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Por:   •  26/10/2014  •  12.985 Palavras (52 Páginas)  •  460 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONIA

HISTÓRICO DO ENSINO DA ARTE NO BRASIL

Erotides Rodrigues Miranda

Ruth Tiago de Souza

Ji-Paraná, 18 de outubro de 2013

INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo, mostrar como surgiu a história da arte no Brasil. Fala também sobre biografias e obras de alguns artistas brasileiros e estrangeiros. Nos mostra que a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) deixa claro a importância da arte como disciplina obrigatória na educação básica. Atualmente a Arte é entendida como algo vem ajudar a criança no seu desenvolvimento cognitivo, não só em artes, mas em outras disciplinas inclusive cálculos matemáticos.

Portanto é fundamental que o professor discuta seus instrumentos, métodos e procedimentos de avaliação junto com a equipe da escola, pois o mesmo, precisa ser avaliado sobre as avaliações que realiza, pois a prática pedagógica é social, de equipe de trabalho da escola e da rede educacional como um todo.

HISTÓRICO DO ENSINO DA ARTE NO BRASIL

A Arte Brasileira mostrou seu fascínio pela cultura Europeia o que fez reunir expressivo conjunto de pinturas, desenhos e gravuras. Mesmo sob influências externas, os artistas conseguiram formular expressões tipicamente brasileiras. Essas concepções constituíram-se em práticas iniciais do ensino da Arte. A influência estrangeira iniciou-se com a colonização do Brasil por Portugal e se intensificou com a chegada da família Real. Observa-se, que a música foi utilizada como instrumento no processo de catequese, o qual se deu a partir da utilização do Canto Gregoriano.

Nesse período em decorrência das idéias advindas do neoliberalismo americano e do positivismo francês no final do Séc. XIX, o ensino da Arte no Brasil passou a ser visto como a possibilidade de preparação para a indústria. Com isso, o desenvolvimento econômico resultante da Revolução Industrial e a abolição da escravatura provocaram uma acentuada valorização do trabalho manual. O início do século foi marcado, por um lado, pelas influências liberais, que entendiam o ensino do desenho como linguagem técnica e por outro, pelo positivismo, que o entendia como preparo para a linguagem científica.

A partir de 1920, foram introduzidas idéias e técnicas pedagógicas americanas: a criança era vista como pessoa com características próprias. A postura pedagógica era a da livre expressão, dando grande ênfase ao espontaneísmo infantil. Entretanto, por questões políticas, esse movimento foi se desfazendo.

Ainda no final da década iniciada em 1940, surgiu no Brasil o Movimento das Escolinhas de Arte no Brasil idealizado por Augusto Rodrigues (1913 - 1993), iniciado nos corredores da Biblioteca Castro Alves a finalidade desse movimento era a de desenvolver a capacidade criadora da criança, visando ao seu desenvolvimento estético. Já no início da década de 1950, sob a influência da modernização do teatro brasileiro, foi criada a Escola de Arte Dramática ( EAD) em São Paulo sob a coordenação de Alfredo Mesquita e passou, ao longo de mais de meio século de existência. Ainda sob essa influência, em 1971, com a Lei 5692, o ensino de Arte em todo o território nacional passou a ser obrigatório, apesar de não haver uma escola superior que formasse o profissional para ministrar a disciplina. Os únicos professores de Arte existentes eram aqueles formados pelas Escolinhas de Arte que tinham como característica a formação polivalente do professor, capacitando– o a ministrar aulas de artes plásticas, artes cênicas, desenho e música.

Em 1988, uma nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação discutida na Câmara e no Senado, ora contemplando, ora excluindo o ensino da Arte enquanto disciplina obrigatória, o que demandou movimentos dos professores no sentido de demonstrar aos parlamentares que, o ensino de Arte é investigação dos modos como se aprende Arte nas escolas, nos museus, nas ruas, nas universidades etc. Na década iniciada em 1990, a permanência ou a obrigatoriedade da disciplina tornou–se, outra vez, polêmica nacional, nos trâmites da LDB. Devido ao intenso movimento dos professores, de norte a sul do país, visando a mostrar que arte é conhecimento e que possui um campo teórico específico, conquistou–se a inclusão, no corpo de lei, da obrigatoriedade da disciplina em níveis de ensino.

Houve um grande avanço em termos teórico–metodológicos em se tratando do ensino de Arte. De um lado, uma que trata de estética do cotidiano, como forma de melhor apreensão da realidade por meio da alfabetização estática, de outro lado, uma postura pedagógico cultural, na qual a leitura, a produção artística e a contextualização que fundamentam a compreensão histórico-cultural dos alunos. O mundo da arte é compreendida como patrimônio cultural da humanidade. Como expressão criativa faz ver a visão, falar a linguagem, ouvir a audição, sentir nas mãos. A arte é a essência da realidade, amortecida e esquecida em nossa existência cotidiana. As cores, formas, massa, gestos, sons, palavras nos fazem conhecer nosso próprio mundo.

TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS NA EDUCAÇÃO EM ARTE

As tendências pedagógicas se dividem em duas. Sendo elas liberais e progressistas. De acordo com cada situação, usa-se uma tendência mais adequada. Observa-se que hoje, na prática docente, há uma mistura dessas tendências, deve-se ter em mente que uma tendência não substitui totalmente a anterior, mas ambas são utilizadas na prática escolar.

A tendências Liberais sustenta a ideia de que o aluno deve ser preparado para papéis sociais de acordo com as suas aptidões e cultura individual.

Tradicional - Foi a primeira a ser instituída no Brasil por motivos históricos. Nesta tendência o professor é a figura central e o aluno é um receptor passivo dos conhecimentos considerados como verdades absolutas. Há repetição de exercícios com exigência de memorização.

Renovadora Progressiva - Esta foi a próxima tendência a aparecer no cenário da educação brasileira, considerando o aluno um ser ativo

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