OLHO, MOVIMENTOS OCULARES E FORMAÇÃO DA IMAGEM VISUAL

OLHO, MOVIMENTOS OCULARES E FORMAÇÃO DA IMAGEM VISUAL

Anaci Campos^[1]                                                 

Iracy Soares1

Jose Ferreira1 

Mirian Silva1

Odineia Pereira1

Oziel Guedes1

Rosemeyre Osório1

              Samara Silva1

Tatiana Brarymi1

Tayane Correa1

Este trabalho é um resumo dos conceitos elaborados por Marcus Baldo, Dânia Hamassaki e Dora Ventura no capítulo livro de fisiologia intitulado de “Visão”. Tais conceitos enfatizam as características do olho, movimentos oculares e formação da visão. A luz é utilizada como fonte de informação sobre o meio externo. Este processo chamado de fotossensibilidade, está presente em várias plantas, organismo unicelulares, pele de muitos animais e de modo singular em estruturas especiais, tendo como base de processamento o sistema nervoso, a informação luminosa pode fornecer características como, movimento, forma, profundidade e cor. O processamento visual, apresentado pelos mamíferos, tem o olho como seu principal órgão. Este apresenta várias estruturas, entre as quais a esclera, que reveste o globo ocular, a retina que contém receptores sensoriais e os circuitos neurais. Os vasos sanguíneos e o nervo óptico são ligados pela parte posterior do olho, chamada de disco óptico, conhecido como ponto cego, pois a imagem nesse local, não é projetada, nem detectada e processada. A fóvea, em forma de cone, é delimitada pela macula lútea que fica na parte posterior do globo ocular, e também é a região mais aguda cujos movimentos oculares organizados são projetadas nessa região. Seis músculos executam os movimentos do globo ocular: reto lateral (abdução), reto medial (adução), reto superior (elevação), reto inferior (depressão), obliquo superior (intorsão) e obliquo inferior (extorsão). São cinco os tipos de movimento ocular: sacádico que serve para posicionar o olho para projetar uma imagem de interesse sobre a fóvea; a perseguição continua mantém a imagem de um objeto em movimento sobre a fóvea; a vergência ajusta o ângulo entre os eixos anteroposteriores de ambos os olhos em função da distância de uma imagem; o vestibulo-ocular utiliza informações vestibulares para compensar movimentos da cabeça com movimentos opostos dos olhos; o optocinético utiliza informações visuais também para estabilizar a imagem sobre a retina, durante o movimento da cabeça. Para a proteção da imagem o olho tem dois componentes importantes: a Córnea e o cristalino, ambos modelos de lentes convexas e convergentes, que tem a capacidade de refratar a luz incidente. O cristalino é responsável em determinar o ponto próximo, sendo que a perda da elasticidade do cristalino conduz ao aumento da distância do ponto próximo, ocorrendo a presbiopia, alterações no diâmetro anteroposterior do globo ocular ou raio de curvatura da córnea. Emetropia é o estado normal do olho, os três erros de refração são: Miopia, Hipermetropia, Astigmatismo. Adaptação ao claro e ao escuro são ajustes na sensibilidade visual que ocorre quando uma pessoa está em um ambiente escuro e passa repentinamente para o claro ou vice-versa. O sistema visual usa um conjunto de mecanismo para esse processo de adaptação, esses mecanismo são:  Recursos Ópticos e Processos Neuronais e Fotoquímico, que são capazes de controlar as alterações de faixas de intensidades, através da Iris, que é impermeável a luz, devido a quantidade de pigmento nela contido. O ângulo visual de um objeto grande observado de uma distância maior, corresponde ao mesmo ângulo de um objeto menor observado em uma distância menor, isto se chama resolução espacial, o qual depende de vários fatores relacionados às característica do estimulo quanto as características do próprio sistema visual. E por fim, as formas funcionais da retina são muito bem organizadas e contribuem sobre maneira para o bom desempenho do sistema visual, em todos os sentidos.

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