Relatório de Fisiologia Animal - Ajustes fisiológicos
Por: Ana Carolina Paduki • 10/5/2018 • Relatório de pesquisa • 1.933 Palavras (8 Páginas) • 596 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO - OESTE
UNICENTRO / CEDETEG
Ana Carolina Paduki de Almeida
Bruno da Luz Eltchechem
Flávia Mendes Araújo
Marcella Ida Batista
Prisciely Daiane Ferreira
Relatório de Aula Prática da Disciplina de Fisiologia Animal
“Ajustes Fisiológicos”
Profª. Drª. Mônica Ceneviva Bastos
Guarapuava
2018
INTRODUÇÃO
Há muito se sabe dos benefícios de se realizar atividades e exercícios físicos. Então quais são as diversas consequências que podemos observar em nosso corpo logo após realizar uma atividade física? A prática destas atividades físicas tem a capacidade de estimular e movimentar nosso corpo não apenas externa, mas também internamente.
Durante o exercício, a musculatura vai ter como fonte de energia a glicose e o ATP (adenosina trifosfato) para que seja possível realizar os movimentos para a atividade física. A glicose é obtida da metabolização dos alimentos que ingerimos, e quando se tem um excedente desta glicose, ela e armazenada nos tecidos na forma de glicogênio. Entretanto nosso corpo têm pequenos espaços para armazenar o glicogênio e para criar mais ATP, o corpo vai precisa de mais oxigênio, isso explica o aumenta da respiração e do coração começar a bombear muito mais sangue para oxigenar os músculos,
quando não se têm oxigênio suficiente, o ácido láctico será formado no lugar do ATP este normalmente é liberado no organismo dentro de 30 a 60 minutos após o treino. Este ácido lático gera a dor muscular que sentimos depois de ter realizado muito esforço.
Durante um exercício físico a respiração se torna mais acelerada e fica mais pesada, porque o corpo pode precisar de até quinze vezes mais oxigênio quando está efetuando o exercício. A taxa de respiração vai aumentar até que os músculos que rodeiam os pulmões possam se expandir o máximo que for possível. Após este processo, o individuo alcança a capacidade máxima de utilização de oxigênio, que é recebe o nome de VO 2 máx. . Quanto maior for o VO 2 máx. mais resistência esta pessoa vai desenvolver.
Ao exercitar-se, a frequência cardíaca aumenta, para que possa fornecer mais sangue oxigenado que os músculos vão utilizar para a atividade. Quanto mais nos exercitamos mais eficiente será o bombeamento sanguíneo oferecido pelo coração durante um exercício, garantindo a possibilidade de realizar uma atividade física mais forte por mais tempo. O exercício físico estimula o crescimento de novos vasos sanguíneos, gerando a diminuição da pressão arterial.
Quando se praticando algum exercício, temos a liberação de vários hormônios que estimulam os movimentos intestinais, ocorre então uma aceleração no processo de condução do bolo alimentar pelo intestino e seguida da evacuação. Com isso, observamos o quanto a prática regular de exercícios garante de forma gradativa o aumento do metabolismo de um modo geral, incluindo a digestão. O fortalecimento da musculatura, sobretudo a abdominal, favorece a melhora do movimento.
Durante um exercício físico as células do cérebro começam a funcionar a um nível superior ao que funciona normalmente gerando a sensação de alerta e durante o exercício. Se a pratica esportiva for regular, o cérebro se adapta com este aumento frequente de sangue e se adapta ativando ou inibindo determinados genes. Estas mudanças estimulam o funcionamento das células cerebrais e protege contra doenças como: Alzheimer, Parkinson ou mesmo AVC (acidente vascular cerebral). A serotonina, neurotransmissor conhecido por regular o humor, também é ativada no cérebro durante o exercício físico.
METODOLOGIA
A aula prática de da disciplina de Fisiologia Animal, foi realizada no dia 6 de abril de 2018. A aula se deu no período noturno, no bloco de laboratórios de biologia, nas dependências do da Unicentro, campus CEDETEG. Dentre os materiais utilizados, se destacam:
- Tiras de teste de ph para saliva;
- Termômetro;
- Cronômetro;
- Roteiro.
A prática foi dividida em nove partes: realização de testes fisiológicos; atividade física; teste fisiológico imediato; repouso; teste fisiológico; atividade física vigorosa; teste fisiológico imediato; repouso; teste fisiológico;
Os testes fisiológicos buscavam medir: o pH da saliva (do sangue seria mais confiável, mas da saliva era mais viável), temperatura corporal, batimentos cardíacos por minuto; quantidade de expirações por minuto. Para medir o pH foi usado tiras de teste de ph, colocadas na boca por cerca de 30 segundos, e depois comparado às cores do verso da caixa da mesma. A temperatura corporal foi medida com um termômetro digital colocado na boca. Os batimentos cardíacos foram medidos a partir da pulsação da arteríola do pulso, fazendo a contagem durante 1 minuto. A respiração foi medida pela quantidade de expirações realizadas por minuto, para isso uma pessoa colocou o dorso da mão próximo ao nariz da outra e contava as expirações por 1 minuto.
Primeiramente foi realizado o teste fisiológico em dois integrantes do grupo, quais iriam realizar a atividade física, o resultado foi anotado, e ambos correram durante 5 minutos. Após esse tempo, imediatamente foi refeito o teste fisiológico e anotado o resultado, os dois integrantes, repousaram por 15 minutos, e após esse período foi refeito os testes fisiológicos e anotados os resultados. Posteriormente, foi realizado o teste físico vigoroso, onde os dois integrantes, brincaram de “pega-pega”, sendo que esta atividade física necessitou de muito mais energia que a anterior, porém o período foi apenas de 1 minuto. Passado esse minuto, o teste fisiológico foi refeito imediatamente, anotado os resultados, os mesmos repousaram novamente por 15 minutos e os testes fisiológicos foram refeitos pela última vez.
RESULTADOS E CONCLUSÕES
Mecanismos homeostáticos
Tabela com os dados dos alunos referente à aula prática.
BPM | FR | TºC | pH | |
Participantes | A - B | A - B | A - B | A - B |
Repouso 1 (R1) | 104 - 94 | 14 - 15 | 36,7 - 36,9 | 7 - 5,5 |
Após o exercício 1 (E1) | 127 - 120 | 29 - 33 | 35,1 - 35,7 | 7 - 8 |
Repouso 2 (R2) | 96 - 97 | 14 - 19 | 36,5 - 36,9 | 7 - 7 |
Após o exercício 2 (E2) | 127 - 135 | 29 - 45 | 36 - 36,5 | 7 - 7 |
Repouso 3 (R3) | 116 - 100 | 16 - 16 | 36,2 - 36,5 | 7 - 6,5 |
Tabela 01. Pulso radial (BPM), frequência respiratória (FR), temperatura corporal (T°C) e pH em relação aos participantes (A e B), seguindo a sequência de repouso inicial, após exercícios (longo), repouso 2 e exercícios (estressante) e repouso 3.
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