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Pneumonia Em Idosos

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Por:   •  24/9/2014  •  1.561 Palavras (7 Páginas)  •  421 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Até 1950 a expectativa de vida não ultrapassava os 50 anos, nos países desenvolvidos hoje ultrapassa os 80 anos, segundo dados do IBGE, a quantidade de pessoas com 60 anos ou mais ultrapassa os 23 milhões de pessoas, até 2025, o Brasil vai ocupar o sexto lugar em numero de idosos, estima-se que até 2050, o planeta.terá 2 bilhões de idosos.

A expectativa de vida no Brasil no inicio do século não chegava aos 34 anos, hoje em média, ultrapassa os 73 anos. Acredita-se que um bebe nascido hoje poderá facilmente chegar aos 120 anos.

Há vários fatores que explicam o envelhecimento populacional, os principais são: queda na fecundidade, e redução no índice de mortalidade. As pneumonias são a principal causa de internação em idosos, vários fatores predispõem para que ocorram as internações, pois são vários os tipos de pneumonias, e características fisiológicas tornam os idosos mais suscetíveis a adquirirem esta patologia, porém o fator extrínseco mais comum, é o adquirido em casas de recuperação, e os causados pelo vírus da gripe, o influenza.

Definição

Pneumonia, significa inflamação aguda no parênquima pulmonar, causada por agentes bacterianos, viróticos, fúngicos, químicos ou físicos. Afeta pessoas de todas as idades, desde que estejam com baixa imunidade, por isso é comum casos de pessoas que desenvolveram pneumonia a partir de uma gripe. Para compreender melhor o que é pneumonia, é preciso entender um pouco sobre a anatomia do pulmão. O ar que respiramos, entra pelo nariz ou boca e vai para a traqueia. A traqueia, ao chegar ao nível dos pulmões, bifurca-se, formando os brônquios principais, um para o lado esquerdo e outro para o lado direito, estes brônquios também se bifurcam, formando os bronquíolos, que por fim acabam nos alvéolos. Cada vez que ocorre uma bifurcação, as estruturas vão se tornando progressivamente menores. Os alvéolos que ficam no final da árvore respiratória, são cavidades microscópicas que estão em contato com a corrente sanguínea. Através deles são feitas as trocas gasosas, o alvéolo entrega o oxigênio respirado pelas hemácias (glóbulos vermelhos) no sangue e recebe delas o gás carbônico produzido pelas células do corpo, portanto inspiramos oxigênio e expiramos gás carbônico. Na pneumonia, os alvéolos ficam cheios de secreções purulentas, impedindo a troca gasosa, quanto mais alvéolos envolvidos, mais grave é o quadro, se o quadro for extenso pode ser necessário a intubação e ser acoplado a um respirador artificial, para conseguir manter o sangue adequadamente oxigenado.

1 SISTEMA RESPIRATÓRIO

1.1 Desenvolvimento

A formação do pulmão e das vias aéreas começam no início do desenvolvimento embrionário, no período de 5 a 17 semanas ocorre a formação da porção condutora, de 16 a 25 semanas ocorre o aumento da luz dos brônquios e bronquíolos terminais, de 24 semanas até o nascimento ocorre pneumícitos tipo I. Após o nascimento formam-se os alvéolos, neste momento estão cheios de líquido, que será expelido pelo nariz e boca através da compressão toráxica durante o parto.

Aos dez anos cessam a formação de alvéolos, que é quando ocorre a maturidade dos pulmões.

1.2 Anatomia do sistema respiratório

O sistema respiratório é compreende: pulmões, caixa toráxica, músculos ventilatórios, vias aéreas superiores e inferiores. A porção condutora são formadas pelas fossas nasais, nasofaringe, laringe, traquéia, brônquios, e bronquíolos terminais, sua função é filtrar, umedecer e aquecer o ar inspirado, a porção terminal da árvore brônquica, contem os bronquíolos e os alvéolos, que são os locais onde são feitas as trocas gasosas.

No momento da inspiração o principal músculo utilizado é o diafragma, quando ele se contrai, o conteúdo abdominal são empurrados para baixo e as costelas são elevadas para cima e para fora, produzindo o aumento do volume intratoráxico, proporcionando o fluxo de ar para os pulmões, porém durante exercícios físicos, os músculos intercostais externos e músculos auxiliares. Quando ocorre a dispneia, recebe o auxilio dos escalenos e do esternocleidomastóideo.

Durante a expiração, na ausência de doenças, (ex., asma), o processo ocorre de forma passiva, o ar é conduzido para fora, pela diferença de pressão entre os pulmões e a atmosfera, o ar será expelido, até que alcance seu ponto de equilíbrio. Durante exercícios, ou se houver uma resistência aumentada (ex., asma), temos o auxilio dos músculos expiratórios: músculos abdominais, que comprimem a cavidade abdominal e forçam o diafragma para cima, além dos músculos intercostais internos, que empurram as costelas para baixo e para dentro. São considerados músculos expiratórios, os intercostais internos, músculos abdominais, quadrado lombar, e triangular esterno.

Durante o processo respiratório, o ar entra pela boca ou pelo nariz, passa pela faringe, passagem comum também para alimentos, água, ar. Da faringe, passa pela laringe e pela traquéia. A laringe contém as pregas vocais.

A traquéia é um tubo mantido aberto por cerca de 15 a 20 anéis em forma de C, se ramifica em um par de brônquios, um para cada pulmão.

Nos pulmões os Brônquios se ramificam, tornando-se bronquíolos, estes continuam se ramificando até tornarem-se um fina área de transição entre as vias aéreas e o pulmão. Antes que o ar alcance os alvéolos ele é aquecido pelo corpo, recebe vapor de água a 100%, e é filtrado, o isentando de vírus, bactérias e partículas inorgânicas.

2 Processo de envelhecimento

Pode-se entender como senescência, o envelhecimento natural, e senilidade quando associado a patologias.

O idoso é considerado frágil quando apresenta várias doenças crônicas, faz uso de polimedicações e limitações de AVD’s. Em muitos casos são encaminhados às instituições especializadas.

A maior alteração no sistema respiratório do idoso, seria a diminuição do tamanho da via aéreas associadas a alterações do tecido conectivo de suporte. Portanto, diminuição da área de superfície alveolar, redução dos fluxos expiratórios máximos, aumento no volume residual, redução da força muscular, menor complacência da

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