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Perguntas sobre o aborto

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Por:   •  3/11/2014  •  Seminário  •  610 Palavras (3 Páginas)  •  371 Visualizações

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As questões referentes ao aborto deveriam estar sempre ligadas á questão do que consideramos ser vida humana ( espermatozóide, óvulo,embrião e feto).Sempre que estivermos questionando qual será o momento real que devemos aceitar alguém, um ser com vida, questionaremos também que área do conhecimento humano poderia nos dar esta reposta , a biologia, a filosofia, a sociologia, a psicologia a religião ou o direito, pois só a partir do momento que definimos o que é vida é que vão surgir os conflitos éticos sobre o aborto.O ato de abortar ou não deveria ser uma atitude fruto da propria conciência e de sua ética, valores que vem com cada mulher já que é a mesma que decidirá se levará ou não adiante essa gestação, pois ela é a única dona do seu corpo e é ciente dos atos religiosos e pisiquicos da sua propria pessoa, e se estará ferindo ou não seus valores.

Entedemos que ser ético significa poder ter suficiente autonomia para exercitar o nosso livre arbítario, podendo avaliar quando é mais importante ser partenalista ou quando devemos respeitar a autonomia do outro. Então a ética pode ser caracterizada pela integração que cada individuo deve ter sobre o conhecimento dos valores sociais acrescidos da conciencia de sua estrutura individual.É esta interação, conflitiva, o fator que nos permite ter autonomia para optar como devemos atuar, sendo que será através da ação conseqüente desta opção que demonstraremos nossa ética.

Este é um problema por demais complexo para ser analizando em sua totalidade. No Brasil, a questão do aborto possui dupla abordagem, o desenvolvimento tecnocientífico proporcionou o diagnóstico cada vez mais precoce de malformações fetais e doenças genéticas incompatíveis com a vida extrauterina, Esse fato desencadeou uma série de processos jurídicos solicitando permissão para a interrupção voluntária dessas gestações, nos países com leis totalmente proibitivas ou muito restritivas em relação ao aborto induzido.

O aborto desses fetos relaciona-se a um procedimento com indicações médicas visando ao bem estar da gestante e não à interrupção voluntária da gestação de fetos potencialmente viáveis, que é o ponto emblemático da discussão do aborto . Por outro, tais situações suscitaram debates no Congresso Nacional, no Supremo Tribunal Federal (STF) e na mídia, envolvendo profissionais de diversas áreas e a sociedade civil a respeito não só do aborto dos fetos acometidos por problemas incompatíveis com a vida, mas também da ampliação da lei ou da descriminalização dessa prática, mundialmente reconhecido como problema de saúde pública devido ao importante número de complicações, sequelas ( ex: a infertilidade) e mortes (evitáveis!) que dele podem decorrer. Em virtude da maioria dos casos ocorrerem na clandestinidade e em condições insalubres, o aborto induzido e ilegal é a quarta causa de mortalidade materna no Brasil.

No debate do projeto de lei para descriminalização do aborto (PL 1.135/91), ocorrido no Congresso Nacional em 2007, as vozes contrárias à sua aprovação evidenciaram que a eficácia da implantação dos programas de planejamento familiar, o melhor acesso dos casais aos métodos contraceptivos e a maior qualidade dos serviços de atendimento à mulher e à gestante são medidas suficientes para reduzir de forma eficaz as taxas de morbimortalidade materna 4, haja vista que as causas

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