Othon Marcia
Casos: Othon Marcia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jvmenn • 21/11/2013 • 302 Palavras (2 Páginas) • 312 Visualizações
Othon abre uma discussão interessante nesse artigo, sobre a veracidade do que é dito de boca em boca. A forma de expressão é peça fundamental na argumentação, e isso vai desde o seu embasamento teórico e argumentativo do que se está falando até a forma de convencimento do agente para o paciente. Ele se utiliza do exemplo do ladrão: Se eu chego e digo que fulano é ladrão porque é ladrão, a minha constatação é rala, é superficial, não há o minimo de base no que se foi dito; assim como o contrário, se eu digo que fulano não é ladrão porque simplesmente não é ladrão. Não há como fazer esse tipo de conclusão sem se apoiar em nada anteriormente estabelecido. Esse tipo de discussão, que leva ao ''bate-boca'' fútil, citado no texto, é de certa forma recorrente na nossa sociedade brasileira, aonde se tornou mais fácil simplesmente rebater por rebater do que parar, pensar, pesquisar, e aí sim proclamar algo com um fundo de verdade de alguma fonte de pesquisa confiável. Vale destacar quatro formas que são apresentadas de quando algo que expressamos é simplesmente aceito pela definição rala, superficial:
I) Quando já é uma constatação universalmente aceita e difundida, como por exemplo: ''Hitler foi nazista e matou 6.000 judeus no episódio conhecido como Holocausto''
II) Quando é evidente por si mesma; quando um individuo de olho azul diz ''Meu olho é azul''
III) Quando se tem o apoio de uma autoridade autorizada, um ''visto'' que assina em baixo, como por exemplo uma informação histórica que vai ser pesquisada no Arquivo Nacional.
IV) Quando deixa do tangir o universo intelectual racional, e aí entramos no quesito de crenças, fé, religião, que cabe a cada um escolher seus segmentos da melhor forma que lhe couber, sem invadir o espaço do outro; cada um com o seu.
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