorre por fissão longitudinal, podendo dividir as placas tecais entre duas células filhas ou perde – las antes mesmo da divisão celular, assim, cada uma das célula – filhas sintetiza as placas novamente. Algumas espécies podem proliferar em grandes quantidades e causar a famosa maré vermelha, o que trás malefícios já que pode esgotar certos recursos do ambiente; e também a bioluminescência. Já a Euglena é um gênero do Filo Euglenida, são muito encontradas em reservatórios de água ricos de matéria orgânica em decomposição. Seu formato é mantido por uma película flexível, formada de feixes de proteínas articuladas ao longo de suas bordas laterais. Apresentam 2 flagelos, podendo um deles ser bem curto. O flagelo posterior está relacionado a locomoção por deslizamento enquanto o anterior se relaciona mais a detecção de alimentos. Seus flagelos são sustentados por bastões paraxonemais sendo atribuídos de pelos. Apresentam clorofila a e b e apenas 1/3 das espécies realizam fotossíntese, o restante, equivalente a 2/3 são heterotrófos e se alimentam de compostos alimentares por fagocitose, sendo assim classificados como mixotróficos, assim como os Ceratium. Suas reservas de alimento ficam armazenadas no citoplasma e é conhecida como paramilo. Realizam reprodução assexuada por meio da divisão celular longitudinal.

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