Os aspectos econômicos
Resenha: Os aspectos econômicos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: natybabybh • 8/9/2013 • Resenha • 331 Palavras (2 Páginas) • 456 Visualizações
Os aspectos econômicos, sociais e ambientais constituem o tripé da sustentabilidade. Dessa ideia, o inglês John Elkington criou o termo triple bottom line, também conhecido como TBL ou 3BL, referindo-se às três dimensões da sustentabilidade: econômica, social e ambiental, respectivamente correspondendo a lucro, pessoas e planeta. A ideia central de Elkington é que as organizações avaliem seu desempenho não apenas pelo retorno do investimento ou valor para os acionistas, mas também pelo impacto de seus negócios sobre a sociedade e o meio ambiente. Assim, as organizações sustentáveis são aquelas que consideram essas três dimensões, beneficiando todos os stakeholders, ou seja, todas as pessoas ou grupos que podem interferir e receber influências das ações das organizações, ou seja, existe uma relação de influência mútua.
São considerados stakeholders de uma organização: stakeholders internos (empregados); stakeholders da cadeia de valor (fornecedores e clientes); stakeholders externos (comunidade, investidores, órgãos não governamentais e públicos, reguladores, imprensa e gerações futuras). No mundo dos negócios, o foco reside em valor agregado aos acionistas, considerados shareholders.
A participação ou engajamento dos stakeholders no processo decisório para influenciar e compartilhar o controle nas organizações acontece de acordo com as seguintes formas de participação: a) informação compartilhada; b) consulta; c) processo de decisão colaborativo; d) engajamento (empowerment). Na informação compartilhada, que envolve o mínimo de engajamento, os stakeholders são informados sobre o planejamento da ação, os resultados esperados e os recursos investidos na comunidade, que são consultados por meio de questionários. No caso de consulta, os stakeholders podem ter oportunidade limitada para contribuir ou podem interferir na proposta e modificá-la. No processo de decisão colaborativo, a oportunidade de influenciar nas decisões é maior; a participação ocorre por meio de elaboração de documentos, identificação de interesses ou construção de um consenso, resultados de debates, discussões e responsabilidades compartilhadas. Pelo engajamento, ou empowerment, os stakeholders podem ter a oportunidade de atuar no planejamento, na implementação e na avaliação de projetos; nesse caso, desenvolvem senso de pertencimento e motivação e canalizam esforços para assegurar resultados positivos.
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