Reino Vegetal Ou Reino Plantae
Trabalho Escolar: Reino Vegetal Ou Reino Plantae. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: xu.belinha • 14/9/2014 • 3.919 Palavras (16 Páginas) • 959 Visualizações
Reino Vegetal ou Reino Plantae
Inclui seres pluricelulares fotossintetizantes, eucarióticas com tecidos organizados. A nutrição é autotrófica fotossintetizante. A reprodução típica ocorre por ciclos alternatesd haplóides e diplóides. Esse reino inclui os vegetais normalmente encontrados no ambiente terrestre: briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas.
As Briófitas
As briófitas (divisão Bryophyta) são pequenos vegetais que crescem sobre solo úmido, pedras ou troncos de árvores e, às vezes, na água doce. Os musgos constituem sues pricipais representantes.
Da mesma forma que os vegetais superiores e as clorofíceas, possuem clorofilas a e b, carotenóides, amido e celulose. Frequentemente têm dimensões inferiores a dois centímetros, mas algumas podem chegar a trinta centímetros.
A planta propriamente dita, isto é o indivíduo maior, de vida independente e duradoura, é o gametófito (n), que apresenta estruturas semelhantes à raiz, ao caule e às folhas. No entanto, as briófitas são avasculares, ou seja, sem condutores de seiva. Por isto, é mais correto chamar essas estruturas de rizóides, caulóides e filóides.
No gametófito, encontramos também órgãos responsáveis pela produção de gametas: o anterídico e o arquegônio. Esses órgãos reprodutores são chamados gametângios.O anterídio produz gametas masculinos, chamados anterozóides, o arquegôno produz o gameta feminino, de nome oosfera.
O esporófito (2n), menos desenvolvido e temporário, cresce sobre o gametófito e depende dele para a sua nutrição. No esporófito existem células que sofrem meiose, produzindo esporos.
O pequeno porte dessas plantas é consequência da falta não só de estruturas rígias de sustentação, mas também de um sistema de condução de seiva.
Reprodução
Muitas briófitas apresentam uma reprodução assexuada, à custa de gemas ou propágulos pequenos pedaços de plantas que se soltam, são levados pela água e originam novas plantas. O ciclo repodutivo é haplodiplobiôntico, como o ciclo dos musgos, que citamos como exemplo.
Na maioria dos musgos, o sexo é separado: cada gametófito possui apenas anterídios ou apenas arquegônios.
O anterozóide chega até o arquegônio nadando em uma película de água da chuva ou de orvalho, ou através dos respingos de gotas de chuva. Ao alcançar o arquegônio, os anterozóides nadam até a oosfera, ocorrendo então a fecundação. Após a fecundação, o zigoto sofre mitoses, originando um embrião que permanece protegido no arquegônio.
O embrião se desenvolve por mitoses, formando um esporófito diplóide, que possui uma haste e uma dilatação na extremidade, a cápsula. A cápsula é um esporângio, isto é, um órgão no qual se dá a produção de esporos .
Dentro do esporângio há células, chamadas céluas-mães dos esporos, que sofrem meiose, originando esporos que iniciam a fase haplóide. Esses esporos são libertados e, em seguida, arrastados pelo vento, germinando a distância.
A germinação do esporo leva à formação de um novo gametófito, fechando o ciclo. O esporo, ao germinar, dá origem a um filamento de células, o protema. O protema emite algumas ramificações que penetram no solo, formando rizóides, enquanto outras ramificações mais complexas vão dar origem aos pés de musgos (gametófitos).
Classificação
Além da classe Musci, à qual pertencem os musgos, as briófitas são divididas em mais duas classes:
Hepaticae (hepáticas) - O nome dessa classe deve-se à forma de fígado do gametófito.As hepáicas mais conhecidas pertencem ao gênero e sombreados. O gametângio fica na ponta de estruturas chamadas gemetóforos.
Há gemetófitos com gemetóforos masculinos, os anteriodióforos, portadores de anterídios, e gametófitos com gemetóforos femininos, os arquegonióforos, portadores de arquegônios.
Anthocerotae (antóceros) - Podem ser exemplificados pelo gênero Anthoceros. O gametófito é folhoso, arredondado, multilobado, com cerca de dois centímetros e preso ao substrato por rizóides. Ao contrário da Marchantia, os gametângios (anterídios e arquegônios) dos antóceros estão mergulhados nos tecidos do gemtófito. Vários esporófitos são formados no mesmo pé após a fecundação, possuindo uma base e um esporângio alongado, produtor de esporos.
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Pteridófitas
Ao contrário dos musgos e das algas, as pteridófitas são vegetais vasculares, isto é, possuem vasos condutores de seiva. A presença desse vasos caracteriza os vegetais traqueófitos, representados pelas pteridófitas, gimnospermas e angiospermas, que já apresentam raíz, caule e folhas.
Usaremos como referência de pteridófitas o grupo das filicíneas, como as samambaias e as avencas, que vivem em ambiente úmido.
A planta propriamente dita (a fase duradoura) é o esporófito. Possui folhas grandes (frondes), geralmente divididas em folíolos; as folhas jovens ficam enroladas e são chamadas de báculos. De modo geral, a folha é a única parte visível da planta, pois o caule é subterrâneo ou fica rente ao solo, com crescimento horizontal. Este tipo de caule, que lembra uma raíz, é chamado rizoma.
O esporófito possui esporângios, produtores de esporos que se agrupam em estruturas chamadas soros. Estes distribuem-se na face inferior ou na borda dos folí
O gametófito prótalo, é bem menos desenvolvido que o esporófito e, na maioria das espécies, é hermafrodita ou monóico, isto é possui, ao mesmo tempo, anterídios e arquegônios
Reprodução
Além da reprodução assexuada por fragmentação, as pteridófitas apresentam um ciclo haplodiplobiôntico típico. Usaremos com exemplo o ciclo de uma samabaia.
No interior dos esporângios, são produzidos esporos por meiose.
Os esporos são levados pelo vento, germinando ao encontrar substrato suficientemente úmido, formando o gemetófito ou prótalo.
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