OS SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS
Por: Lucia Wirtzbiki • 21/3/2020 • Artigo • 4.282 Palavras (18 Páginas) • 224 Visualizações
SÍTIO ARQUEOLÓGICO
Gerciana Ferreira Rocha/Lúcia de Fátima Bezerra Wirtzbiki/ Francicleudia Araujo de Carvalho/
Juliana Gomes Pereira²
RESUMO
O presente trabalho aborda a existência dos sítios arqueológicos bem como sua importância e os tipos existentes, destacando os sítios arqueológicos mais importantes do mundo, da América latina e do Brasil, sua definição e importância. Nos sítios arqueológicos pode-se encontrar vestígios de vida humana, como viveram, pinturas rupestres, túmulos, construções antigas ou artefatos que mostrem e caracterizem determinada época de uma região. Este trabalho tem como objetivo fazer um breve estudo dos temas citados acima, promovendo uma reflexão sobre a importância dos sítios arqueológicos para entendermos os modos de vida humano de um passado histórico antigo ou recente.
Palavras-chave: sítios arqueológicos – vestígios – humanidade.
1 ITRODUÇÃO
Sabe-se que a construção das civilizações da sociedade e de todo o espaço geográfico produzido pela atividade humana se expressam a partir de um conjunto de técnicas e objetos. O estudo de tais técnicas e objetos são hoje indispensáveis para se compreender como os seres humanos realizavam suas atividades e construíam seu espaço no tempos remotos. Os sítios arqueológicos são lugares em que realiza-se esses estudos para a compreensão de toda a história de um determinado local. Este local precisa ser preservado para que nenhuma informação histórica seja perdida e os arqueólogos sejam capazes de realizar suas análises e descobertas acerca da história humana daquele lugar.
Os sítios arqueológicos são de grande importância para entendermos hoje como as pessoas viviam no passado. Para que um local seja definido como sítio arqueológico é necessário que apresente uma importância cientifica para compreensão da história da humanidade.
Os sítios arqueológicos ou históricos são limitados pela estrutura de uma construção ou até pelo entorno de importância histórica e cultural das sociedades viventes. Fazendas, quilombos, igrejas, praças, casarões, castelos, cemitérios, palácios e outros. Estes são alguns locais que podem ser considerados sítios arqueológicos, desde que o lugar onde está situado seja reconhecido pelos arqueólogos como um local de importância histórica e que seja tombado.
O trabalho está divido em dois capítulos. No primeiro capítulo é abordada a definição de sítios arqueológicos e sua importância de um ponto de vista geral bem como a importância da arqueologia e da preservação dos sítios arqueológicos.
No segundo capítulo o trabalho apresenta os tipos de sítios arqueológicos, que são baseados em suas características para serem nomeados. Logo em seguida os mais importantes do mundo, da américa latina e do Brasil.
Desse modo, este trabalho busca abordar inúmeras questões que cercam o tema, buscando compreender melhor sobre sítios arqueológicos, onde foi utilizada uma metodologia de trabalho distribuída em várias etapas, para assim conseguir atingir os objetivos apresentados, tais como: consultas bibliográficas, internet, análise e tratamento dos dados recolhidos, tivemos como base também a opinião de autores da área, e os resultados serão apresentados através das respectivas análises.
2 SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS.
ARQUEOLOGIA – do grego archaios = Antigo e Logos = estudo, significa etimologicamente o estudo do que é antigo, a ciência que estuda os restos materiais deixados sobre o solo. A Arqueologia busca reconstituir o passado humano a partir dos seus traços materiais, artefatos, estruturas, construções, obras de arte, alterações do meio ambiente, comércio, dados somáticos e biológicos. Embora mais empregada aos tempos pré-históricos, quando registros escritos não estavam disponíveis, a Arqueologia estuda também o período histórico (SOUZA, 1997).
Arqueologia é o estudo do passado que pode ter meses, dezenas, centenas ou milhares de anos. O arqueólogo pode estudar desde uma fazenda abandonada ou uma casa dos anos 1950 quanto uma caverna pré-histórica, o que será alterado é sua tipologia de fonte: nas fazendas e casas, pode ter como fonte além dos vestígios materiais, documentos escritos, plantas, fotografias, liberações de obras; nas cavernas pré-históricas, têm-se apenas os restos materiais que chegaram até o presente como fogueiras, pinturas rupestres e gravações, fogueiras e cerâmicas, que possibilitam o estudioso analisar o comportamento humano.
O conceito de cultura material surgiu no fim do século XIX com os estudos da Pré-História, sendo que o geólogo francês Boucher de Perthes foi um dos primeiros a empregar este conceito para a análise dos objetos produzidos pelo homem durante a Pré-história. Após Perthes, o termo foi difundido até ser institucionalizado em 1919, ano da criação da Academia de História da Cultura Material da URSS (FUNARI; CARVALHO, 2009).
2.1. Importância da Arqueologia
A importância da arqueologia tem como objetivo entender as mudanças ocorridas na vida do ser humano, desde suas origens. Para tanto, utiliza de vestígios do passado para reconstituir as fases históricas. Estes vestígios, também chamados de documentos históricos, podem ser escritos ou não escritos. Ossos, restos de fogueiras, pinturas rupestres, ruínas, textos antigos, objetos de cerâmica, entre outros, podem ser analisados e fornecer informações sobre o passado (Geógrafo Sérgio Ferreira Santos).
Os locais onde são encontrados estes objetos são chamados de sítios arqueológicos. Os pesquisadores fazem seus estudos e suas investigações neste espaço, escavando com muito cuidado, para não quebrar peças importantes ou mesmo misturá-las. A posição em que os objetos são encontrados é de fundamental importância para a reconstituição da época. Desta forma, os cientistas anotam as posições e condições em que estes fragmentos foram encontrados para serem analisados com mais rigor em laboratórios e museus. Os fósseis também são importantes fontes de informações para os estudos. Formados a milhões de anos, são registros do passado que podem mostrar como foi à vida e o meio ambiente num tempo muito distante (Geógrafo Sérgio Ferreira Santos).
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