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Relatorio de morfosiologia vegetal comparada

Por:   •  26/10/2016  •  Relatório de pesquisa  •  1.502 Palavras (7 Páginas)  •  451 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CAMPOS UNIVERSITÁRIO DO MARAJÓ – SOURE
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

SILVIA DE PAULA

VALDIR CANTUÁRIO

RELATÓRIO DE MUDAS DE FEIJÕES

OBSERVAÇÃO EM DIFERENTES SUBSTRATOS, LUMINOSIDADE E UMIDADE. REALIZADO NO LABORATÓRIO DE BOTÂNICA NO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO MARAJÓ-SOURE-PA

Soure – PA

2016

SILVIA DE PAULA

VALDIR CANTUÁRIO

RELATÓRIO DE MUDAS DE FEIJÕES

OBSERVAÇÃO EM DIFERENTES SUBSTRATOS, LUMINOSIDADE E UMIDADE. REALIZADO NO LABORATÓRIO DE BOTÂNICA NO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO MARAJÓ-SOURE-PA

Relatório apresentado na disciplina de Morfofisiologia Vegetal Comparada 2 como requisito de avaliação. Curso de licenciatura em Ciências Biológicas. Prof. Dra. Cinthya Arruda.

Soure – PA

2016

RESUMO:

Os grãos são potenciais biológicos com relevantes valores nutricionais para uma grande variedade de organismos autótrofos, que os inclui diretamente em suas dietas alimentares. O grão utilizado neste experimento foi de feijão do tipo carioca. Este experimento foi realizado com o objetivo de observar e estimar o tempo de germinação e desenvolvimento do feijão, tendo como perspectiva obter diferentes tempos de germinação e desenvolvimento dentre a espécie testada. O processo de experimentação teve duração de 15 dias, e foram monitorados quatro diferentes tipos de substrato, além de duas amostras expostas a muita luminosidade e outras duas amostras a pouca luminosidade, assim como duas amostras em condição de muita água e outras duas com pouca água. Ao término do experimento apenas a unidade que ficou exposta diretamente ao sol, não germinou.


INTRODUÇÃO:

A germinação, em um sentido amplo, é o conjunto de processos associados à fase inicial do desenvolvimento de uma estrutura reprodutiva, podendo ser uma semente, esporo ou gema. Porém, o conceito tradicional da palavra é aplicado ao crescimento do embrião – particularmente do eixo radicular – em sementes maduras de espermatófitos (Kerbauy, 2004). De acordo com pesquisas realizadas, o componente fisiológico pode ser influenciado pelo ambiente em que as sementes se formam (Vieira et al .,1993). 

 O início da germinação ocorre com a entrada de água na semente após sua liberação no meio, em um processo denominado de embebição, que irá desencadear a ativação do metabolismo, interrompido ou diminuído ao final da fase de maturação quando o embrião ainda se encontrava na planta-mãe, culminando com o crescimento do eixo embrionário. Isto acontecerá, no entanto, se a semente for quiescente, que é aquela capaz de germinar quando exposta a condições adequadas de agua, temperatura, condições de maturação e composição de gases, variáveis de acordo com a espécie. Já uma semente classificada como dormente, não germinará mesmo em um ambiente considerado adequado, necessitando de estímulos ou fatores específicos para que a dormência seja quebrada e o processo tenha início (Kerbauy, 2004).

Outro membro da família Leguminosae de grande importância na alimentação da população brasileira, especialmente das classes menos favorecidas, é o feijão (Phaseolusvulgaris),

 Sendo também uma das principais culturas plantadas na entressafra em sistemas irrigados nas regiões central e sudeste do país, que tem contribuído para incrementar as lavouras em termos de produtividade e minimização de riscos climáticos (Barbosa Filho et al et al .,2001).

A princípio, uma semente requer de umidade para amolecer e provocar o rompimento da casca, permitindo a entrada de oxigênio direcionado às células embrionárias, iniciando o fenômeno de embebição. Por meio deste, a água que penetra na semente proporciona reações metabólicas que mobilizam as reservas energéticas contidas nos cotilédones ou endosperma, disponibilizando moléculas energéticas (os carboidratos) às células. 
Conforme o embrião se desenvolve, consumindo o endosperma, sua estrutura radicular emerge da semente, assumindo com o decorrer do tempo o suprimento do vegetal, absorvendo na região dos pelos absorventes, água e sais minerais. Em seguida surgindo um caulículo, possuindo gêmulas apicais, precursoras dos primórdios foliares. 
À medida que as folhas se formam, e passam a realizar fotossíntese, a reserva energética se esgota, com regressão do cotilédone.

OBJETIVOS:

Este trabalho tem como objetivo observar as condições necessárias para a germinação de sementes de feijões sob influência de fatores como: água, luminosidade e tipos de substratos.

Observar diferenças na germinação das sementes de feijões em diferentes condições: de substratos, umidade e luminosidade.

METODOLOGIA:

O cultivo dos grãos fora feito em 16 copos descartáveis de 200 Ml,32 sementes de feijão, fita crepe, pincel atômico e estilete, onde das 16 amostras 8 ficaram em substratos diferentes, sendo dois com barro, dois com areia, dois com algodão e dois em terra preta, e o restante da seguinte forma, dois na sombra, dois no sol, dois ficaram regados com muita água e os dois últimos com pouca água, sendo que cada um dos copos representou uma unidade amostral. Os oito últimos ficaram em estufa, sendo observado as 08:00, 12:00 e as 18:00 horas.

 RESULTADOS E DISCUSSÕES:

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Tabela de crescimento em dias

amostras

radícula

hipocólito

cotilédone

folhas

epicólito

DIAS

terra preta

2

4

4

4

5

areia

2

9

4

4

10

barro

3

8

4

10

10

algodão

2

4

4

4

8

sombra

2

4

4

4

5

pouca água

2

8

8

10

10

muita água

2

10

10

10

10

sol

2

 

 

 

 

[pic 4]

Concluímos que dentre os principais fatores que afetam a germinação pode-se citar: a luz, a temperaturas disponibilidade de água e o oxigênio.

Referente à sensibilidade luminosa, existe uma ampla variação nas respostas germinativas. No início do século XX foi descoberto que a germinação de algumas espécies era inibida pela luz, enquanto que em outras a germinação era promovida.

...

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