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Regulação Da Pressão Arterial

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Por:   •  20/11/2014  •  1.462 Palavras (6 Páginas)  •  657 Visualizações

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Mecanismos de regulação da pressão arterial:

Os mecanismos de regulação da pressão arterial a longo prazo são mecanismos

hormonais e fundamentalmente ligados à volemia. Os mecanismos a curto prazo estão

diretamente ligados a reflexos neurais, que modificam as variáveis hemodinâmicas que

determinam a pressão, então o órgão-alvo nesse caso é o próprio coração.

Os mecanismos a longo prazo têm ação direta na volemia, então o órgão-alvo

normalmente é o rim, o responsável pela regulação da perda hídrica. O sistema renal não

é capaz de corrigir volemia.

É necessário formar urina por 2 razões: eliminar ácidos e excretas do

metabolismo. Então, se é necessário produzir urina, não tem como o rim reverter uma

hipovolemia, o que ele pode fazer é diminuir a velocidade de perda.

O único mecanismo natural capaz de reverter volemia é o mecanismo da

sede. A sede é uma expressão comportamental do mecanismo de regulação volêmica e,

portanto do controle da pressão arterial a longo prazo, do controle da osmolaridade e

intrinsecamente ligado ao controle da volemia.

Uma substância muito potente na estimulação da sede é a angiotensina II, que

estimula, no hipotálamo, a sensação de sede.

Os mecanismos de curto prazo

• Os barorreceptores

• A renina

Os barorreceptores

Os mecanismos de curto e longo prazo atuam simultaneamente. O mecanismo a

curto prazo regula imediatamente – se ele for suficiente para corrigir o problema, o

reflexo endócrino é menos estimulado, tendo este uma ação menos exuberante. Mas em

uma hipovolemia, há todos os estímulos hormonais a longo prazo (minutos e horas) que

irão corrigir a volemia.

1Sistema Renal Regulação da Volemia e Hipertensão Arterial

Em um sangramento, a tendência é que a pressão arterial diminua. Ao diminuir a

pressão arterial, os mecanismos a curto prazo agem – os barorreceptores irão enviar

menos sinais inibitórios centrais, provocando aumento da atividade simpática, aumento

da freqüência cardíaca (inotropismo), vasoconstrição periférica. Simultaneamente, há

efeito desse aumento da atividade simpática na mácula densa, na verdade, na parede das

células justaglomerulares, estimulando secreção de renina. Além disso, a hipoperfusão

renal também tem efeito potente sobre a secreção de renina; tanto diretamente, mas

também pela atividade neural, nos receptores β2 nas paredes justaglomerulares, as quais

captam a noradrenalina, estimulando a secreção de renina.

A renina

A renina é uma enzima, que converte angiotensinogênio (que vem do fígado) em

angiotensina I, por clivagem de 2 aminoácidos terminais. A angiotensina I é uma

substância instável, porque, no endotélio pulmonar, existe uma enzima à qual a

angiotensina I se liga, a chamada enzima conversora de angiotensina (ECA) ou

cininase II. Essa enzima, além de converter angiotensina I em angiotensina II, também

degrada a bradicinina. Então uma droga que iniba essa enzima pode tanto inibir a síntese

de angiotensina II, quanto inibir a degradação de bradicinina, que é um vasodilatador.

Então, a ação dessa enzima, da ECA, é produzir uma substância extremamente

vasoconstritora (a 2º mais, perdendo apenas para a endotelina I) e, ao mesmo tempo,

degradar um vasodilatador, que é a bradicinina. Logo, há um efeito vasoconstritor global

muito potente.

Mecanismos de longo prazo

• A aldosterona

• O hormônio antidiurético (ADH) ou vasopressina

• Fatores desencadeantes do mecanismo da sede

A aldosterona

A angiotensina II faz vasoconstrição, colaborando para o mecanismo ligado ao

controle de curto prazo, que é a regulação hemodinâmica. Outro efeito da angiotensina

II muito importante é estimular o córtex da adrenal secretar aldosterona. O efeito da

aldosterona acontece no tubo contornado distal. O tubo proximal tem pouca regulação,

2Sistema Renal Regulação da Volemia e Hipertensão Arterial

está envolvido com grandes reabsorções de volume isosmótico, como se fosse um filtro.

A regulação fica para os segmentos finais. Por exemplo, reabsorção de sódio (que cria um

gradiente osmótico) e água no túbulo contornado distal.

O hormônio antidiurético (ADH) ou vasopressina

Existem osmorreceptores no hipotálamo que secretam ADH, que desce até a

neurohipófise, e cai na circulação. O ADH tem o papel específico de, no tubo contornado

distal e no tubo coletor, aumentar a expressão de aquaporinas, canais de água,

estimulando a

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