RCP NO TRAUMA
Trabalho Universitário: RCP NO TRAUMA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: JAQUEGOMES • 28/9/2013 • 666 Palavras (3 Páginas) • 1.266 Visualizações
PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA (PCR) E RESSUSCITAÇÃO CARDIO-PULMONAR (RCP) NO TRAUMA
A parada cardíaca - PC - pode ser definida como uma situação em que o débito cardíaco (DC) é inadequado para manter a vida, ou então, em que não se consegue palpar o pulso, medir a pressão arterial (PA) e, quando associada a respiratória, não se observa atividade motora respiratória voluntária.
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Introdução
Com a implantação do Sistema Integrado de Atendimento ao Traumatizado houve uma melhora na fase pré-hospitalar, tornando o transporte rápido de pacientes uma rotina. Assim os serviços de emergência passaram a receber pacientes ainda vivos gravemente feridos, que antes não sobreviveriam até chegar ao hospital. Para melhorar a sobrevida destes pacientes é necessária uma rápida avaliação e início simultâneo de procedimentos preconizados pelo A.C.L.S. e A.T.L.S.. Salienta-se que a RCP é sempre indicada pois trabalhos demonstram que pacientes politraumatizados que dão entrada em P.S. pós RCP possuem melhor sobrevida que outros que não receberam RCP.
A RCP no paciente politraumatizado merece destaque especial, uma vez que muitas intervenções cirúrgicas fazem parte de manobras de ressuscitação e apresentam peculiaridades que diferem das causas primárias de PC. Pacientes politraumatizados em PC e com hipovolemia apresentam com mais freqüência uma dissociação eletro-mecânica
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classificação
Pode-se classificar a PCR pós trauma tomando-se como parâmetros sinais vitais e sinais de vida.
·sinais vitais:
→ PA
→ movimentos respiratórios voluntários
·sinais de vida:
→ reatividade pupilar luminosa
→ movimento ocular involuntário
→ movimento respiratório agônico
→ reflexo de deglutição
→ atividade motora involuntária
→ atividade elétrica cardíaca
A PCR pós trauma é classificada em mortal, fatal e agônica conforme a ausência de sinais vitais e sinais de vida. A utilização dessa classificação é útil para estabelecer o prognóstico e auxilia na tomada da decisão para dar início à ressuscitação.
Sinais vitais
sinais de vida
sobrevida
mortal (grau 1)
Ausentes
ausentes
0,3%
fatal (grau 2)
Ausentes
presentes
14,6%
agônica (grau 3)
Pulso filiforme, sem PA
presentes
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