COMO É FORMADA A IMAGEM EM MOVIMENTO?
Por: 19mano10 • 5/6/2018 • Artigo • 1.190 Palavras (5 Páginas) • 241 Visualizações
Vídeo Digital I - Ricardo Almeida Fava - UNIGRAN
Aula 01 |
COMO É FORMADA A IMAGEM EM MOVIMENTO?
Antes de começarmos essa nova matéria temos que entender como as imagens que
assistimos durante nossa vida no cinema, na televisão e também algum tempo na Internet são formadas.
Independentemente do sistema de transmissão de imagens ao qual nós estejamos assistindo, devemos saber que esse sistema leva em consideração aspectos do olho humano para que a sensação de que as imagens estejam em movimento funcione.
O cinema e a televisão se aproveitaram de uma aparente “deficiência” em nosso olho para que as imagens aparecessem em movimento na sua tela. Essa “deficiência”, na verdade, é o fenômeno da persistência da retina, em que a imagem que vemos permanece em nosso cérebro por um tempo aproximado de 50 milisegundos. Com isso, uma cena pode ser perfeitamente visualizada com imagens paradas e estáticas, desde que a troca dessas imagens seja feita em um tempo menor que a persistência de nossa visão. Com isso obtemos a sensação de movimento.
Chamaremos as imagens estáticas de fotogramas. O número de fotogramas, também chamadas de quadros (frames), projetadas em um determinado tempo, é chamada de freqüência de amostragem, e é dada em quadros/segundo. Essa freqüência varia entre o cinema e a televisão, e, dependendo também do sistema de transmissão do sinal de TV também, sofre variações. Por exemplo: no Brasil, onde o sistema de transmissão é o PAL-M, a freqüência é
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de 30 quadros/seg; em alguns países da Europa é de 25 quadros/seg, enquanto que no cinema é de 24 quadros/seg.
[pic 1]
Bom, vamos para um exemplo mais fácil. Aqueles filmes que assistimos com bonecos de massinha, que foram muito populares nas décadas de 70 e 80, são exemplos perfeitos do uso da freqüência de amostragem para dar a sensação de movimento. Um filme como aquele nada mais é do que um monte de fotografias (fotogramas) com os bonecos mudando de posição, fazendo caminhadas, conversando etc. Se esses fotogramas fossem exibidos em uma freqüência de amostragem muito baixa, para nós seriam apenas fotografias sendo exibidas na tela da televisão uma após a outra. Quando aumentamos a freqüência de exibição, por exemplo, para 10 quadros/segundo, já temos a sensação de movimento natural dos bonecos, e com 24 quadros/segundo (cinema) o movimento fica mais suave ainda, parecendo que eles realmente possuem vida.
Nos links abaixo podemos encontrar alguns exemplos de animações; prestem atenção nas duas animações com a bolinha vermelha, teremos uma com 12 quadros/seg e outra com 1 quadro/seg:
[pic 2]
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Animexample.gif http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Animexample2.gif
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Muybridge_race_horse_animated_184px.gif
[pic 3]
ANALÓGICO X DIGITAL
Para entendermos a diferença entre os termos analógico e digital basta imaginarmos
dois relógios de pulso: um com ponteiros e outro com mostrador de cristal líquido. Os ponteiros de minutos e de horas se mexem a cada milímetro, de acordo com a posição do ponteiro de segundos. Isso é analógico. Não existe um ponto definido para que os ponteiros parem, eles estão sempre em movimento. Já no relógio “digital” a mudança de informações é exata: 1, 2, 3, 4... Não existe 1,5 ou 2,7... o marcador de minutos aumenta 1 assim que o marcador de segundos completa o ciclo de 60 segundos.
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Você até pode levar em consideração os marcadores de décimos, centésimos ou até milésimos de segundo, mas sempre vai chegar à conclusão de que tudo é exato, sem meio termo, ou é preto ou é branco, ou é 0 (ZERO) ou 1 (UM). Seguindo esse padrão simples, podemos obter um sinal mais limpo com o uso da tecnologia digital.
Quando escutamos um CD não há perda de qualidade de áudio do início ao fim da reprodução do disco, porque ouvimos sinais que estão gravados digitalmente no disco metálico, não importa a quantidade de vezes que reproduza, ou em quais aparelhos. Lógico que devemos considerar as limitações técnicas de cada equipamento de som, mas o conteúdo do disco sempre manterá sua qualidade.
A partir do momento em que resolvermos gravar o mesmo CD em uma fita K-7
magnética, acontecerá uma perda de qualidade em relação ao original, e essa qualidade tende a diminuir em diversas situações, inclusive uma regravação em outra fita magnética ou o número de vezes que a gente reproduz a fita. Esse problema acontece porque o sistema de transferência desses dados e o dispositivo de armazenamento dos mesmos são ANALÓGICOS.
A diferença do digital para o analógico é exatamente essa, porque no digital você
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