Pragas Urbanas

Pragas Urbanas

 Baratas.

As espécies mais encontradas no ambiente urbano são: Blattella germânica, popularmente conhecida como: “francesinha, paulistinha ou militar” e Periplaneta americana, conhecida como: “barata de esgoto, americana, voadora ou cascuda”. São conhecidas mais de 3.500 espécies. Estão presentes em vários ambientes, tendo a predominância em regiões tropicais. São disceminadoras de patologias diversas causadas por bactérias, fungos e protozoários. Onívoras, vivem aglomeradas, com hábitos noturnos preferem locais com temperatura variante entre 20 e 34C. A Periplaneta americana é encontrada em caixas de esgoto e gordura, galerias subterrâneas, porões, locais com acúmulo de material orgânico e áreas de serviço, enquanto a Blattella germânica se encontra em cozinhas, depósitos de alimentos, embalagens, fornos, estufas, geladeiras, conduítes.

 Pulgas.

As espécies mais conhecidas são: Pulex irritans (pulga do homem), Cetenocephalides felis (pulga de gato), Cetenocephalides canis (pulga de cachorro, Dipydium caninum (hospedeira intermediária da lombriga intestinal canina), Xenopsylla cheopis (pulga de ratos) e Echidnophaga gallinacea (pulga da galinha)).

Várias gerações dividem o mesmo espaço. Vivem normalmente em ambiente empoeirado, o que facilita sua proliferação, já que para 5 pulgas no animal 95 se encontram no ambiente, porém na fase larval são comumente encontradas em áreas de umidade elevada.

 Moscas.

Pertencem a ordem Díptera, são as mais encontrados em todo o mundo. As mais conhecidas como pragas urbanas são: Musa domestica (mosca comum), Stormoxys calcitrans (mosca dos estábulos), Phania spp (mosca das latrinas) e Anastrepha spp, esta compete diretamente com o homem por alimento e é causadora de danos no processo produtivo. Há também aquelas que se alimentam de cadáveres e ali fazem a postura de ovos são as Sarcofagídeos e as Califorídeos, que vivem no lixo, mas preferem carne e seus derivados. São encontradas pousadas no chão, paredes, tetos e folhas de plantas, a noite repousam sobre fios elétricos e arames.

 Mosquitos.

Encontrados com freqüência em regiões tropicais e subtropicais. Existem aproximadamente 3.600 espécies, distribuídas em 40 gêneros, variando suas denominações em: pernilongos, muriçocas, borrachudos e puins. São disceminadores de patologias graves como malária (causada pelo Anopheles spp), dengue (causada pelo Aedes sp) e leishmaniose (causada pelo Flebotomo spp). As modificações feitas pelo homem no meio ambiente fazem com que haja uma adaptação, promovendo seu crescimento populacional. Seu hábito alimentar varia de acordo com as espécies, sendo a maior incidência no período diurno. Alimentam-se também de néctar de flores.

 Cuplins.

Presentes em todo o mundo, com maior incidência nos trópicos.Pertencentes da ordem dos isoptera, suas colônias são formadas por milhões de indivíduos, tendo sua estrutura social formada por reis, rainhas, operárias, soldados e alados,dividindo as funções de proteção, trabalho e reprodução. Constroem pequenos ninhos de acordo com suas necessidades. Essas colônias podem causar rapidamente danos estruturais irreversíveis em edificações urbanas, danos esses não só em madeiramento, mas também em sistemas elétricos e materiais a base de celulose. Encontramos mais comumente: Coptotermes havilandi, Nasutilermes spp, Heterotermes tenuis, Criptotermes brecis, Criptotermes havilandi e Criptotermes dudleyi.

 Piolhos.

Pertencentes da ordem Anoplura.Também conhecidos como piolhos sugadores, seus ovos são chamados popularmente de lêndea. Cabelos oleosos dificultam a fixação dos ovos nos fios, feitas com maior incidência próximo ao couro cabeludo, região da nuca e próximo as orelhas. Não são transmissores de doenças, porém causam grande desconforto, principalmente em crianças, seu maior alvo.

 Formigas urbanas.

No mundo existem aproximadamente entre 18.000 e 20.000 espécies, sendo que no Brasil são encontradas 2.000, destas, 30 espécies são consideradas pragas urbanas causadoras de danos que vão de estragos em estruturas de edificações às patologias.Têm comportamento social e são dependentes do homem para facilitar sua migração e obter alimentação.Vivem em colônias ,onde as operárias adultas são responsáveis pelas atividades externas ao ninho, como captação de alimento e água. As operárias também acompanham a rainha fecundada em busca de um novo local para a construção de novas colônias. A grande diversidade de espécies facilita a construção de ninhos em locais variados, como solo, madeira, pedras, e árvores doentes entre outros. Dentre as espécies mais encontradas, podemos