Relatório de Zoologia
Por: rafaelflorestal1 • 15/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.254 Palavras (6 Páginas) • 842 Visualizações
1.OBJETIVOS
- Objetivo geral
Construção de um insetario com dez ordens de insetos etiquetadas e um levantamento de mamíferos que habitam a Fazenda Agropecuária Verde Paraíso.
- Objetivo específico
Estudar e aprender mais sobre os mamíferos, coleópteras, hymenopteras e os demais insetos que habitam o local de pesquisa. Podendo assim aperfeiçoar técnicas de alfinetagem e conservação com os insetos coletados, e também obter mais conhecimento sobre os insetos bioindicadores, ou seja, aqueles que atestam a qualidade do ambiente.
2.INTRODUÇÃO
A aula de campo de Zoologia do Professor Mendelson foi realizada nos dias 17, 18, e 19 de outubro de 2009 na Fazenda Agropecuária Verde Paraíso, que fica na estrada F no município de Carlinda. Com o intuito de estudar os insetos e os mamíferos.
O levantamento de mamíferos que habitam a área foi realizado de quatro formas, com a visualização de animais, identificação de sons emitidos, vestígios encontrados e identificação das pegadas coletadas com gesso. Podendo ser feito também com a Câmera Track, que verificar os animais da mata tirando fotografias.
Com os coleópteras foram utilizadas armadilhas passivas como a rede de interceptação de vôo que foi colocada paralela a mata, com baldes de água misturadas com detergente, para evitar a fuga do inseto.
Na armadinha pit-fall também passiva, foi feito um buraco no solo e colocado nele uma garrafa pet cortada ao meio, com fezes humanas presas no meio através de arame para atrair os insetos rola-bosta.
No lençol entomológico que é de forma passiva, foi realizada a noite colocando uma lâmpada no centro de um lençol esticado, para que os insetos atraídos pela luz ficassem nele, facilitando a captura do mesmo.
Com as hymenoptera também foram utilizadas armadinhas passivas com garrafas pets, que possuíam atrativos químicos chamados eucaliptol em seu interior. Assim precisando de duas pessoas para armá-la para que a armadilha não perdesse a sua eficiência.
Já as lepidópteras e os demais insetos foram capturados de forma ativa, com o uso da rede entomológica no decorrer da área de coleta.
3.METODOLOGIA
No dia 17 de outubro de manhã o Marcos que era monitor dos grupos de mamíferos denominou o ponto zero, que foi a sede da fazenda. Em seguida saímos para fazer um levantamento de mamíferos que habitam a área de estudo.
Durante o caminho o Marcos relatou que o levantamento era muito importante para a Engenharia Florestal pelo fato de que muitos mamíferos fazem dispersão de sementes de mogno. Assim ele foi explicando sobre o local, como deveria ser feito o levantamento de mamíferos e quais seriam os materiais usados.
A 100 metros do ponto zero foi encontrado pegadas de cateto (Tayassu tajacu), o porco do mato da ordem artiodactyla. Logo em frente a 112 metros do ponto zero encontramos pegadas de anta (Tapirus terrestris).
A anta é o maior mamífero terrestre da fauna brasileira, podendo atingir até 2 metros de comprimento e mais de 1 metro de altura, chegando a pesar 300 quilogramas. Foi feita a coleta da pegada com gesso, que se localizava na beira do rio de mato fino.
Seguindo a trilha a 120 metros do ponto zero encontramos uma toca de tatu galinha (Dasypus novemcinctus) da ordem edentata, que quer dizer desdentado. A 200 metros do ponto zero localizamos pegadas de capivara (Hydrochoerus hydrochaeris) da ordem rodenthia, que se caracteriza por ter 2 dentes e ser roedor.
Pegadas de veado-mateiro (Mazama americana) da ordem artiodactyla e de tatu da ordem xenarta, vista 300 metros do ponto zero. Essas pegadas foram encontradas em mata ciliar de mato fino, área com bastante cipó e bem sombreada, sendo coletada somente a pegada de tatu porque a outra não estava em boas condições de coleta.
Encontramos pegadas de cutia da ordem rodenthia a 290 metros do ponto zero, e logo mais a frente cerca de 420 metros do ponto zero vimos uma toca de cutia.
No segundo ponto de coleta ficava 6 quilômetros ao norte da sede e a 1200 metros do Rio Teles Pires, área intermediaria de teca e mata nativa. Determinamos como ponto zero o ônibus, que se localizava no ponto de saída, ou seja, o fim da estrada.
Encontramos pegadas de porco do mato (Tayassu tajacu) a 400, 460 e 800 metros do ponto zero e duas trilha uma a 450 metros do ponto zero e outra a 920 metros. Foi feito a coleta das melhores pegas que encontramos. É fácil localizar o porco do mato pelo forte odor de sua urina.
No final do dia as pegadas coletadas foram recolhidas, limpadas e etiquetadas com os dados referentes ao animal e o lugar de coleta.
No dia 18 o Helmut que era monitor dos grupos de coleópteros, explicou como eram feitas as armadilhas e como se armava. No caso dos coleópteros utilizamos armadinhas passivas, ou seja, aquelas que não precisa ter a presença do coletor.
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