PROCESSOS EVOLUTIVOS DAS PLANTAS CULTIVADAS
Por: Rodrigo Meireles • 3/4/2021 • Projeto de pesquisa • 1.786 Palavras (8 Páginas) • 309 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS CAMETÁ
FACULDADE DE
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS NATURAIS
PROCESSOS EVOLUTIVOS DAS PLANTAS CULTIVADAS
EDNAN DA SILVA MIRANDA
CAMETÁ/PA
2021
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO.........................................................................3
2- OBJETIVOS.............................................................................4
3- JUSTIFICATIVA.......................................................................5
4- REVISÃO TEÓRICA................................................................6
5- METODOLOGIA......................................................................7
6- CRONOGRAMA.......................................................................8
7- BIBLIOGRAFIA.........................................................................9
8- ANEXOS..................................................................................10
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho pretende tratar como tema a evolução das plantas cultivadas, que teve início há cerca de 13.000 anos, está sujeita aos mesmos processos evolutivos naturais, aliada à ação do homem de forma consciente ou inconsciente, levando à domesticação. Neste trabalho, serão apresentados os principais fatores evolutivos, tais como mutação, hibridação, migração, seleção e deriva genética, que, de alguma maneira, estão envolvidos com a origem, evolução e domesticação de plantas cultivadas. Serão apresentados também exemplos de como esses processos influenciaram na diversidade intra e interespecífica de plantas cultivadas, com o aparecimento de novas variedades ou mesmo de novas espécies. De modo geral, tais processos atuaram na ampliação, na manutenção, bem como na redução da variabilidade genética das plantas cultivadas.
Dessa forma, traremos à discussão textos dos mais renomados autores do tema, entre eles Diamond e Fuller, bem como a literatura biológica brasileira concernentes ao tema aqui proposto e para enriquecer a redação, traremos mais autores e mais documentos que elencamos nas referências deste expediente.
2 OBJETIVOS
2.1 GERAL
Como objetivo geral temos a dissertar sobre a evolução das plantas cultivadas e sua importância como benefício voltado para o meio ambiente como um todo, além de tratar das dificuldades e desafios, caracterizando essa evolução em cunhos teórico e prático para o bom andamento da continuidade das mesmas.
2.2 ESPECÍFICOS
Como objetivos específicos temos:
- Apresentar o conceito de evolução das plantas cultivadas, com enfoque nas dificuldades e na literatura pertinente e como se dá na prática sua efetivação;
- Destacar a importância da evolução das plantas cultivadas e como o déficit de profissionais dessa área acaba por inviabilizar a inclusão desse nas escolas;
- Discutir sobre o quão primordial é a evolução das plantas cultivadas em questões de meio ambiente e de ensino de biologia.
3 JUSTIFICATIVA
Justifica-se a escolha do tema por se considerar que questão da evolução das plantas cultivadas está presente no contexto regional do estudante, haja vista que é notório que em nossa região ribeirinha se tem um grande déficit de profissionais especializados na área. Daí, a relevância do tema por se entender que para que se possa estabelecer uma solução no mínimo atenuante à problemática, necessitaremos tratar de aspectos culturais, históricos, ambientais e geográficos que podem ser explorados de forma interdisciplinar para o entendimento e enfrentamento da questão.
4 REVISÃO TEÓRICA
No Pleistoceno recente, pouco mais de 10,000 anos a.C., as primeiras populações humanas se organizaram numa sociedade de caçadores e coletores antes de iniciarem a prática agrícola no período Neolítico (DIAMOND & BELLWOOD, 2003). Estas eram caracterizadas por se deslocarem com maior frequência, realizando o manejo dos recursos naturais, protegendo espécies de interesse, podendo ainda alterar a densidade e distribuição de espécies (BELLWOOD, 2005).
Com o advento da agricultura, considerada como um pré-requisito para o surgimento das civilizações, acompanhada de uma grande transformação demográfica global (DIAMOND, 2002), iniciou-se o processo de domesticação de plantas cultivadas, sob a ação dos mesmos processos evolutivos que ocorreram ao longo da evolução das plantas em geral (LADIZINSKY, 1998). O diferencial, no entanto, foi a ação do homem, que, de forma consciente ou inconsciente, acabou tornando-as dependentes da interferência humana e dos ambientes criados por ele (FULLER, 2007).
Uma das consequências do processo de domesticação de plantas cultivadas foi o surgimento das ‘síndromes de domesticação’, ou seja, um conjunto de caracteres que distinguem as plantas cultivadas dos seus ancestrais selvagens (FULLER, 2007; BROWN et al., 2009). O resultado foi o surgimento de inúmeras novas variedades de diferentes espécies de plantas ou mesmo o surgimento de novas espécies, resultando num aumento da variabilidade genética, enquanto que em outros casos o resultado foi uma diminuição da variabilidade genética, como se observa, por exemplo, no processo de seleção associado ao melhoramento genético de plantas, ou em função da atuação da deriva genética. Já em alguns casos, o resultado foi a manutenção da variabilidade genética (LADIZINSKY, 1998).
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