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Por:   •  8/5/2013  •  522 Palavras (3 Páginas)  •  1.137 Visualizações

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Antes da era da Internet e do comércio eletrônico, a informática tinha pouca importância no negócio real da empresa, atuava na retaguarda ou na melhoria de processos, mas muito dificilmente era um elemento de negócios; era um centro de custo e despesas, não gerando resultado operacional significativo. A globalização, as novas tecnologias e a velocidade das transformações no mercado de trabalho fazem com que o indivíduo tenha que aprender (ou pelo menos tentar) a lidar com situações totalmente novas e que são de fundamental importância para a realização dos seus sonhos para o futuro como ser humano e como trabalhador que constrói a si mesmo e toda sua realidade. Há ainda a premência da rápida adaptação às novas exigências do trabalho, para o qual algumas vezes sequer tem tempo para se preparar. Isto acaba causando no trabalhador um sofrimento e uma sensação de angústia diante de um futuro que se vislumbra aterrador, traduzido por Martins (1999 p. 53/54): “... o indivíduo enfrenta fatos totalmente novos, como a desqualificação de referenciais, a morte das utopias, dos sonhos, as novas exigências sociais como a meritocracia,

a exigência de competência no trabalho, dos quais não tem a menor idéia do que sejam, mas sofre suas conseqüências, a maior delas o desemprego, e via de conseqüência, a fome, a miséria, a violência (...) pela ausência ou mudança de valores.” A revolução que a internet trouxe ao mundo corporativo foi tão rápida e intensa que não seria exagero dizer que o capitalismo ficou diferente desde então. Além do surgimento das empresas “ponto com” inflando o mercado de ações e dos novos serviços criados, a rede acelerou as relações entre fornecedores, distribuidores, produtores, administradores e todos os integrantes da cadeia produtiva. Essas operações entre parceiros de negócios – chamadas de “business to business”, ou B2B – representaram, no ano passado, 80% de todas as transações feitas na rede e deram o tom de como as empresas funcionarão nos próximos anos.

A facilidade de comunicação e a economia de tempo trazidas pela internet incentivaram as corporações a se concentrarem nas suas atividades principais e a deixarem os demais processos para empresas menores. A cadeia de lanchonetes McDonald’s, por exemplo, terceirizou toda a produção e distribuição dos ingredientes de seus sanduíches. A americana Cisco, uma das maiores empresas de tecnologia do planeta, repassou para outras companhias até a montagem das máquinas que vende. Cada uma dessas organizações se transformou em redes gigantescas de pequenas e grandes empresas que dividem informações e controlam, juntas, pela internet, toda a produção. O resultado é uma flexibilidade, rapidez e economia de milhões de dólares em suas atividades. “Todos os tipos

de negócios podem ser aperfeiçoados com a internet, basta encontrar um modelo apropriado”, afirma Cid Torquato, diretor executivo da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico. Os bancos diminuem os gastos de suas operações em até 90% ao transferi-las para a rede. Até o governo saiu ganhando com a web: centralizou todas as compras da União em leilões eletrônicos, feitos pelo portal ComprasNet. Além de dar mais transparência às licitações, o sistema trouxe uma economia de 500 milhões em menos de dois anos.

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