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RELATÓRIO SOBRE VIDRARIAS DE LABORATÓRIO E OBSERVAÇÃO DO MENISCO

Por:   •  20/1/2021  •  Relatório de pesquisa  •  1.689 Palavras (7 Páginas)  •  662 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ - UESPI

CAMPUS HERÓIS DO JENIPAPO

CURSO: LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL E ORGÂNICA

PROFESSOR (A): Dra. THAÍS YUMI SHINYA

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA DE VIDRARIAS E MENISCO

CAMPO MAIOR – PI

2019

  1. INTRODUÇÃO

        Para Berezuk e Inada (2010), as aulas práticas são essenciais para o aprendizado proveitoso em cursos como a Ciência e a Biologia, por exemplo, já que é o único momento em que o discente manuseia e utiliza os materiais e vidrarias do laboratório e entendem fenômenos que não são capazes de entender somente com a teoria.

        Um grande recurso que facilita a construção dos conceitos de Química, além da compreensão e correlação entre os diversos conteúdos das ciências, é a experimentação, em que é possível vivenciar e observar na prática esses conhecimentos. Mas antes de realizar experimentos no laboratório de Química, é preciso primeiro saber qual é a finalidade de cada uma das vidrarias de laboratório e como utilizá-las (FOGAÇA, 2014).

        No ensino de ciências, a experimentação pode ser uma estratégia eficiente para a criação de problemas reais que permitem a contextualização e o estímulo de questionamentos de investigação (GUIMARÃES, 2009).

        As aulas práticas em laboratório tem suma importância na formação acadêmicas dos discente, é um método bastante eficiente para o aprendizado, assim afirma Freitas (2016, p.2) “Para que possa haver aprendizagem é necessário que haja todo um processo de assimilação onde o aluno com a orientação do professor passa a compreender, refletir e aplicar conhecimentos obtidos”.

        Quando realizadas, as aulas práticas de laboratório auxiliam no aprendizado e na familiarização com o ambiente de pesquisa, intensifica a noção de investigação e busca de resultados dos alunos. Nessa aula foram abordadas as diversas vidrarias usadas em laboratório, assim como seus usos e aplicação na prática do menisco.

        Essa aula realizada no laboratório de estudos, proporcionou um maior conhecimento de cada vidraria usada nessa aula e de qual forma elas devem ser manuseadas . Foi observado o cuidado que se deve ter ao utilizar cada uma delas e os riscos que a mesma oferece ao ser usada de forma incorreta.

Como destacam Fernandes e Martins (2008, p. 1), o uso correto das vidrarias, assim como a limpeza, calibração e verificação são essenciais para garantir que os instrumentos de medidas funcionarão da forma correta e para evitar erros nas medidas. Os autores ainda alertam que “a vidraria volumétrica, normalmente confeccionada em vidro de borossilicato, vidro alcalino ou neutro, pode sofrer desgaste devido ao uso constante”, correndo o risco de ocasionar acidentes no laboratório.

Os principais tipos de vidrarias utilizadas para medidas de volume, de acordo com SKOOG et al. (2006), são as pipetas, buretas e os fracos volumétricos. Segundo Andrade (2011), o uso correto dos equipamentos usados em laboratórios é essencial para a confiabilidade dos resultados de qualquer análise química.

A parte superior “de um líquido confinado em um tubo estreito exibe uma curvatura característica, ou menisco” (SKOOG et al, 2006, p. 40). De acordo com Nicésio (2014), o menisco é uma curva formada na parte superior de um líquido tendo relação direta com o recipiente em que o líquido está inserido, podendo ser côncavo ou convexo.

Segundo Nicésio (2014), um menisco côncavo (água e vidro) ocorre quando as moléculas do líquido são mais fortemente  atraídas pelas moléculas do recipiente (força de adesão) do que pelas próprias. Um menisco convexo (mercúrio em vidro) é produzido quando as moléculas do líquido são mais fortemente atraídas pelas outras de mesma origem (força de coesão) do que pelas moléculas do recipiente.

Ainda sobre as definições de menisco, Batista, Filipe, Lourenço (2006, p.2) afirmam que “o menisco consiste na interface entre o ar e o liquido a ser medido”, além disso, os autores afirmam que a leitura do menisco é uma etapa importante na medição dos reagentes e deve ser realizada da forma correta para evitar erros de leitura dos volumes.

Um desses erros, é o que SKOOG et al (2006), chama de “paralaxe”, que consiste na mudança aparente do nível de um líquido, ocorrendo sempre que o observador muda sua posição. A paralaxe ocorre quando um objeto pode ser visto em uma posição diferente do seu ângulo correto.

 O presente relatório tem como objetivo relatar sobre as principais vidrarias utilizadas em laboratório, assim como a importância da compreensão e leitura correta do menisco.

 

2. OBJETIVO

- Testar as vidrarias apresentadas em sala de aula.

- Visualizar o menisco.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

 Materiais e reagentes

- Água;

- Óleo;

- Argola ;

- Balão volumétrico;

- Béquer;

- Erlenmeyer;

- Pisseta graduada;

- Proveta;

- Funil de decantação;

- Suporte universal;

- Bureta graduada;

- Garra;

- Pipeta.

Metodologia

A aula prática de vidrarias foi realizada no laboratório de aulas práticas da Universidade Estadual do Piauí – Campus Heróis do Jenipapo, com o auxílio da professora Dra. Thais Yumi Shinya da disciplina de Química Geral e Orgânica.

A prática foi dividida em três procedimentos:

I PROCEDIMENTO ( Medidas de volume)

Foi utilizada uma pisseta graduada contendo água, em seguida mediu-se 100 ml do mesmo em um balão volumétrico, observando o menisco.

Depois as 100 ml de água que se encontravam no balão volumétrico foi transferida e medida  em um béquer, logo depois no frasco de Erlenmeyer e por último em uma proveta.

II PROCEDIMENTO (Realizando uma decantação)

Através da pisseta, mediu-se no béquer 20 ml de água com azul e em outro béquer aferiu-se 20 ml de óleo. As duas substâncias foram inseridas no mesmo funil de decantação, logo retirou-se  o funil da argola e agitaram-se até as duas substâncias se fundirem. Depois o funil foi encaixado novamente a argola e esperou- se alguns minutos até a decantação ocorrer. Após a separação dos líquidos, abriu-se a

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