Resenha Crítica Do Filme Germinal
Trabalho Universitário: Resenha Crítica Do Filme Germinal. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: manuzioliveira • 4/11/2014 • 736 Palavras (3 Páginas) • 3.353 Visualizações
Resenha crítica do filme Germinal:
O filme Germinal foi produzido pela França no ano de 1993, baseado no romance de Émile Édouard Charles Atoine Zola, de 1881 e dirigido por Claude Berri.
A história aborda os movimentos grevistas de um grupo de trabalhadores das minas de carvão contra a exploração de que são vítimas. Porém, ao se levantarem contra o sistema, eles passam a ser alvos da repressão das autoridades.
O filme inicia-se com Étienne Lantier, personagem interpretado por Renaud Pierre, que vai até a companhia de mineração para tentar conseguir um emprego. Chegando lá ele se depara com Vincent Maheu dit Bonnemort, representado pelo ator Jean Carmet, que tem 58 anos de idade, mas que por trabalhar na mina desde os 8, aparenta ser bem mais velho, pois seu estado de saúde é visivelmente debilitado, visto que foi exposto a condições de vida extremamente precárias. Em decorrência da morte de um dos trabalhadores da mina, Étienne, com a ajuda de Toussaint Maheu (um dos funcionários mais respeitados da companhia de mineração), interpretado por Gérard Depardieu, consegue um emprego na mina.
As condições de trabalho nas Companhias de mineração de carvão eram de intensa exploração. Todos os membros da família tinham que trabalhar, desde as crianças, até os idosos, pois só assim, com a junção de todos os salários, era possível conseguir o sustento de todos. A pobreza dos personagens é retratada com bastante clareza. Enquanto os operários sofriam de diversas formas para conseguir alcançar o mínimo para sobreviver; os ricos, capitalistas, proprietários das minas, tinham de tudo – alimento farto, moradia confortável e vida saudável.
Existiam várias Companhias de mineração na região, porém não se sabia ao certo quem eram os donos, já que estes não estavam preocupados com o que acontecia aos mineiros, estavam preocupados apenas com os seus lucros, e com as possibilidades de eventuais greves eclodirem, o que demonstra claramente a lógica capitalista da acumulação.
Os proletários já estavam cansados das condições desumanas nas quais estavam inseridos, seus salários eram extremamente baixos e o trabalho era degradante. Houve um desmoronamento na mina e Toussaint foi multado por não ter feito o escoramento direito, mesmo não tendo sido proporcionado a ele condições satisfatórias para a realização de um trabalho bem feito. Essa multa foi o estopim para o início da greve.
Estimulados por Étienne, os operários fizeram um fundo de reserva, cada um contribuindo da maneira que pôde para poderem ter forças para iniciar o movimento grevista. A greve então começa. Um dos trabalhadores tenta conversar com o diretor geral da Companhia sobre as reivindicações almejadas, porém ele não obtém êxito.
Enquanto isso, na Companhia de mineração vizinha o trabalho continuava firmemente até o momento em que um dos funcionários abraçou a causa dos grevistas, ampliando a quantidade de operários em greve. Entretanto, o diretor da Companhia vizinha descobre o líder de sua empresa e decide “trazê-lo para si” ofertando-lhe um cargo irrecusável: ser capataz. O líder vizinho aceita a oferta e juntamente com os outros trabalhadores abandona a causa grevista e volta a trabalhar normalmente. Com isso os grevistas vão até as minas que estão em funcionamento agridem os mineiros que continuaram
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