Relatório de Biologia Morfologia Comparada da Artrópodes
Por: thatixa • 26/1/2016 • Relatório de pesquisa • 1.394 Palavras (6 Páginas) • 623 Visualizações
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Relatório de Biologia
Morfologia Comparada da Artrópodes
Grupo: Evellyn Macedo, Laís Ribeiro, Miqueias Dias, Natalie Batista e Tayssa Farias
Turma: CAM 141
Professor(a): Luciana Duarte
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- Introdução:
Os artrópodes (filo Arthropoda) são o grupo de animais mais diversificado existente na Terra, possuindo o maior número de espécies descritas. Para cada 4 animais existentes, 3 são artrópodes. Trata-se de um grupo com enorme capacidade de adaptação aos diferentes ambientes, o que tem por consequência, representar mais de 70% das espécies animais conhecidas, incluindo animais como aranha, mosca, siri, lacraia, piolho-de-cobra, camarão, escorpião, abelha, entre inúmeros outros.
O nome do grupo vem de arthros = “articulação” e poda = “pés” ou “patas”, desta forma, os animais que o representam possuem as patas articuladas, característica que os diferencia dos demais invertebrados. As patas articuladas, por sinal, permitem que o animal possa realizar diversos movimentos diferentes, alguns bem definidos e elaborados. Além de uma locomoção eficiente, as patas articuladas também atribuem outras vantagens ao animal, pois auxiliam em sua defesa e, também, na captura de alimentos. Vale notar, no entanto, que os artrópodes, não possuem apenas patas articuladas, mas sim todas as suas extremidades, como as antenas e peças bucais. Seus membros inferiores são formados por partes que se articulam, ou seja, que se movimentam umas em relação às outras: seus pés se articulam com suas pernas, que se articulam também com suas coxas, que também se articulam com os ossos do quadril.
Além das patas articuladas, outra característica importante presente nestes animais é a presença do exoesqueleto, que, como o nome já diz, trata-se de uma espécie de esqueleto, externo ao corpo. O exoesqueleto é uma estrutura composta por sais de quitina (nos crustáceos, além da quitina, há também fosfato e carbonato de cálcio), que funciona como uma espécie de reforço, revestindo e protegendo o corpo dos animais de perigos externos e evitando que percam água.
Embora ofereça proteção, o exoesqueleto também limita o tamanho do animal, pois não acompanha o crescimento de seu corpo. Quando o exoesqueleto fica pequeno, ocorre a muda ou ecdise ‒ processo no qual o velho esqueleto é desprendido e substituído por um outro, maior. Durante o processo, as células da epiderme responsáveis pela produção do exoesqueleto secretam um novo esqueleto, embaixo do antigo. Em determinado momento, o antigo se racha, liberando o artrópode com seu novo esqueleto. Sendo muito flexível, o novo exoesqueleto se distende à medida que o corpo do animal se dilata, logo após a muda. Depois, o novo exoesqueleto do artrópode se enrijece e o animal para de crescer. Tal fenômeno ocorre várias vezes até que o animal atinja o tamanho adulto.
Já a respiração dos artrópodes acontece através da superfície corporal, de brânquias, traqueias ou pulmões laminares. A maioria dos animais tem um sistema de traqueias bastante eficiente, que também é capaz de limitar o tamanho destes seres vivos.
Os artrópodes possuem um tubo digestivo completo, com boca e ânus. A origem da boca é o blastóporo, um orifício embrionário primitivo, conferindo a eles a classificação de protostômios, ou seja, na sua fase embrionária originam primeiro a boca e, por último, o ânus. Alguns possuem uma moela muscular, responsável por triturar os alimentos.
Estes animais também possuem alto grau de cefalização. A maioria possui olhos, que variam em complexidade de acordo com a espécie. Enquanto uns são pequenos com alguns fotorreceptores, outros são grandes e formam imagens. Insetos e vários crustáceos possuem olhos compostos, formados por omatídeos, unidades cilíndricas que recebem luz. A imagem final depende do número de omatídeos estimulados. Tais animais formam uma imagem em mosaico, pois as imagens formadas são como peças colocadas junto às outras. Esses olhos compostos são uma grande vantagem para detectar movimento, possuem um amplo campo visual, visto que a córnea destes animais é bem convexa.
Quanto à reprodução, os artrópodes são, em sua maioria, dióicos (possui sexos separados) e muitos utilizam seus apêndices modificados para a cópula. A fecundação é interna em artrópodes terrestres, podendo ser externa nas aquáticas. O desenvolvimento pode ser direto ou indireto. A cópula e a fecundação variam muito de acordo com a espécie.
Os artrópodes são subdivididos em classes de acordo com alguns critérios, como a divisão do corpo e o número de apêndices apresentados (por exemplo: número de patas, antenas, etc.), e apresentam cinco classes, sendo elas: crustáceos, aracnídeos, quilópodes, diplópodes e insetos.
Com base nos conhecimentos acima, foi realizada uma aula experimental, que teve por objetivo a observação detalhada dos artrópodes, visando a identificação das estruturas corporais de diferentes animais pertencentes a este grupo.
- Materiais utilizados:
- Exemplares de artrópdes;
- Placas de Petri;
- Lupa estereoscópica;
- Procedimentos experimentais:
Foram utilizados quatro animais diferentes: aranha, libélula, gongolo e siri.
Primeiramente, observou-se o siri. O exemplar foi observado a olho nu, e foi possível observar algumas de suas estruturas externas, como: olhos, antenas, garras, carapaça, abdômen e patas, e assim, foi feito um desenho esquemático.
Posteriormente, observou-se uma aranha, a qual também fora observada a olho nu. Também foi possível identificar algumas estruturas, como: cefalotórax, abdômen, patas, pedipalpos, ânus e pedicelos. Desta forma, fez-se um desenho esquemático do animal.
O próximo exemplar a ser observado foi a libélula, a qual foi observada a olho nu e depois com o auxílio da lupa estereoscópica. Assim, foi possível observar e reconhecer algumas estruturas, como: antenas, tórax, abdômen, patas e olhos.
Por último, observamos o gongolo, primeiramente a olho nu e depois com o auxílio da lupa estereoscópica. Também identificou-se algumas estruturas presentes nele, como: antenas, gonópodes, tórax, labro e mandíbula.
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